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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Protocolo dos sábios de Sião Partes 1 e 2

A Paz de Jesus Cristo seja com todos.
Não tive tempo de formatar a conteúdo...
Resumo:
O direito reside na força.
A liberdade é uma idéia.
O liberalismo.
O ouro.
A fé. A autonomia.
O despotismo do capital.
O inimigo interno.
A multidão.
A anarquia.
A política e a moral.
O direito do mais forte.
O poder judaico-maçônico é invencí-
vel.
O fim justifica os meios.
A multidão é cega.
O alfabeto político.
As discórdias dos partidos.
A forma de governo que melhor con-
duz ao nosso fim é a aristocracia.
As bebidas alcoólicas.
O classicismo.
A devassidão.
O princípio e as regras do governo Judaico
e franco-maçon.
O terror.
Liberdade. Igualdade. Fraternidade.
O princípio do governo dinástico.
A destruição dos privilégios da aristocracia
dos cristãos.
Cálculo psicológico.
Abstração da liberdade.
Removibilidade dos representantes do
povo.

ABANDONANDO toda e qualquer fraseologia, estudemos cada idéia em si
mesma e esclareçamos a situação com comparações e deduções.
Formularei, portanto, nosso sistema do nosso ponto de vista e do ponto de vista
dos cristãos.
É preciso ter em vista que os homens de maus instintos são mais numerosos
que os de bons instintos. Por isso se obtém melhores resultados governando os ho-
mens pela violência e o terror do que com discussões acadêmicas. Cada homem aspi-

Os Protocolos dos Sábios de Sião - 2 -
ra ao poder, cada qual, se pudesse, se tornaria ditador; ao mesmo tempo, poucos são os que não estão prontos a sacrificar o bem geral para conseguir o próprio bem.
Quem conteve as feras chamadas homens? Quem os guiou até agora? No princípio da ordem social, submeteram-se à força bruta e cega, e mais tarde, à lei, que é essa força mascarada. Concluo, pois, de acordo com a lei da natureza, que o direito reside na força (1).
A liberdade política é uma idéia e não uma realidade. É preciso saber aplicar es-sa idéia, quando for necessário atrair as massas populares ao seu partido com a isca duma idéia, se esse partido formou o desígnio de esmagar o partido que se acha no poder (nota: ex: Rev. Francesa). Esse problema torna-se fácil, se o adversário recebeu esse poder da idéia de liberdade, do que se chama liberalismo, e sacrifica um pouco de sua força a essa idéia. E eis onde aparecerá o triunfo de nossa teoria: as rédeas frouxas do poder serão logo tomadas, em virtude da lei da natureza, por outras mãos porque a força cega do povo não pode ficar um dia só sem guia, e o novo poder não faz mais do que tomar o lugar do antigo enfraquecido pelo liberalismo.
Nos dias que correm, o poder do ouro substituiu o poder dos governos liberais. Houve tempo em que a fé governou. A liberdade é irrealizável, porque ninguém sabe usar dela dentro de justa medida. Basta deixar algum tempo o povo governar-se a si mesmo para que logo essa autonomia se transforme em licença. Então, surgem dis-sensões que em breve se transformam em batalhas sociais, nas quais os Estados se consomem e em que sua grandeza se reduz a cinzas.
Se o Estado se esgota nas suas próprias convulsões ou se suas comoções intesti-nas o põem a mercê dos inimigos externos, pode ser considerado irremediavelmente perdido; caiu em nosso poder. O despotismo do capital, intacto entre nossas mãos, aparece-lhe como uma tábua de salvação, à qual, queira ou não queira, tem de se a-garrar para não ir ao fundo.
Aquele cuja alma liberal quiser considerar esses raciocínios como imorais, per-guntarei: se todo Estado tem dois inimigos, e se lhe é permitido, sem a menor pecha de imoralidade, empregar contra o inimigo externo todos os meios de luta, como, por exemplo, não lhe dar a conhecer seus planos de ataque ou defesa, surpreendê-lo à noite ou com forças superiores, porque essas mesmas medidas, usadas contra um i-nimigo pior, que arruinaria a ordem social e a propriedade, seriam ilícitas e imorais?
Um espírito equilibrado poderá esperar guiar com êxito as multidões por meio de exortações sensatas e pela persuasão, quando o campo está aberto à contradição, mesmo desarrazoada, mas que parece sedutora ao povo, que tudo compreende super-ficialmente? O homem quer sejam ou não da plebe, guiam-se exclusivamente por su-
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 3 -
as paixões mesquinhas, suas superstições, seus costumes, suas tradições e teorias sen-timentais: são escravos da divisão dos partidos que se opõem a qualquer harmonia razoável. Toda decisão da multidão depende duma maioria ocasional ou, pelo menos, superficial; na sua ignorância dos segredos políticos, a multidão toma resoluções ab-surdas; e uma espécie de anarquia arruína o governo.
A política nada tem de comum com a moral. O governo que se deixa guiar pela moral não é político, e, portanto, seu poder é frágil. Aquele que quer reinar deve re-correr à astúcia e à hipocrisia. As grandes qualidades populares - franqueza e hones-tidade - são vícios na política, porque derrubam mais os reis dos tronos do que o mais poderoso inimigo. Essas qualidades devem ser os atributos dos reinos cristãos e não nos devemos deixar absolutamente guiar por elas.
Nosso fim é possuir a força. A palavra "direito" é uma idéia abstrata que nada justifica. Essa palavra significa simplesmente isto: "Dai-me o que eu quero, a fim de que eu possa provar que sou mais forte do que vós". Onde começa o direito, onde a-caba?
Num Estado em que o poder está mal organizado, em que as leis e o governo se tornam impessoais por causa dos inúmeros direitos que o liberalismo criou, veio um novo direito, o de me lançar, de acordo com a lei do mais forte, contra todas as regras e ordens estabelecidas, derrubando-as; o de por a mão nas leis, remodelando as insti-tuições e tornando-me senhor daqueles que abandonaram os direitos que lhes dava a sua força, renunciando a eles voluntariamente, liberalmente...
Em virtude da atual fragilidade de todos os poderes, nosso poder será mais duradouro do que qualquer outro, porque será invencível até o momento em que esti-ver tão enraizado que nenhuma astúcia o poderá destruir...
Do mal passageiro que ora somos obrigados a fazer nascerá o bem dum governo inabalável, que restabelecerá a marcha regular do mecanismo das existências nacio-nais perturbadas pelo liberalismo. O resultado justifica os meios. Prestamos atenção aos nossos projetos, menos quanto ao bom e ao moral do que quanto ao útil e ao ne-cessário.
Temos diante de nós um plano, no qual está exposto estrategicamente a li-nha de que não nos podemos afastar sem correr o risco de ver destruído o trabalho de muitos séculos.
Para achar os meios que levam a esse fim, é preciso ter em conta a covardia, a instabilidade, a inconstância da multidão, sua incapacidade em compreender e dis-cernir as condições de sua própria vida e de sua prosperidade. É necessário compre-ender que a força da multidão é cega, insensata, sem raciocínio, indo para a direita ou para a esquerda (2). Um cego não pode guiar outro cego sem levá-lo ao precipício ;
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 4 -
do mesmo modo, os membros da multidão, saídos do povo,- embora dotados de espí-rito genial, por nada entenderem de política não podem pretender guiá-la sem perder a nação.
Somente um indivíduo preparado desde a meninice para a autocracia é capaz de conhecer a linguagem e a realidade políticas. Um povo entregue a si próprio, isto é, aos ambiciosos do seu meio, arruinasse na discórdia dos partidos, excitado pela sede do poder, e nas desordens resultantes dessa discórdia. É possível às massas populares raciocinar tranqüilamente, sem rivalidades intestinas, dirigir os negócios de um país que não podem ser confundidos com os interesses pessoais? Poderão defender-se dos inimigos externos? É impossível. Um plano, dividido por tantas cabeças quantas há na multidão, perde sua unidade, tornando-se ininteligível e irrealizável.
Somente um autocrata pode elaborar planos vastos e claros, pondo cada cousa em seu lugar no mecanismo da estrutura governamental. Concluamos, pois, que um go-verno útil ao país e capaz de atingir o fim a que se propõe, deve ser entregue às mãos dum só indivíduo responsável. Sem o despotismo absoluto, a civilização não pode existir ; ela não é obra das massas, mas de seu guia, seja qual for (3). A multidão é um bárbaro que mostra sua barbárie em todas as ocasiões. Logo que a multidão se apodera da liberdade, transforma-a em anarquia, que é o mais alto grau de barbárie.
Vede esses animais embriagados com aguardente, imbecilizados pelo álcool, a quem o direito de beber sem limites foi dados ao mesmo tempo em que a liberdade. Não podemos permitir que os nossos se degradem a esse ponto... Os povos cristãos estão sendo embrutecidos pelas bebidas alcoólicas; sua juventude está embrutecida pelos estudos clássicos e pela devassidão precoce a que a impelem nossos agentes, professores, criados, governantes de casas ricas, caixeiros, mulheres públicas nos lu-gares onde os cristãos se divertem. (4). No número das últimas, incluo também as mulheres de boa vontade a devassidão e o luxo das perdidas.
Nossa palavra de ordem é: Força e Hipocrisia. Somente a força pode triunfar na política, sobretudo se estiver escondida nos talentos necessários aos homens de Estado. A violência deve ser um princípio; a astúcia e a hipocrisia, uma regra para os governos que não queiram entregar sua coroa aos agentes de uma nova força. Esse mal é o único meio de chegar ao fim, o bem. Por isso não nos devemos deter diante da corrupção, da velhacada e da traição, todas as vezes que possam servir as nossas finalidades. Em política, é preciso saber tomar a propriedade de outrem sem hesitar, se por esse meio temos de alcançar o poder.
Nessa conquista pacífica, nosso Estado tem o direito de substituir os horrores da guerra pelas condenações à morte, menos visíveis e mais proveitosas para conser-var o terror (5) que obriga os povos a obedecerem cegamente. Uma severidade justa, mas inflexível, é o maior fator da força dum Estado; não é somente nossa vantagem, porém nosso dever, para obter a vitória, seguir esse programa de violência e hipocri-sia. Semelhante doutrina, baseada no cálculo, é tão eficazes quanto os meios que em-
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 5 -
prega. Não só por esses meios, mas também por essa doutrina de severidade, nós tri-unfaremos e escravizaremos todos os governos ao nosso supremo governo (6). Basta-rá que se saiba que somos inflexíveis para que cesse toda insubordinação.
Fomos nós os primeiros que, já na Antigüidade (7), lançamos ao povo as pala-vras "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" (8), palavras repetidas tantas vezes pelos papagaios inconscientes que, atraídos de toda a parte por essa isca, dela somente tem usado para destruir a prosperidade do mundo, a verdadeira liberdade individual, ou-trora tão bem garantida dos constrangimentos da multidão. Homens que se julgavam inteligentes não souberam desvendar o sentido oculto dessas palavras, não viram que se contradizem, não repararam que não há igualdade na natureza, (9), que nela não pode haver liberdade, que a própria natureza estabeleceu a desigualdade dos espíritos, dos caracteres e das inteligências, tão fortemente submetidos às suas leis ; esses ho-mens não sentiram que a multidão é uma força cega ; que os ambiciosos que elege são tão cegos em política quanto ela ; que o iniciado, por mais tolo que seja, pode go-vernar, enquanto que a multidão dos não-iniciados, embora cheia de gênio, nada en-tende da política. Todas essas considerações não abrolharam no espírito dos cristãos ; entretanto, é nisso que repousa o princípio dinástico dos governos ; o pai transmite ao filho os segredos da política, desconhecidos fora dos membros da família reinante, a fim de que ninguém os possa trair. Mais tarde, o sentido da transmissão hereditária dos verdadeiros princípios da política se perdeu. O êxito de nossa obra aumentou.
Todavia, no mundo, as palavras Liberdade, Igualdade, Fraternidade puseram em nossas fileiras, por intermédio de nossos agentes cegos, legiões inteiras de ho-mens que arvoraram com entusiasmo nossos estandartes. Contudo, tais palavras eram os vermes que roíam a prosperidade dos não-judeus, destruindo por toda a parte a paz, a tranqüilidade, a solidariedade, minando todos os alicerces de seus Estados. Ve-reis pelo que se segue como isso serviu ao nosso triunfo; isso nos deu, entre outras cousas, a possibilidade de obter o triunfo mais importante, isto é, a abolição dos pri-vilégios, a própria essência da aristocracia dos cristãos, o único meio de defesa que tinham contra nós os povos e as nações. (10). Sobre as ruínas da aristocracia natural e hereditária, elevamos nossa aristocracia da inteligência e das finanças. Tomamos por critério dessa nova aristocracia a riqueza, que depende de nós, e a ciência, que é diri-gida por nossos sábios.
Nosso triunfo foi ainda facilitado pelo fato de, nas nossas relações com os ho-mens de quem precisamos, sabermos tocar as cordas mais sensíveis da alma humana: o cálculo, a avidez, a insaciabilidade dos bens materiais, todas essas fraquezas huma-nas, cada qual capaz de abafar o espírito de iniciativa, pondo a vontade dos homens à disposição de quem compra sua atividade.
A idéia abstrata da liberdade deu a possibilidade de persuadir ás multidões que um governo não passa de gerente do proprietário do país, que é o povo, podendo-se mudá-lo como se muda de camisa.
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A removibilidade dos representantes do povo coloca-os à nossa disposição; e-les dependem de nossa escolha.
Notas e comentários
(1) é o conceito judaico do direito naturalista de Espinoza. A conferir com a famosa declaração, em discurso, de Stalin: "Nós, os comunistas, não reconhecemos nenhuma lei moral que de qualquer modo prejudique a liberdade de ação do plano central da revolução".
Esta declaração dos "Protocolos", de que o direito reside na força, está de acordo com o Talmud, que, segundo as palavras do Prof. Cohen, em abril de 1833, citadas às páginas 62 e 63 do "Lichststrahlen am den Talmud", ("raios de luz do Talmud"),de Dinter, "deve ser considerado, ainda hoje, como a única fonte da moral judaica" e como "a fonte judaica das leis judaicas".
O escritor judeu Kadmi Cohen, com efeito, no seu livro "Nômades", págs. 52-53, diz que " o direito talmúdico nega o fato e exalta a vontade". Cita o próprio texto talmúdico que completa o conceito de residir o direito na força: Ein davar havened Bifnei haraçon, o que quer dizer: Nada pode resistir à vontade. Em contraposição, o direito romano-cristão se baseia em três preceitos morais: Honeste vivere, viver ho-nestamente; neminem laedere, não lesar a ninguém; e suum cuique tribuere, dar o seu ao seu dono. A diferença é substancial e evidente.
(2)Cf. René Guénon, "La crise du monde moderne", edição Bossard, Paris, 1927, pág. 185 : "A massa, sem dúvida, foi sempre conduzida deste ou daquele modo, podendo-se concluir, porque ela não passa dum elemento passivo, que é uma matéria no senti-do aristotélico".
(3)Cf. E. Eberlin, escritor judeu, no "Les Juifs d'Aujourd'hui", edição Rider, Paris, 1927, pág. 41: "A alta burguesia judaica pretende impor seus pontos de vista, aonde possa, à massa popular". (Eles mesmo admitindo...)
(4) O tráfico das brancas e dos entorpecentes (já na época), a prostituição em larga escala, devidamente industrializada (já na época), é obra reconhecidamente judaica. Há uma sociedade internacional denominada "Zwig Migdal", que explora esse rendo-so negócio e contra a qual têm sido impotentes as polícias dos Estados Modernos, corrompidos ou judaizados e liberais. Ver a documentação reveladora em Julio Also-garay, "La prostitutión en Argentine", ed Denoel et Steele, Paris.
(5) O papa Bento XV compreendeu isso admiravelmente e preveniu a cristandade em sua epístola Motu Proprio: "Eis que amadurece a idéia e que a todos os piores fatores de desordem ardentemente se devotam e da qual esperam a realização, o advento du-ma República Universal, baseada nos princípios da igualdade absoluta dos homens e
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 7 -
na comunhão dos bens, da qual seja banida qualquer distinção de nacionalidades e que não reconheça nem a autoridade do pai sobre os filhos, nem a do poder público sobre os cidadãos, nem a de Deus sobre a sociedade humana. Postas em prática, tais teorias devem desencadear um regime de inaudito terror"....
(6) A República Universal, sem autoridade, isto é, com a violência no lugar da auto-ridade, a que aludiu Bento XV.
(7)Cf. Kadmi-Cohen,"Nômades", pág. 72: "Assim, nos corações semitas, para falar como Ibn Kaldun, floresciam como realidades vivas a Liberdade e a Igualdade, esses dois princípios gêmeos que, depois não passaram de letras maiúsculas inscritas nos preâmbulos das constituições e na fachada dos edifícios públicos".
(8) Cf. Bernard Lazare, "L'Antisemitisme", vol II, págs 175-176: "...os judeus acredi-taram, não somente que a justiça, a liberdade e a igualdade podiam ser soberanas do mundo, mas se julgaram com a missão especial de trabalhar para esse reino. Todos os desejos, todas as esperanças que estas três idéias faziam nascer acabaram por se cris-talizar em torno duma idéia central: a dos tempos messiânicos."
(9) Ver René Guénon, "Orient et Ocident", pág. 64: "O preconceito quimérico da i-gualdade vai de encontro aos fatos mais bem estabelecidos na ordem intelectual co-mo na ordem física: é a negação de toda a hierarquia natural e o rebaixamento de to-do o reconhecimento ao entendimento limitado do vulgo".
(10) Um autor judeu reconhece isso, Jack London, quando escreve à página 206 do "Le Peuple de L'Abime": "Os grandes senhores feudais de antanho, gigantes louros da história, marchavam à frente nas batalhas. Sacrificavam sua pessoa, lutando dura-mente para ganhar suas esporas de ouro, fendendo os inimigos ao meio. Havia mais nobreza em manejar a espada de gume de aço do que em enriquecer, como hoje, co-modamente sem risco, à custa do embrutecimento humano e da exploração feroz dos parias da vida".
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CAPÍTULO II
Resumo:
As guerras econômicas são
a base da supremacia judaica.
A administração visível e os "Conse-lheiros Secretos".
O êxito das doutrinas destruidoras.
A assimilação na política.
O papel da imprensa.
O preço do ouro e o valor das vítimas judaicas.
PRECISAMOS que as guerras não dêem, tanto quanto possíveis vantagens ter-ritoriais (1). Transportada assim, a guerra para o terreno econômico, as nações verão a força de nossa supremacia (2), e tal situação porá ambas as partes à disposição de nossos agentes internacionais, que têm milhares de olhos e que nenhuma fronteira pode deter. Então, nossos direitos internacionais apagarão os direitos nacionais, no sentido próprio da expressão, governando os povos, do mesmo modo que o direito civil dos Estados regula as relações entre seus súditos.
Os administradores, escolhidos por nós no povo, em razão de suas aptidões servis, não serão indivíduos preparados para a administração do país.Assim, facil-mente se tornarão peões de nosso jogo, nas mãos de nossos sábios e geniais conse-lheiros, de nossos especialistas, educados desde a infância para administrar os negó-cios do mundo inteiro (3). Sabeis que nossos especialistas reuniram as informações necessárias para administrar segundo nossos planos, tirando-as das experiências da história e do estudo de todos os acontecimentos notáveis.
Os cristãos(4) não se guiam pela prática de observações imparciais tiradas da história, mas pela rotina teórica, incapaz de atingir qualquer resultado real. Por isso, não devemos contar com eles ; que se divirtam ainda durante algum tempo, vivendo de esperanças ou de novas diversões, ou ainda da saudade dos divertimentos que ti-veram. Deixemo-los acreditar na importância das leis científicas que lhes inculcamos - meras teorias. É com esse fim que constantemente aumentamos por intermédio de nossa imprensa sua confiança cega nessas leis. A classe intelectual dos cristãos ficará cheia de orgulho com esses conhecimentos, e sem os examinar logicamente, porá em ação todos os dados dessa ciência reunidos pelos nossos agentes para guiar seu espíri-to pelo rumo que precisamos.
Não julgueis nossas afirmações sem base ; reparai no êxito que soubemos criar para o Darwinismo, o Marxismo, o Nietzchismo. Pelo menos para nós, a influência deletéria dessas tendências deve ser evidente (5).
Temos necessidade de contar com as idéias, os caracteres, as tendências mo-dernas dos povos para não cometermos erros na política e na administração dos negó-cios. Nosso sistema, cujas partes podem ser expostas diferentemente segundo os po-
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 9 -
vos que encontremos em nosso caminho, somente pode dar resultado se sua aplicação for baseada nos resultados do passado confrontados com o presente.
Os Estados modernos possuem uma grande força criadora : a imprensa. O pa-pel da imprensa consiste em indicar as reclamações que se dizem indispensáveis, dando a conhecer as reclamações do povo, criando descontentes e sendo seu órgão.
A imprensa encarna a liberdade da palavra. Mas os Estados não souberam utili-zar essa força e ela caiu em nossas mãos(6). Por ela, obtivemos influência, ficando ocultos; graças a ela, ajuntamos o ouro em nossas mãos, a despeito das torrentes de sangue e de lágrimas que nos custou conseguí-lo... Resgatamos isso, sacrificando muitos dos nossos. Cada uma de nossas vítimas, diante de Deus, vale milhares de cristãos.
Notas e comentários
(1) Discurso do maçon Corneau, grau 33, presidente do Conselho da Ordem do Gran-de Oriente na França, na sessão de 28 de junho de 1917, do Congresso Maçônico em Paris : "A guerra se transformou em formidável luta das democracias organizadas contra as potências militares e despóticas." No mesmo discurso, afirmou que a guerra não passava de simples etapa da Revolução Social. A confissão de que a guerra é de-sencadeada pelas forças ocultas mediante um plano de ação desconhecido se encontra no mesmo Congresso Maçônico, no discurso do maçon Lebey, Secretário da Ordem: "De Waterloo a Sedan, de Sedan ao Marne, de Lafayette a Washington e de Washing-ton ao Presidente Wilson e ao Marechal Joffre, uma lógica obscura parece levar o mundo a um fim ignorado”.(note de quem parte tais declarações). V. Valéry-Radot , "Les temps de la colère" , e Leon de Poncins, "La dictadure des puissances occultes", edição Beauchesne, Paris , 1934, págs 196-197.
(2) Essa supremacia está confirmada pelo judeu Bernard Lazare, no seu livro "L'Anti-semitisme", vol. II, pág. 253, com estas palavras: "Constituídos num corpo solidário, os judeus abrem facilmente caminho na sociedade atual, relaxada e desunida. Se os milhões de cristãos que os rodeiam praticassem o apoio mútuo em lugar da luta egoísta, a influência do judeu seria logo esmagada; mas não o praticam e o judeu deve, senão dominar, como dizem os anti-semitas, ter o máximo das vantagens sociais e exercer essa espécie de supremacia contra a qual o anti-semitismo protesta, sem a poder abolir, porque ela depende não só da classe burguesa judaica, mas da classe burguesa cristã."
(3)H.de Balzac, "Les illusions perdues", tomo III: "Há duas histórias, a oficial, menti-rosa, e a secreta, em que estão as verdadeiras causas dos acontecimentos". É por essa
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razão que René Guénon diz o seguinte à pág 25 de "Orient et Occident": "A verdadei-ra história pode ser perigosa para certos interesses políticos".
(4) Empregamos a palavra cristão e cristãos todas as vezes que encontramos no texto dos protocolos os termos judaicos "goy" e " goiym".
Segundo o erudito Saint-Yves d'Alveydre, no "L'Archéometre", assim os hebreus designam "O povo inorgânico privado de organização direta em proveito dum Estado político que lhe imponham letrados parasitários". Esse significado quadra admira-velmente bem com o pensamento dos "Protocolos".
(5) René Guénon observou e estudou admiravelmente esta questão da ciência que nos é imposta de acordo com os "Protocolos". Consultar "Orient et Occident", pág.20 :"Negando ou ignorando todo conhecimento puro ou supra-racional, a ciência abriu caminho que devia levar logicamente, dum lado, ao positivismo e ao agnosticismo, que produzem a mais estreita limitação da inteligência e seu objeto: do outro, a todas as teorias sentimentalistas e voluntariosas que se esforçam em criar no infra-racional o que a razão não lhes pode dar." Idem, pág.65: "A meia ciência assim adquirida, (pe-la vulgarização), é mais nefasta do que a ignorância pura e simples, pois mais vale nada saber do que estar com o espírito abarrotado de idéias falsas..."
(6) O domínio do judaísmo na imprensa, nas agências de informação, de publicidade e distribuição de livros e jornais é notória.
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 11 -
CAPÍTULO III
Resumo:
A serpente simbólica e sua
significação.
Instabilidade do equilíbrio
constitucional.
O terror nos palácios.
O poder e a ambição.
As máquinas de falar dos parlamentos, os panfletos.
Os abusos do poder.
A escravidão econômica.
"A verdade do povo".
Os desembargadores e a aristocracia.
O exército dos franco-maçons judeus.
A degenerescência dos cristãos.
A fome e o direito do capital.
A vinda e a coroação do "Senhor Uni-versal".
O objeto fundamental do programa das futuras
escolas populares dos franco-maçons.
O segredo da ciência da ordem social.
Crise econômica geral.
Segurança dos "nossos".
O despotismo dos franco-maçons é o reinado da razão.
Perda dum guia.
A franco-maçonaria e a "grande" revo-lução francesa.
O rei déspota é do sangue de Sião.
Causas da invulnerabilidade da franco-maçonaria.
A Liberdade.
POSSO hoje vos anunciar que estamos perto do fim. Ainda um pouco de cami-nho e o círculo da Serpente Simbólica, que representa nosso povo, será encerrado. Quando esse círculo se encerrar, todos os Estados estarão dentro dele, fortemente emoldurados. O equilíbrio constitucional será em breve destruído, porque o temos falseado, a fim de que não cesse de inclinar-se para um lado e outro até gastar-se completamente (1). Os cristãos julgavam ter construído bem solidamente esse equilí-brio e esperavam que os pratos da balança continuassem no mesmo nível. Mas, infe-lizmente para os cristãos, as pessoas reinantes são rodeadas por seus prepostos, que fazem tolices e se deixam levar pelo seu poder sem controle e sem responsabilidade. Devem esse poder ao terror que reina nos palácios. As pessoas reinantes, não tendo mais contacto com seu povo, nada podem concertar com ele, fortalecendo-se contra os indivíduos que aspiram ao poder. A força clarividente das pessoas reinantes e a força cega do povo dividida por nós, perderam sua importância; separadas, são tão cegas como um cego sem o seu bordão (2).
Para impelir os ambiciosos a abusar do poder, opusemos umas às outras todas as forças, desenvolvendo todas as suas tendências liberais para a independência... En-corajamos para esse fim todas as tendências, armamos todos os partidos e fizemos do poder o alvo de todas as ambições. Transformamos os Estados em arenas onde rei-nam os distúrbios... Dentro de pouco tempo, as desordens e bancarrotas surgirão por toda a parte (3).
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 12 -
Os falastrões inesgotáveis transformaram as sessões dos parlamentos e as reu-niões administrativas em prélios oratórios. Jornalistas audaciosos e panfletários cíni-cos atacam diariamente o pessoal administrativo. Os abusos do poder, finalmente, prepararão a queda de todas as instituições, e tudo será destruído pela multidão en-louquecida.
Os povos estão mais escravizados ao trabalho pesado do que no tempo da ser-vidão e da escravidão. É possível livrar-se de um modo ou de outro da escravidão e da servidão. É possível compactuar com ambas. Mas é impossível livrar-se da misé-ria. Os direitos que inscrevemos nas constituições são fictícios para as massas ; não são reais. Todos esses pretensos”. "direitos do povo" somente podem existir no espíri-to e são para sempre irrealizáveis. Que vale para o proletário curvado sobre seu traba-lho, esmagado pela sua triste sorte, o direito dado aos falastrões de falar, ou o direito concedido aos jornalistas de escrever toda espécie de absurdos misturados com cou-sas sérias, desde que o proletariado não tira das constituições outras vantagens senão as miseráveis migalhas que lhe lançamos de nossa mesa em troca dum sufrágio favo-rável às nossas prescrições, aos nossos prepostos e aos nossos agentes? Para o pobre diabo, os direitos republicanos são uma ironia amarga: a necessidade dum trabalho quase cotidiano não lhe permite gozá-los ; em compensação, tiram-lhe a garantia dum ganho constante e certo, pondo-o na dependência das greves, dos patrões e dos cama-radas. Sob a nossa direção, o povo destruiu a aristocracia, que era sua protetora e sua ama de leite natural, porque seu interesse era inseparável do interesse do povo. Agora que a aristocracia foi destruída, ele caiu sob o jugo dos desembargadores, dos velha-cos enriquecidos, que o oprimem de modo impiedoso.
Nós aparecemos ao operário como os libertadores desse jugo, quando lhe pro-pusermos entrar nas fileiras do exército de socialistas (4) , anarquistas e comunistas que sempre sustentamos sob o pretexto de solidariedade entre os membros de nossa franco-maçonaria social. A aristocracia, que gozava de pleno direito do trabalho dos operários, tinha interesse em que os trabalhadores estivessem fartos, fossem sadios e fortes. Nosso interesse, ao contrário, é que os cristãos degenerem. Nosso poder reside na fome crônica, na fraqueza do operário, porque tudo isso o escraviza à nossa vonta-de, de modo que ele fique sem poder, força e energia de se opor a ela. A fome dá ao capital mais direito sobre o operário do que a aristocracia recebia do poder real e le-gal. Pela miséria e o ódio invejoso que dela resulta, manobramos as multidões e nos servimos de suas mãos para esmagar os que se oponham aos nossos desígnios.
Quando chegar a hora de ser coroado nosso soberano universal, essas mesmas mãos varrerão todos os obstáculos que se lhe anteponham.
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Os cristãos perderam o hábito de pensar fora de nossos conselhos científicos. Por isso, não enxergam a necessidade urgente de fazer o que nós faremos, quando chegar o nosso reinado, isto é, ensinar nas escolas primárias a primeira de todas as ciências, a única verdadeira das ciências da ordem social, da vida humana, da exis-tência social, que exige a divisão do trabalho, e, por conseguinte, a divisão dos ho-mens em classes e condições (5).
É preciso que cada um saiba que não pode existir igualdade em virtude das diversas atividades a que cada qual é destinado; que todos não podem ser igualmente responsáveis perante a lei; que, por exemplo, a responsabilidade não é a mesma na-quele que, pelos seus atos, compromete toda uma classe, e naquele que somente atin-ge a sua honra. A verdadeira ciência da ordem social, em cujo segredo não admitimos os cristãos, mostraria a todos que o lugar e o trabalho de cada um devem ser diferen-tes, para que não haja uma fonte de tormentos em conseqüência da falta de corres-pondência entre a educação e o trabalho. Estudando essa ciência, os povos obedece-rão de boa vontade aos poderes e à ordem social estabelecida por eles no Estado. Ao contrário, no estado atual da ciência, tal qual a fizemos, o povo, acreditando cega-mente na palavra impressa, em conseqüência dos erros insinuados à sua ignorância, é inimigo de todas as condições que julga acima dele, porque não compreende a impor-tância de cada condição.
Essa inimizade aumentará ainda em virtude da crise econômica que acabará por parar as operações da Bolsa e a marcha da indústria.
Quando criarmos, graças aos meios ocultos de que dispomos por causa do ou-ro, que se acha totalmente em nossas mãos, uma crise econômica geral, lançaremos à rua multidões de operários, simultaneamente, em todos os países da Europa. (6).
Essas multidões por-se-ão com voluptuosidade a derramar o sangue daqueles que invejam desde a infância na simplicidade de sua ignorância e cujos bens poderão então saquear (7).
Elas não tocarão nos nossos, porque conheceremos de antemão o momento do ataque e tomaremos medidas acauteladoras. (8).
Afirmamos que o progresso submeteria todos os cristãos ao reinado da razão. Será esse o nosso despotismo, que saberá acalmar todas as agitações com justas seve-ridades, extirpando o liberalismo de todas as instituições.
Quando o povo viu que lhe faziam tantas concessões e complacências em nome da liberdade, julgou que era amo e senhor, e se lançou sobre o poder ; porém, natu-
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ralmente, foi de encontro, como um cego, a muitos obstáculos ; pôs-se a procurar um guia, não teve a idéia de voltar ao antigo e depôs todos os poderes aos nossos pés. Lembrai-vos da revolução francesa, a que demos o nome de "grande" ; os segredos de sua preparação nos são bem conhecidos, porque ela foi totalmente a obra de nossas mãos (9).
Desde então, levamos o povo de decepção em decepção, a fim de que renun-cie mesmo a nós, em proveito do rei-déspota do sangue de Sião, que preparamos para o mundo (10).
Atualmente somos invulneráveis como força internacional, porque quando nos atacam em um Estado, somos defendidos nos outros. A infinita covardia dos po-vos cristãos, que rastejam diante da força, que são impiedosos para a fraqueza e para os erros, porém indulgentes para os crimes, que não querem suportar as contradições da liberdade, que são pacientes até o martírio diante da violência dum despotismo ousado, tudo isso favorece nossa independência. Sofrem e suportam dos primeiros ministros de hoje abusos pelo menor dos quais teriam decapitado vinte reis. Como explicar tal fenômeno e tal incoerência das massas populares em face dos acontecimentos que parecem da mesma natureza?
Esse fenômeno se explica pelo fato de fazerem esses ditadores - primeiros mi-nistros - dizerem baixinho ao povo que, se causam mal aos Estados, isto é com o fito de realizar a felicidade dos povos, sua fraternidade internacional, a solidariedade, os direitos iguais para todos. Naturalmente, não se lhe diz que essa unidade será feita sob nossa autoridade.
E eis como o povo condena os justos e absolve os culpados, persuadindo-se cada vez mais que pode fazer o que lhe der na veneta. Nessas condições, o povo des-trói toda estabilidade e cria desordens a cada passo.
A palavra "liberdade" põe as sociedades humanas em luta contra toda força, contra todo poder, mesmo o de Deus e o da natureza. Eis porque, no nosso domínio, excluiremos essa palavra do vocabulário humano por ser o princípio da brutalidade que transmuda as multidões em animais ferozes. É verdade que essas feras adorme-cem logo que se embriagam com sangue, sendo, então, fácil encadeá-las. Mas se não lhes der sangue, não adormecem e lutam (11).
Notas e comentários
(1) Esse equilíbrio é a famosa Harmonia dos poderes, tão ao agrado dos constitucio-
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nalistas modernos. O poder, que é um só, foi dividido em três, e às vezes, em quatro: judiciário, legislativo, executivo e moderador. Na luta pela imposição da ordem, ou dos interesses, fatal e naturalmente um deles se hipertrofia e se sobreleva os outros. Daí a situação falsa que se cria nos Estados, não correspondendo à realidade gover-namental nunca ao que teoricamente a constituição preceitua.
(2) Eberlin, escritor judeu, "Les Juifs", pág.191: "Os judeus estão em toda a parte. Não passam de 1% da população terrestre, e todavia, são os iniciados e os primeiros adeptos de qualquer obra política, econômica e social".
(3) É preciso não esquecer - declara o imparcialíssimo G. Batault em "Le problème Juif", págs. 55-56, "que a história da civilização há dois mil anos é dominada por uma luta sem tréguas, com diversas alternativas e reveses, entre o espírito judaico e o espí-rito greco-romano".
(4) E. de Leveleye, "Le socialisme contemporain", Paris, 1902, pág. 49, nota: "Os israelitas foram quase por toda a parte os iniciadores ou os propagadores do socialis-mo". A mesma opinião se encontra em Michels, "Les partis politiques", Paris, 1914, pág. 180: "O movimento socialista contemporâneo, apesar de seu rótulo, de suas pre-tensões científicas e de sua fraseologia tomada de empréstimo aos costumes e ao gos-to do tempo, deve ser considerado, do ponto de vista ideológico, como uma espécie de movimento messiânico, porque está todo imbuído de concepções judaicas, todo penetrado de espírito israelita e nele os judeus exercem tão grande papel que se pode dizer preponderante."
(5) Porque os movimentos nacionalistas e corporativistas ensinam isso, os judeus e seus sócios de empreitada, judaizantes, judaizados e altos maçons os odeiam de morte
(6) A realização dessa profecia documenta a veracidade dos "Protocolos". Com efei-to, segundo os cálculos fidedignos de F. Fried em "La fin du capitalisme", havia, no mundo em 1931, vinte e dois milhões de desempregados!!!(**lembrando a população mundial da época, nos países industrializados**) O resultado foram as chamadas "marchas da fome" por toda a parte...
(7) Confira-se o que se passou na Itália, antes de Mussolini; na Alemanha, antes de Hitler; na Inglaterra, na França, na Áustria, na Espanha, nos Estados Unidos. Compa-re-se com as várias marchas da fome em diversos países. Será possível negar a evi-dência do plano revelado dezenas de anos antes?
(** o mesmo vale para os dias atuais. Confira a realização exata do plano nos dias atuais, um século depois.Como poderiam 2 obscuros agentes da polícia secreta Cza-rista prever com precisão absoluta um século? Como os judeus podem negar o livro se eles cumprem exatamente todas as ações descritas nele???E sempre mantendo a mesma direção??Como negar um FLAGRANTE?**)
(8) Confira-se com as medidas acauteladoras dos bens dos Rothschild durante os in-cêndios e saques da Comuna de Paris, em 1871, segundo Salluste, "Les Origines Secrètes du Bolchevisme".
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(9) A pág. 102 da notável obra "Les temps de la colère", Valéry-Radot chama as re-voluções liberais da Europa, sem exceção, "revoluções judaicas". Tem toda a razão. Senão vejamos: Na "Iudische Rundschau", revista judaica, nº4, de 1920, o líder ju-deu Dr. Caim Weissmann afirma categoricamente: "Nossa força construtiva se trans-formará em força destrutiva e poremos o mundo inteiro em estado de fermentação"
É preciso dizer mais alguma coisa?
Não há mais clara confirmação dos "Protocolos" pela pena de um próprio judeu!O judeu Marcus Elias Ravage, num artigo do nº de janeiro de 1928 do "Century Maga-zine" assegura: "Tomai as três principais revoluções dos tempos modernos, a revolu-ção francesa, a norte-americana e a russa. Serão outra coisa senão o triunfo da idéia judaica de justiça social, política e econômica?"
Outra vez uma declaração sem comentários.
Recorramos ao judeu Bernard Lazare, no seu livro "L'Antisémitisme", vol. I, pág. 247: "A Assembléia constituinte obedeceu ao espírito que a guiava desde suas ori-gens, quando a 27 de setembro de 1791, declarou que os judeus gozariam em França dos direitos de cidadãos..." No vol. II, pág.7-8, "Esse decreto estava preparado de longa data, preparado pelo trabalho da comissão nomeada, pelos escritos de Lessing e Dohm, pelos de Mirabeau e Gregoire. Era o resultado lógico dos esboços tentados desde alguns anos pelos judeus e os filósofos. Mendelsohn, (o judeu Ben Moisés), na Alemanha, fora seu promotor, e mais adiante, defensor. E foi em Berlim, nos salões de Henriqueta de Lemos (judia de origem portuguesa), que Mirabeau se inspirou no convívio de Dohm".
No mesmo volume, pág. 9: "A judiaria se reunia em Berlim com a mocidade revolu-cionária alemã nos salões de H. de Lemos e de Raquel de Varnhagen (outra judia)".
À pág. 48, Bernard Lazare completa suas magníficas revelações: "Antes de tudo, a Revolução Francesa foi uma revolução econômica. Se pode ser considerada o termo duma luta de classes, deve-se também ver nela o resultado duma luta entre duas for-mas de capital, o capital imobiliário e o capítal-móvel, o capital real e o capital indus-trial e agiota. Com a supremacia da nobreza desapareceu a supremacia do capital ru-ral, e a supremacia da burguesia permitiu a supremacia do capital industrial e agiota. A emancipação do judeu está ligada à história da preponderância desse capital indus-trial. O caráter internacional e judaico da Revolução Francesa não escapou, há mais de um século, à observação do cavalheiro de Malet, na sua obra "Recherches historiques et politiques qui prouvent l'existence d'une secte révolutionnaire, son an-
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tique origine, son organisation, ses moyens, ainsi que son but; et devoilent entierèment l'unique cause de la Révolution Française", Paris, edição Gide Fils, 1817. Eis o que ele diz: "Existe uma nação especial que nasceu e cresceu nas trevas, no meio de todas as nações civilizadas, com o fim de submetê-las todas ao seu domínio". (escrito em 1817!).
O imparcialíssimo Batault escreve à página 148 de seu livro já citado: "De-pois, veio a Revolução Francesa, que trouxe aos judeus sua emancipação na França e a preparou ao estrangeiro." Daí as revoluções judaicas de Valéry-Radot, confirmadas em Graetz, em "Histoire des Juifs", vide págs. 418-421: "A revolução de 1848 trouxe novas melhoras à situação dos judeus, tendo seu reflexo em Viena e Berlim, provo-cando a completa emancipação dos judeus da Áustria e Alemanha; alguns mesmo foram eleitos deputados. Essa revolução teve conseqüências favoráveis para eles até na Rússia e nos Estados do Papa.".
(10) "La litterature des pauvres dans la Bible", do escritor judeu Isidoro Loeb, Paris, 1882, pág. 218: "Com ou sem o Rei-Messias, os judeus serão como o centro da hu-manidade, em torno do qual se reunirão os gentios, depois de sua conversão a Deus. A unidade da humanidade se fará pela unidade religiosa"
(100% de acordo com os protocolos.)
(11) Para isso, os judeus atiçadores de revoluções não tem poupado o sangue dos cris-tãos. Vide as estatísticas das vítimas do terror na França, da Tcheka (**futura KGB**) na Rússia, de Bela-Kun na Hungria, das Astúrias, etc... Lede esta declaração do judeu bolchevista Lunatcharsky: "Nós amamos o ódio! devemos pregar o ódio. Só por ele poderemos conquistar o mundo.".
CAPÍTULO IV
Resumo:
As diversas fases duma república.
A franco-maçonaria externa. A liber-dade e a fé.
A concorrência internacional do co-mércio e da indústria.
O papel da especulação.
O culto do ouro.
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TODA república passa por diversas fases.(1) A primeira compreende os pri-meiros dias de loucura dum cego que se atira para a direita e para a esquerda. A se-gunda é a da demagogia, de onde nasce a anarquia; depois vem inevitavelmente o despotismo, não um despotismo legal e franco, mas um despotismo invisível e igno-rado, todavia sensível; despotismo exercido por uma organização secreta, que age com tanto menos escrúpulo quanto se acoberta por meio de diversos agentes, cuja substituição não só a não a prejudica, como a dispensa de gastar seus recursos, re-compensando longos serviços.
Quem poderá derrubar uma força invisível? Nossa força é assim. A franco-maçonaria externa serve unicamente para cobrir nossos desígnios; o plano de ação dessa força, o lugar que assiste, são inteiramente ignorados do público.
A própria liberdade poderia ser inofensiva e existir no Estado, sem prejudicar a liberdade dos povos, se repousasse nos princípios da crença em Deus, na fraternidade humana, fora da idéia de igualdade contrariada pelas próprias leis da criação, que es-tabelecem a subordinação.Com tal fé, o povo se deixaria governar pela tutela das pa-róquias e marcharia humilde e tranqüilo sob a direção de seu pastor espiritual, subme-tido à distribuição divina dos bens deste mundo. Eis porque é preciso que destruamos a fé, que arranquemos do espírito dos cristãos o próprio princípio da Divindade e do Espírito, a fim de substituí-lo pelos cálculos e pelas necessidades materiais (2).
Para que os espíritos dos cristãos não tenham tempo de raciocinar e observar, é necessário distraí-los pela indústria e pelo comércio. Desse modo, todas as nações procurarão suas vantagens e, lutando cada uma pelos seus interesses, não notarão o inimigo comum. Mas para que a liberdade possa, assim, desagregar e destruir com-pletamente a sociedade dos cristãos, é preciso fazer da especulação(3) a base da in-dústria. Desta forma, nenhuma das riquezas que a indústria tirar da terra ficará nas mãos dos industriais, mas serão sorvidas pela especulação, isto é, cairão nas nossas burras. A luta ardente pela supremacia, os choques da vida econômica criarão e já cria-ram sociedades desencantadas, frias e sem coração.Essas sociedades terão uma pro-funda repugnância pela política superior e pela religião. Seu único guia será o cálcu-lo, isto é, o ouro, pelo qual terão verdadeiros cultos (4), por causa dos bens materiais que pode proporcionar. Então, as classes baixas dos cristãos nos seguirão em nossa luta contra a classe inteligente dos cristãos no poder, nossos concorrentes, não para fazer o bem, nem mesmo para adquirir a riqueza, mas simplesmente por ódio dos pri-vilegiados.
Notas e comentários
(1) Kadmi-Cohen, "Nômades", págs. 152,153: "De modo geral, por toda a parte, os
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judeus são republicanos. A república, que tende ao nivelamento, foi sempre uma de suas mais caras aspirações." - "Seu ódio de toda autoridade dinástica ou pessoal, seu sincero amor das instituições republicanas, sua repulsa por toda injustiça acham sua explicação no unitarismo, ideal de sua raça." Ótimo! República para os outros se es-facelarem; autocracia para o seu domínio...
(2)Por isso, declara E. Fleg. na "Antologie Juive", pág. 261: "O judaísmo orienta-se unicamente para o futuro terrestre." Por isso, numa conferência sob o patrocínio da loja La Parfaite Union, de Mulhouse (França) a 26 de maio de 1927, dizia o maçon senador Bréhier: "Durante dois séculos, nossa mais perigosa inimiga foi a Igreja". Por isso o judaísmo e a Igreja, segundo Kadmi-Cohen, em "Nômades", pág. 181: "São dois contrários, duas antinomias, dois blocos que se defrontam". Por isso o "Rituel du 33ème. degré du Grand Orient de France" declara: "Aniquilar o catolicismo contra o qual todos os meios são bons".
(3) Diz o judeu Kadmi-Cohen, "Nômades", págs. 88-89 "Tudo no semita é especula-ção, de idéias ou de negócios, e, sob este último aspecto, que hino vigoroso não canta ele à glorificação do interesse terrestre!"
Batault diz em "Le problème juif", pág.39: "Nas finanças, tudo se concentrou em algumas mãos invisíveis, tudo se trama no silêncio e na noite. Cúmplices e solidários, os autores são secretos e discretos. Os instrumentos são as operações anônimas da bolsa; compra e venda, venda e compra. Sob ações invisíveis, os pratos da balança do Destino oscilam.Contra a autoridade tirânica, contra o domínio do Econômico, é pos-sível achar armas - o coração dos homens e a alma dos povos, mas deixam-nas enfer-rujar na bainha..."
(4) O culto do ouro pelo judeu começa na Bíblia, com a adoração do Bezerro fundido por Aarão. Desde a mais alta antiguidade, o judeu cultiva e manobra o ouro. Por que razão os judeus intentaram um processo ao pretor Flaccus? (**Época do Império Romano**) Respondia Cícero, seu advogado, no "Pro Flacco": "Vendo que o ouro era, por conta dos judeus, exportado todos os anos da Itália e de todas as províncias para Jerusalém, Flaccus proibiu por um édito a saída do ouro da Ásia". Bernard Lazare, "L'Antisémitisme", vol I, pág. 174: "A medida que se avança, vê-se com efeito, crescer nos judeus a preocupação da riqueza e toda sua atividade práti-ca se concentrar em um comércio especial, refiro-me ao comércio do ouro.". Pág,.187 : "O ouro deu aos judeus um poder que todas as leis políticas e religiosas lhes recusa-vam... Detentores do ouro, tornaram-se Senhores de seus Senhores...".
Jack London, em "Le peuple de l'Abime": "O ouro é o passaporte do judeu".
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CAPÍTULO V
Resumo:
Criação de forte concentração do go-verno.
Os modos da franco-maçonaria se apo-derar do poder.
Por quê os Estados não conseguem en-tender-se.
"Pre-eleição" dos judeus.
O ouro é o motor de todos os meca-nismos dos Estados.
Os monopólios no comércio e na indústria.
A importância da crítica.
As instituições "como são vistas".
Cansaço causado pelos discursos.
Como tomar conta da opinião pública?
A importância da iniciativa privada. O governo supremo.
QUE FORMA de administração se pode dar a sociedades em que se por toda parte penetrou a corrupção, em que somente se atinge a riqueza por meio de surpresas hábeis que são meias-velhacadas; sociedades em que reina a licença de costumes, em que a moralidade somente se agüenta por causa dos castigos e leis austeras, não por princípios voluntariamente aceitos; em que os sentimentos de Pátria e Religião são abafados por crenças cosmopolitas? Que forma de governo dar a essas sociedades se não a despótica, que descreverei mais adiante? Regularemos mecanicamente todos os atos da vida pública de nossos súditos por novas leis. Essas leis irão retomando uma a uma todas as complacências e todas as liberdades demasiadas concedidas pelos cris-tãos e nosso reinado se assinalará por um despotismo tão majestoso que estará em condições, em qualquer tempo e lugar, de fazer calar os cristãos que nos queiram fa-zer oposição e que estejam descontentes.
Dir-nos-ão que o despotismo a que me refiro não está de acordo com os progres-sos modernos. Provarei o contrário.
Quando o povo considerava as pessoas reinantes como pura emanação da Von-tade Divina, se submetia sem murmurar ao absolutismo dos reis, porém desde o dia em que lhe sugerimos a idéia de seus próprios direitos, considerou essas pessoas co-mo simples mortais. A Unção Divina caiu da cabeça dos reis, pois que lhe arranca-mos a crença em Deus; a autoridade passou para a rua, isto é, para um logradouro pú-blico, e nós nos apoderamos dela.
Demais, a arte de governar as massas e os indivíduos por meio de uma teoria e duma fraseologia habilmente combinadas pelas regras da vida social e por outros meios engenhosos, dos quais os cristãos nada percebem, faz também parte de nosso gênio administrativo, educado na análise, na observação, em tais sutilezas de concep-ção que não encontram rivais, pois que não há ninguém como nós para conceber pla-nos de ação política e de solidariedade. Somente os Jesuítas nos poderiam igualar
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nesse ponto, porém nós conseguimos desacreditá-los aos olhos da plebe ignorante, porque eles constituíam uma organização visível, enquanto que nós operávamos ocul-tamente por meio de nossa organização secreta. Aliás, que importa ao mundo o amo que vai ter? seja o chefe do catolicismo ou nosso déspota do sangue de Sião? Mas para nós, que somos o povo eleito, a questão já não é indiferente.
Uma coligação universal dos (povos europeus) cristãos poderia dominar-nos por algum tempo, porém estamos garantidos contra esse perigo pelas profundas sementes de discórdia que já se não podem mais arrancar de seu coração. Opusemos uns aos outros os cálculos individuais e nacionais dos cristãos, seus ódios religiosos e étnicos, que há vinte séculos cultivamos. É por isso que nenhum governo encontrará auxílio em parte alguma; cada qual acreditará um acordo contra nós desfavorável a seus pró-prios interesses. Somos muito fortes e é preciso contar conosco. As potências não po-dem concluir o mais insignificante acordo sem que nele tomemos parte.
Per me reges regnant - "por mim reinam os reis". Nossos profetas nos disseram que fomos eleitos por Deus mesmo para governar a terra. Deus nos deu o gênio, a fim de podermos levar a cabo esse problema. Embora surja um gênio no campo oposto, poderá lutar contra nós, mas o recém-vindo não valerá o velho habitante; a luta entre nós será sem piedade e tal como nunca o mundo presenciou. Além disso, os homens de gênio chegariam tarde.
Todas as engrenagens do mecanismo governamental dependem dum motor que está em nossas mãos: esse motor é o ouro. A ciência da economia política, inventada por nossos sábios, mostra-nos desde muito tempo o prestígio real do ouro.
O capital, para ter liberdade de ação, deve obter o monopólio da indústria e do comércio; é o que já vai realizando a nossa mão invisível em todas as partes do mun-do (1). Essa liberdade dará força política aos industriais e o povo lhe será submetido. Importa mais, em nossos dias, desarmar os povos do que levá-los à guerra ; importa mais servir as paixões incandescidas para nosso proveito do que acalmá-las ; importa mais apoderar-se das idéias de outrem e comentá-las do que bani-las.
O problema capital do nosso governo é enfraquecer o espírito público pela crí-tica ; fazer-lhe perder o hábito de pensar, porque a reflexão cria a oposição ; distrair as forças do espírito, em vãs escaramuças de eloqüência.
Em todos os tempos, os povos, mesmo os mais simples indivíduos, tomaram as palavras como realidades, porque se satisfazem com a aparência das coisas e rara-mente se dão ao trabalho de observar se as promessas relativas à vida social foram
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cumpridas. Por isso, nossas instituições terão uma bela fachada, que demonstrará elo-qüentemente seus benefícios no que concerne ao progresso.
Nós nos apropriaremos da fisionomia de todos os partidos, de todas as tendên-cias e ensinaremos nossos oradores a falarem tanto que toda a gente se cansará de ou-ví-los.
Para tomar conta da opinião pública, é preciso torná-la perplexa, exprimindo de diversos lados e tanto tempo tantas opiniões contraditórias que os cristãos acabarão perdidos no seu labirinto e convencidos de que, em política, o melhor é não ter opini-ão. São questões que a sociedade não deve conhecer. Só deve conhecê-las quem a dirige. Eis o primeiro segredo. (2)
O segundo necessário para governar com êxito consiste em multiplicar de tal modo os defeitos do povo, os hábitos, as paixões, as regras de viver em comum que ninguém possa deslindar esse caos e que os homens acabem por não se entenderem mais aos outros. Essa tática terá ainda como efeito lançar a discórdia em todos os par-tidos, desunindo todas as forças coletivas que ainda não queiram submeter-se a nós; ela desanimará qualquer iniciativa, mesmo genial, e será mais poderosa do que os mi-lhões de homens nos quais semeamos divergências. Precisamos dirigir a educação das sociedades cristãs de modo tal que suas mãos se abatam numa impotência deses-perada diante de cada questão que exija iniciativa.
O esforço que se exerce sob o regime da liberdade ilimitada é impotente, porque vai de encontro aos esforços livres de outros. Daí nascem dolorosos conflitos morais, decepções e insucessos. Fatigaremos tanto os cristãos com essa liberdade que os o-brigaremos a nos oferecerem um poder internacional, cuja disposição será tal que po-derá, sem as quebrar, englobar as forças de todos os Estados do mundo e formar o Governo Supremo.
Em lugar dos governos atuais, poremos um espantalho que se denominará Ad-ministração do Governo Supremo. Suas mãos se estenderão para todos os lados como pinças e sua organização será tão colossal que todos os povos terão de se lhe subme-terem (3).
Notas e comentários
(1) G. Batault "Le probleme juif", Págs. 40-41: “É conveniente notar que foi um banqueiro judeu-inglês, o célebre economista David Ricardo, filho de um judeu holandês, emigrado em Londres, em fins do século XVIII, o inventor e o teorista duma concepção puramente econômica do mundo, que, hoje, o domina quase to-
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do. O mercantilismo político contemporâneo, os negócios acima de tudo, os negó-cios considerados fim supremo dos esforços humanos, provém diretamente de Ri-cardo. Demais, o fundador do socialismo científico, o judeu-alemão Karl Marx, se colocou no próprio terreno de Ricardo, para combatê-lo, aproveitando grande nú-mero de suas concepções, de seus argumentos, de suas teorias e conclusões. O la-ço misterioso, a afinidade secreta que unem, apesar de tudo, os mercantilistas e os negocistas puritanos aos bolchevistas provém, em grande parte, de terem em co-mum, embora tirando conclusões diferentes, a mesma concepção e a mesma visão do mundo, as quais são produtos essencialmente semitas”, Saídos dos cérebros dos judeus Ricardo e Marx. A concepção místico-judaica da humanidade é comum ao liberalismo puritano e ao socialismo dito científico, do qual brotou o bolchevis-mo."
Por isso os judeus agem no mundo em dois pólos opostos, que completam, po-rém, sua obra de desagregação das sociedades cristãs. O judeu Eberlin o reconhe-ce na pág. 51 de seu livro já citado: "O cosmopolitismo do agiota torna-se o inter-nacionalismo proletário e revolucionário". Diz Bernard Lazare que a "alma do ju-deu é dupla; dum lado é o fundador do capitalismo industrial, financeiro, agiota e especulador, colaborando para a centralização dos capitais destinada a destruir a propriedade, a proletarizar os povos e a criar a socialização; do outro, combate o capitalismo em nome do socialismo, isto é, da socialização total." Pelos dois la-dos, os judeus atingem o mesmo fim. Assim, segundo a opinião do mesmo Ber-nard Lazare, a Rothschild correspondem Marx e Lasalle. O judeu Kadmi-Cohen é explícito quanto ao mesmo assunto, escrevendo que Trotski e Rothschild "marcam as oscilações do pêndulo judaico". (**Veja porque os comunistas tiveram a revo-lução de 1917 financiada por banqueiros ocidentais... **) O plano está claramente delineado nos "Protocolos". Sós os cegos e os ignorantes ainda não o percebe-ram... Há também quem não o queira perceber...
(2) Essa obra de despistamento é realizada sobretudo pela imprensa. Basta reparar como certos jornais em consórcio ou associados manobram ou manipulam a opi-nião pública em sentidos diversos, quando sua direção geral é única.
(3) Segundo o "Jewish Guardian" ("Sentinela Judaica") de 8 de outubro de 1920, o chefe sionista Dr. Caim Weissmann, declarou no discurso com que saudou num banquete o rabino Herz: "A nós, seu Povo Eleito, Deus deu o poder de nos espa-lharmos sem dano; o que para outros parece ser a nossa fraqueza é, em verdade, nossa força, e, assim, atingimos ao Domínio Universal. Só nos resta edificar sobre essa base." Não é possível ser mais claro!
Em sua obra, na pág. 99, Isidoro Loeb diz:"Os judeus tem tido esta alta ambição de ver os gentios se agruparem em torno deles, e se unirem sob o nome do verda-deiro Deus". A idéia vem do fundo dos séculos, acompanhando a trajetória da ra-ça. O filósofo judeu-alexandrino Philon escreveu no "In Flaccum": "O castigo dos
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sofistas virá no dia em que o Império Judeu, império da salvação, for estabelecido no mundo." Recorramos ainda ao erudito israelita do "L'Antisémitisme", Bernard Lazare, no tomo I, págs. 50-51: "Sem a lei, sem Israel, o mundo não existiria, Deus o faria voltar ao nada; e o mundo somente conhecerá a felicidade quando submetido ao império universal dessa lei, isto é, ao império dos judeus". Como conseqüência disso, assegura B. Lazare: "Essa fé em sua predestinação, em sua e-leição, desenvolveu nos judeus um orgulho imenso. Passaram a considerar os não-judeus com desprezo e mesmo com ódio" (Tomo I, pág.52) (** Basta ver o que está escrito no Talmud. Veja o que falam sobre os não-judeus**).
O imparcial Batault, referenda essas afirmações judaicas: "Os judeus perduram, assim, através da miragem da idade do ouro, da era nova, dos tempos messiânicos, em que o mundo viverá em alegria e paz, submetido a Iavé, escravizado pela lei, sob a direção sacerdotal, eleito pela Eternidade, amadurecido pela experiência, à espera dessa hora única." ("Le probleme juif", pág. 104). "O sonho internaciona-lista do judeu é a unificação do mundo pela lei judaica, sob a direção e domínio do povo sacerdotal" (pág. 155)
É de estarrecer a coincidência constante entre o espírito do judaísmo, confessado pelos próprios judeus, e o texto dos "Protocolos". Como duvidar de sua autentici-dade diante dessa confrontação e da realização do que nele se profetiza?
CAPÍTULO VI
Resumo:
Os monopólios ; as fortunas dos cris-tãos dependem desses monopólios.
A aristocracia privada de riqueza terri-torial.
O comércio, a indústria e a especula-ção.
O luxo.
A alta do salário e o encarecimento dos gêneros de primeira necessidade.
A anarquia e a embriaguez.
O sentido secreto da propaganda das teorias econômicas.
CRIAREMOS em breve enormes monopólios, colossais reservatórios de rique-zas, dos quais as próprias fortunas dos cristãos dependerão de tal modo que serão por eles devoradas, como o crédito dos Estados no dia seguinte a uma catástrofe políti-ca... (1)
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Os senhores economistas aqui presentes devem considerar a importância dessa combinação!... Precisamos desenvolver por todos os meios possíveis a importância de nosso Governo Supremo representando-o como protetor e remunerador de todos os que se lhe submetam voluntariamente.
A aristocracia dos cristãos desapareceu como força política e não temos mais que contar com ela; porém como proprietária de bens territoriais, poderá prejudicar-nos na medida da independência de seus recursos. É preciso, portanto, arrancar-lhe as suas terras. O melhor meio para isso é aumentar os impostos sobre seus bens de raiz, a fim de endividar a terra. Essas medidas manterão a propriedade territorial num es-tado de absoluta sujeição. (2)
Como os aristocratas cristãos não sabem, de pais a filhos, se contentar com pouco, serão rapidamente arruinados.
Ao mesmo tempo, devemos proteger fortemente o comércio e a indústria, so-bretudo a especulação, cujo papel é servir de contrapeso à indústria; sem a especula-ção, a indústria multiplicaria os capitais privados e melhoraria a agricultura, libertan-do a terra das dívidas criadas pelos bancos rurais. É necessário que a indústria tire à terra o fruto do trabalho, como o do capital , que nos dê, pela especulação, o dinheiro de todo o mundo: lançados, assim, às fileiras dos proletários, todos os cristãos se in-clinarão diante de nós para terem ao menos o direito de viver. (3)
Para arruinar a indústria dos cristãos, desenvolveremos a especulação e o gosto do luxo, desse luxo que tudo devora. Faremos subir os salários, que, entretanto, não trarão proveito aos operários, porque faremos, ao mesmo tempo, o encarecimento dos gêneros de primeira necessidade, devido, como apregoaremos, à decadência da agri-cultura e da pecuária (4); demais, habilmente e profundamente subverteremos as fon-tes de produção, habituando os operários à anarquia e as bebidas alcoólicas (5), recor-rendo a todas as medidas possíveis para afastar da Terra os cristãos inteligentes. Para impedir que essa situação seja vista prematuramente sob seu verdadeiro aspecto, mascararemos nossos verdadeiros desígnios com o pretenso desejo de servir às classes trabalhadoras e de propagar os grandes princípios econômicos que atual-mente ensinamos.
Notas e comentários
(1) O que se passou no mundo moderno, depois do aparecimento dos "Protocolos" autentica o plano judaico. Como poderiam adivinhar? Os monopólios, os trustes, os
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cartéis, os açambarcamentos multiplicaram-se por toda a parte e os jogos financeiros devoraram os créditos de todos os Estados. Basta ler o formidável e documentadíssi-mo livro "La fin du capitalisme", de Fernand Fried, com prefácio do judeu Daniel Halévy, Edição Bernard Grasset, Paris, 1932, para verificar como as idéias-dinheiro criaram o capital e quais seus resultados: distribuição desigual de rendas e oligarquias financeiras, a tragédia das massas, o socialismo, o marxismo, a crise, a paralisia e o endividamento dos Estados, tudo o que decorre dos "Protocolos"...
(2) Esta parte do plano tem sido visibilíssima. Basta observar como por toda a parte, sem o menor estudo sério das realidades e condições locais, se grita contra o latifún-dio, e, ao menor surto revolucionário, se trata de distribuir as terras.Examine-se o aumento constante dos impostos sobre os bens de raiz em qualquer nação do mundo e se ficará assombrado da maneira como o judaísmo-maçônico sugere aos legisladores e governantes todas as medidas que deseja por em prática. Fernand Fried, tratando da crise moderna (**de 1929**), diz, por ignorar a questão judaica (?), que nela, crise, "não há erro, mas fatalidade". Com efeito, o plano oculto é tão diabólico que se trans-formou para os povos cristãos num novo destino.
(3) Tudo o que aí está: separação dos interesses da indústria e do comércio dos inte-resses da terra, estiolamento e garroteamento da agricultura, especulação, luxo des-bragado, tudo isso temos visto e estamos vendo.
(4) É o círculo vicioso de que fala F. Fried, op. cit. pág.122 : "Vemos, na economia mundial, que se defrontam, não só a oferta e a procura paralisadas, sem esperança de se tornarem a equilibrar; mas também, dum lado, os camponeses empobrecidos, inca-pazes de adquirir objetos manufaturados, máquinas e utensílios; do outro, as massas operárias tão empobrecidas que não podem mais satisfazer suas necessidades indire-tas de matérias primas. Tanto menos o camponês compra trabalho quanto mais a pro-dução da indústria diminui, aumentando o número de fábricas fechadas e de desem-pregados, e os operários compram em menor quantidade de pão ao camponês. E o ciclo recomeça... O sistema está num beco sem saída. Os depósitos, as salas das fá-bricas sem vida, os exércitos de desempregados crescerão ainda, incharão e chegare-mos a morte pelo congelamento da economia mundial..."
Já os créditos estão na maioria congelados, o que é significativo (**entre 1929 e 1936**) O texto dos "Protocolos" data de 30 anos (**hoje de 100 anos, e continua sendo seguido a risca**); é o traçado maldoso do plano. O texto de Fried data de 5 anos: é a verificação inocente dos resultados do plano.
(5) Nos países de grandes massas camponesas, sobretudo, os judeus se entregam ao comércio das bebidas alcoólicas, propagando com rara habilidade o vício da embria-guês. (** Veja quem são os donos da gigantesca Seagram...**) Segundo o judeu Ber-nard Lazare, em "L'Antisémitisme", vol II, pág. 23, na Romênia, como aliás, na Rús-
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sia, "eles arrematavam o monopólio da venda das bebidas alcoólicas..." Idem, pág. 24: "pela lei de 1856, foi-lhes retirado o direito de vender bebidas alcoólicas". Em 1887, Calixto de Wolski escrevia em "La Russie Juive", pág. 55, que os judeus ti-nham obtido, na Rússia, "o direito de venda de aguardente nos botequins das peque-nas cidades e dos campos, onde, para eles, a arte de embrutecer os camponeses pela embriagues, o abuso e a propaganda das bebidas alcoólicas se tornou a mais produti-va das especulações."".
(**conforme os protocolos: degenerar os povos cristãos ao mesmo tempo em que se eleva explorando pelos vícios deles e acumulando riquezas através dessa indústria lucrativa do vício... **).
Na Europa Oriental, havia mesmo uma designação própria para os judeus que se ocupavam da venda de bebidas alcoólicas: eram os felatakim.
Assim, desta vez, os "Protocolos" comprovam uma ação a que os judeus já se vinham entregando e continuam a entregar-se.
CAPÍTULO VII
Resumo:
Porque é preciso aumentar os arma-mentos.
Fermentações, discórdias e ódios no mundo inteiro.
Coação da oposição dos cristãos pelas guerras e pela guerra geral.
O segredo é o penhor do êxito na polí-tica.
A imprensa e a opinião pública. Os ca-nhões americanos, japoneses e chine-ses.
O AUMENTO dos armamentos e do pessoal da polícia é um complemento imprescindível do plano que estamos expondo. É preciso que não haja mais, em todos os Estados, além de nós, senão massas de proletários, alguns milionários que nos se-jam dedicados, policiais e soldados (1).
Em toda a Europa, bem como nos outros continentes, devemos suscitar agita-ções, discórdias e ódios. O proveito é duplo. Dum lado, manteremos, assim, em res-peito todos os países, que saberão que poderemos, à nossa vontade, provocar a desor-dem ou restabelecer a ordem: todos esses países se habituarão, pois, a nos considerar como um fardo necessário. Do outro, nossas intrigas embrulharão todos os fios que
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estenderemos nos gabinetes governamentais por meio da política, dos contratos eco-nômicos e dos compromissos financeiros. Para atingir nosso fim, precisaremos dar prova de grande astúcia no decurso dos entendimentos e negociações; mas no que se chama "a linguagem oficial", seguiremos uma tática oposta, parecendo honestos e conciliadores. De tal modo, os povos e os governos cristãos, que acostumamos a o-lhar somente a face do que lhe apresentamos, mais uma vez nos tomarão com benfei-tores e salvadores da humanidade. A qualquer oposição, deveremos estar em condi-ções de fazer declarar guerra pelos vizinhos da nação que ousar criar-nos embaraços (2); e, se esses próprios vizinhos se lembrarem de se aliar contra nós, devemos repelí-los por meio duma guerra geral.
O mais seguro caminho do êxito em política é o segredo de todas as empresas (e intenções); a palavra do diplomata não deve concordar com seus atos.
Devemos obrigar os governos cristãos a obrar de acordo com este plano, que amplamente concebemos e que já está chegando à sua meta . A opinião pública aju-dar-nos-á, essa opinião pública que o "grande poder", a imprensa, secretamente já pôs em nossas mãos. Com efeito, com poucas exceções, que não tem importância, a im-prensa está toda em nossa dependência. Em uma palavra, para resumir nosso sistema de coação dos governos cristãos da Europa, faremos ver a um nossa força por meio de atentados, isto é, pelo terror; a todos, se todos se revoltarem contra nós, responde-remos com os canhões americanos, chineses e japoneses (3).
Notas e Comentários
(1) Parece não ser preciso comentar a "corrida armamentista" da qual diariamente falam os jornais, nem lembrar que as grandes fábricas de armas e munições, os gran-des estaleiros de construções navais e o monopólio do níquel estão nas mãos de ju-deus... Por que não há meio dos governos decretarem que só o Estado pode fazer en-genhos de guerra? Bastaria isto para diminuir os armamentos e as possibilidades de guerra. É bom, porém, notar o aumento visível de forças policiais (especiais) no mundo inteiro: Brigadas de Guardas Móveis na França, Brigadas de Choque na Áus-tria e na Espanha, Polícias Especiais no Brasil, etc...
(2) Nos casos Ítalo-Etíope e da Renânia, é aparente, claro, o trabalho do judaísmo nesse sentido. Maçons e judeus chegaram a pregar na França a "guerra preventiva contra a Alemanha".
(3) O plano judeu é, depois de armar os não-europeus, insuflar-lhes idéias socialistas ou imperialistas e lançá-los contra a Europa. Em "La crise du monde moderne", págs. 203-204, René Guénon pressentiu o problema: "Hoje existem orientais que mais ou menos estão completamente ocidentalizados (ou melhor, judaizados), que abandona-
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ram sua tradição para adotar todas as aberrações do mundo moderno e esses elemen-tos desviados, graças ao ensino das universidades européias e americanas, se tornam nas suas pátrias causas de perturbação ou agitação."
Veja o comunismo anarquizando a China, o Turquestão, e a Pérsia, já tomando conta da Mongólia e pretendendo espraiar-se pela Ásia.
CAPÍTULO VIII
Resumo:
Uso equívoco do direito teórico.
Os colaboradores do regime franco-maçon.
Escolas particulares e de educação su-perior inteiramente particular.
Economistas e milionários.
A quem se deve confiar os postos de responsabilidade no governo.
DEVEMOS apropriar-nos de todos os instrumentos de que nossos adversários possam empregar contra nós.
Devemos buscar nas sutilezas e delicadezas da língua jurídica uma justificação para o caso em que tenhamos de pronunciar sentenças que possam parecer muito ou-sadas e injustas, porque é mister exprimir essas sentenças em termos que tenham a aparência de ser máximas morais muito elevadas, conservando seu caráter legal (1). Nosso regime deve rodear-se de todas as forças da civilização, no meio das quais de-verá obrar. Rodear-se-á de publicistas, jurisconsultos experientes, administradores, diplomatas, enfim, homens preparados por uma educação superior especial em esco-las especiais. Esses homens conhecerão todos os segredos da existência social, todas as linguagens formadas de letras ou de termos políticos, todos os bastidores da natu-reza humana, todas as cordas sensíveis que deverão saber tocar. Essas cordas são o feitio do espírito dos cristãos, suas tendências, seus defeitos, seus vícios e suas quali-dades, suas particularidades de classe ou condição. Fica bem entendido que esses co-laboradores de gênio do nosso governo não serão tomados entre os cristãos, habitua-dos a fazer seu trabalho administrativo sem cuidar de sua utilidade. Os administrado-res cristãos assinam papéis sem ler; servem por interesse ou por ambição.
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Rodearemos nosso governo por uma multidão de economistas. Eis porque as ciências econômicas são as mais importantes a serem ensinadas aos judeus. Rodear-nos-emos duma plêiade de banqueiros, industriais, capitalistas, e, sobretudo milioná-rios, porque, em suma, tudo será decidido pelas cifras.
Durante certo tempo, até o momento em que não houver mais perigo em con-fiar os postos de responsabilidade de nossos Estados a nossos irmãos judeus, cofiá-los-emos a indivíduos cujo passado e cujo caráter sejam tais que haja um abismo en-tre eles e o povo, a homens tais que, em caso de desobediência as nossas ordens, não lhe reste outra coisa a esperar senão a condenação ou o exílio, a fim de que defenda nossos interesses até o derradeiro alento (2).
Notas e Comentários
(1) O culto do jurista, sobretudo do hermeneuta, na sociedade moderna, é resultado da propaganda judaica. Destina-se à criação desses juristas ocos e pretensiosos que servem, às vezes inconscientemente, a Israel e as sociedades secretas para irem su-bindo na vida. Os judeus têm de usar o direito teórico contra os cristãos, porque entre eles o nosso direito não tem curso e valia. Os judeus possuem um código de leis se-creto que se denomina "Schulam Aruch", isto é, "A mesa servida", tirado do Talmud no século XVI pelo rabino José Auaro. A primeira edição foi feita em veneza, em 1565. A segunda, revista, comentada e corrigida, pelo rabino Moses Isserles, se im-primiu em Cracóvia, em 1573. Os judeus ocultam e negam a existência desse código. Johann Andreas Eisenmenger, no século XVIII, Henrique George Loewe e João di Pauli, no século XIX, fizeram traduções que logo desapareceram de circulação. O Dr. Briman, que, sob o pseudônimo de Justus, publicou no "Der Iudenspiegel" ("O espe-lho judaico") alguns trechos do "Schulan Aruch", sofreu terríveis perseguições, que terminaram em retumbante processo.
Esse código não reconhece direito algum aos cristãos, nem de propriedade, nem de família; nega-lhes a faculdade de dar testemunho e permite que o judeu o roube e es-polie. No "Stocken ha mischpath", 2,1, declara que o Beth-Dine pode condenar à morte, quando julgar isso oportuno, "mesmo se o crime não merecer a pena de mor-te".
Cf. Icher, "Der Iudenspiegel in dichte der Harhbeit"; Henri Ellenberger, "Manuel d'Histoire", Tomo XVI; V. Dangen, "La loi sécrète juive"; Fara, "Le Schoulan Arou-ch", in "La libre parole", nº11, novembro de 1934.
(Nota para os dias atuais: note como o judeu distorce os conceitos a seu favor: classi-ficam como propaganda de ódio toda crítica a seu respeito; usam e abusam de rótulos
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como "anti-semita", "racista" e "nazista" a qualquer um que se oponha a eles, de ma-neira covarde e difamatória. Porém agem dessa mesma maneira, ou também não é ódio o que eles promovem quando fazem propaganda anti-européia, especialmente anti-alemã? Toda difamação de um povo, para sempre, também não é ódio? Todos os filmes que fazem contra os alemães não é ódio também? Quando elementos como Daniel Goldhagen expressam "pérolas" como "o mau gene alemão", isso não é pro-paganda de ódio, calúnia e difamação???julgue você mesmo...).
(2) Eis porque aqueles que não conhecem os bastidores dos governos não podem compreender que só se escolham para os altos cargos indivíduos sem moral e sem dignidade. Os outros não servem a Israel. São afastados.
CAPÍTULO IX
Resumo:
Aplicação dos princípios maçônicos para refazer a educação dos povos.
A palavra de ordem franco-maçônica.
Importância do anti-judaísmo.
As ditadura da franco-maçonaria.
O terror.
Aqueles que servem à franco-maçonaria.
A força "inteligente" e a força cega dos reinos cristãos.
Comunhão do poder com o povo.
A arbitrariedade liberal.
Usurpação da instrução e da educação.
Interpretação das leis.
Os metropolitanos.
NA APLICAÇÃO de nossos princípios, prestai atenção ao caráter do povo no meio do qual vos encontrardes e obrardes; uma aplicação geral e uniforme desses princípios, antes de refazermos a educação geral do povo, não logrará êxito. Mas a-plicando-os prudentemente, vereis que se não passarão dez anos para se transformar o caráter mais obstinado e para que contemos mais um povo em nossa dependência.
Quando nosso reinado chegar, substituiremos nossa palavra de ordem - Liber-dade, Igualdade e Fraternidade - não por outra palavra de ordem, porém pelas mes-mas palavras transformadas em idéias; diremos: "direito à liberdade", "dever de i-gualdade" e "ideal de fraternidade...” Agarremos o touro pelos chifres... De fato, já destruímos todos os governos, exceto o nosso, embora haja ainda muitos governos de direito (1). Nos dias que correm, se alguns Estados levantam protestos contra nós, fazem-no pro-fórmula, e por nossa ordem, porque seu antijudaísmo nos é necessário para governar nossos irmãos menores. Não vos explicarei isso mais claramente, por-que esse assunto já foi tratado em nossos entendimentos.
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Na realidade, não há mais obstáculos à nossa frente. Nosso Governo Supremo está em condições extralegais que é conveniente denominar com um termo forte e enérgico: ditadura. Posso afirmar conscientemente que somos atualmente legislado-res; pronunciamos as sentenças da justiça, condenamos à morte e perdoamos; esta-mos como chefes de nossas tropas montados no cavalo do general comandante. Go-vernaremos com mão firme, porque nos apoderamos dos restos dum partido outrora forte e hoje submetido por nós. Temos nas mãos ambições desmedidas, muita avidez ardente, vinganças sem piedade. ódios e rancores (2).
De nós promana o terror que tudo invade (3). Temos a nosso serviço homens de todas as opiniões, de todas as doutrinas; restauradores de monarquias, demagogos, socialistas e comunistas (4) e toda a sorte de utopistas ; atrelamos o mundo inteiro ao nosso carro: cada qual mina de seu lado os derradeiros restos do poder, esforçando-se por derrubar tudo o que ainda se mantém de pé. Todos os Estados sofrem com essas perturbações, pedem calma e estão dispostos a tudo sacrificar pela paz; mas nós não lhes daremos a paz, enquanto não reconhecerem nosso Governo Supremo, abertamente e humildemente.
O povo se pôs a gritar que é necessário resolver a questão social por meio dum acordo internacional. A divisão do povo em partidos pôs todos esses partidos à nossa disposição, porque para sustentar sua luta de emulação é preciso dinheiro e nós é que temos todo o dinheiro.
Poderíamos recear a aliança da força inteligente das pessoas reinantes com a força cega do povo, mas tomamos todas as medidas possíveis contra essa eventuali-dade: entre essas duas forças erguemos a parede do medo recíproco. Deste modo, a força cega do povo é nosso apoio e seremos os únicos a guiá-la; saberemos dirigi-la com segurança para os nossos fins.
A fim de que a mão do cego não possa repelir a nossa direção, devemos estar de tempos em tempos em comunicação direta com ele, senão pessoalmente, pelo menos por meio de nossos mais fiéis irmãos. Quando formos um poder reconhecido, conver-saremos nós mesmos com o povo nas praças públicas e o instruiremos sobre as ques-tões políticas, nos sentidos que julgamos necessários.
Como verificar o que lhe for ensinado nas escolas de aldeia? O que disser o en-viado do governo ou a própria pessoa reinante não poderá deixar de ser logo conheci-do em todo o Estado, porque será depressa espalhado pela voz do povo. Para não des-truir prematuramente instituições dos cristãos, temos tocado nelas com habilidade, tomando em nossas mãos as molas de seu mecanismo. Essas molas estavam dispostas numa ordem severa, mas justa; substituímo-la pela arbitrariedade desordenada. To-camos na jurisdição, as eleições, na imprensa, na liberdade individual, e, sobretudo, na instrução e na educação, que são as pedras angulares da existência livre.
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Mistificamos, embrutecemos e corrompemos a mocidade cristã por meio duma educação fundada em princípios e teorias que sabemos falsos e que são inspirados por nós. (5)
Por cima das leis existentes, sem mudá-las de modo essencial, porém somente as desfigurando por interpretações contraditórias, obtivemos resultados prodigiosos. Es-ses resultados manifestaram-se ao princípio em comentários que mascararam as leis e, em seguida, completamente as esconderam dos olhos dos governos incapazes de se orientarem numa legislação embrulhada. (6)
Daí a teoria do tribunal da consciência. Dizeis que se rebelarão de armas em pu-nho contra nós, se, antes de tempo, ou tarde, se aperceberem da manobra, mas nesse caso, nos países ocidentais, lançaremos mão duma manobra tão terrível que as almas mais corajosas tremerão: os metropolitanos já estarão construídos em todas as capi-tais e fá-los-emos ir pelos ares com todas as organizações e documentos de todos os Estados (7).
Notas e Comentários
(1) Diz E. Eberlin em seu livro "Les Juifs", pág. 201: "Quanto mais uma revolução é radical, mais liberdade e igualdade resultam para os judeus. Toda nova corrente de progresso consolida a posição dos judeus.".
B. Lazare, "L'Antisémitisme", vol II, pág. 17: "... a assimilação legal acabou na França, em 1830, quando Lafitte fez inscrever o culto judeu no orçamento. Era o de-sabamento definitivo do Estado Cristão, embora o Estado Leigo ainda não estivesse completamente constituído. Em 1839, o derradeiro vestígio das antigas separações entre judeus e cristãos desapareceu com a abolição do juramento More Judaico. A assimilação moral não foi assim tão completa." Idem, pág. 54: "Os israelitas deveram sua emancipação a um movimento filosófico coincidindo ( é muita concidência! ) com um movimento econômico e não a abolição das prevenções seculares que existi-am contra eles". Idem, pág 21-22: “Somente em 1848 os israelitas austríacos se torna-ram cidadãos. Na mesma época, sua emancipação se fez na Alemanha, na Grécia, na Suécia, na Dinamarca. De novo, os judeus deveram sua independência ao espírito re-volucionário, que, mais uma vez, vinha da França”.
Ewerbeck, em "Qu'est ce que la Bible?", Paris, 1850, págs. 628-660, traduz estes trechos de Karl Marx num artigo sobre Bruno Bauer: "O judeu trabalha em pról da idéia emancipadora universal... A emancipação judaica, na sua extrema significação, é a emancipação da humanidade dos laços que o judaísmo lhe impôs..."
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(2) Cf. Polzer Hodlizt, "Kaiser Karl", Viena, 1929, págs. 302, 385, palavras atribuídas a Anatole France : "A democracia não tem coração nem entranhas. A serviço das for-ças do Ouro é sem piedade e desumana!"
Está conforme...
CAPÍTULO X
Resumo:
A força das coisas na política.
A "genialidade" da baixeza.
O que promete o golpe de Estado fran-co-maçônico.
O sufrágio universal.
A estima de si mesmo.
Os chefes dos franco-maçons.
O guia genial da franco-maçonaria.
As instituições e suas funções.
O veneno do liberalismo.
A constituição é a escola das discórdias de partidos.
A era republicana.
Os presidentes são criaturas da franco-maçonaria.
Responsabilidade dos presidentes.
O "Panamá".
O papel da Câmara dos Deputados e do Presidente.
A franco-maçonaria é uma força legis-lativa.
A nova constituição republicana.
Passagem para a "autocracia" franco-maçônica.
Momento da proclamação do "rei uni-versal".
Inoculação de doenças e outros malefí-cios da franco-maçonaria.
COMEÇO AGORA repetindo o que já disse e peço-vos que vos lembreis que os governos e os povos somente vêem a aparência das cousas.E como poderiam des-lindar seu sentido íntimo, se seus representantes pensam, acima de tudo, em se diver-tirem? Importa muito para nossa política conhecer esse pormenor; ser-nos-á de gran-de auxílio, quando passarmos à discussão da divisão do poder, da liberdade de pala-vra, de imprensa, de consciência, do direito de associação, da igualdade em face da lei, da inviolabilidade da propriedade, da habitação, do imposto, da força retroativa das leis. Todas essas questões são de tal natureza que nunca se deve tocar nelas direta
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e claramente diante do povo.No caso em que for necessário abordá-las, é preciso não as enumerar, porém declarar em bloco que os princípios do direito moderno serão reconhecidos por nós. A importância dessa reticência consiste no seguinte: um prin-cípio não especificado deixa-nos a liberdade de excluir isto ou aquilo, sem que dêem pela cousa, enquanto que, enumerando, temos que aceitar o que for enumerado sem reserva.
O povo tem um amor especial e uma grande estima pelos gênios políticos e responde-a todos os atos de violência com as palavras: "É um canalha, bem canalha, mas que habilidade!... Foi uma esperteza, mas bem feita, e como é insolente!".
Contamos atrair todas as nações para a construção dum novo edifício funda-mental, cujo plano traçamos (1). Eis porque precisamos, antes de tudo, fazer provisão de audácia e presença de espírito, qualidades que, na pessoa de nossos atores destrui-rão todos os obstáculos que se anteponham em nosso caminho. Quando tivermos da-do o nosso golpe de Estado, diremos aos povos: "Tudo ia horrivelmente mal, todos sofreram mais do que aquilo que se pode suportar. Destruímos as causas de vossos tormentos, as nacionalidades, as fronteiras, as diversidades de moedas. Sem dúvida, tendes a liberdade de nos jurar obediência, mas podeis fazê-lo com justiça antes de experimentar o que vos damos?...” Então eles nos exaltarão e carregarão em triunfo com um entusiasmo unânime de esperanças. O sufrágio universal que criamos para ser o instrumento de nossa elevação (2) e ao qual habituamos as mais ínfimas unida-des de todos os membros da humanidade pelas reuniões de grupos e pelos conchavos, desempenhará pela última vez seu papel para exprimir o unânime desejo de a huma-nidade em nos conhecer de mais perto antes de nos julgar.
Para isso, precisamos levar toda a gente ao sufrágio universal, sem distinção de classe e de censo eleitoral, a fim de estabelecer o despotismo da maioria que não se pode obter das classes censitárias inteligentes. Tendo, assim, habituada toda a gen-te a idéia de seu próprio valor, destruiremos a importância da família cristã e seu va-lor educativo (3), deixaremos que se produzam individualidades que a multidão, gui-ada por nós, não permitirá que se faça notar, nem mesmo que fale; estará acostumada a ouvir somente a nós, que lhe pagamos sua obediência e atenção. Desta sorte, fare-mos do povo uma força tão cega que, em toda a parte, só se poderá mover guiada pe-los nossos agentes, postos em lugar de seus chefes naturais. Submeter-se-á a esse re-gime, porque saberá que desses novos chefes dependerão seus ganhos, os dons gratui-tos e toda a espécie de bens.
Um plano de governo deve sair pronto duma única cabeça, porque seria in-coerente, se diversos espíritos tomassem a si a tarefa de estabelecê-lo. Por isso, de-vemos conhecer um plano de ação, mas não discuti-lo, a fim de não quebrar seu cará-ter genial, a ligação entre suas várias partes, a força prática e a significação secreta de cada um de seus pontos. Se o sufrágio universal o discutir e modificar, guardará o vestígio de todas as falsas concepções dos espíritos que não terão penetrado a profun-deza e a ligação dos desígnios. É necessário que nossos planos sejam fortes e bem
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concebidos. Por essa razão, não devemos lançar o trabalho genial de nosso chefe aos pés da multidão, nem mesmo desvendá-lo a um agrupamento restrito.
Esses planos não derrubarão no momento as instituições modernas. Mudarão somente a sua economia, e, por conseguinte, todo o seu desenvolvimento, que, assim, se orientarão de acordo com nossos projetos.
As mesmas cousas mais ou menos existem em todos os países com nomes diferentes: a Representação, os Ministérios, o Senado, o Conselho de Estado, o Corpo Legislativo e o Corpo Executivo. Não preciso explicar-vos o mecanismo das relações entre essas instituições, porque o conheceis bastante; notai somente que cada qual dessas instituições corresponde a alguma função importante do Estado e peço-vos notar ainda que é a função e não a instituição em si que considero importante; portan-to, não são as instituições que são importantes, porém suas funções. As instituições dividiram entre si todas as funções do governo: funções administrativas, legislativas, executivas. Por isso elas trabalham no organismo do Estado como os órgãos no corpo humano. Se prejudicarmos uma parte da máquina do Estado, o Estado ficará doente, como o corpo humano, e morrerá (4).
Quando introduzimos no organismo do Estado o veneno do liberalismo, toda a sua constituição política foi mudada: os Estados caíram doentes com uma doença mortal: a decomposição do sangue; não resta mais do que esperar o fim de sua agoni-a.
Do liberalismo nasceram os governos constitucionais, que substituíram, para os cristãos, a autocracia salutar, e a constituição, como bem o sabeis, não é mais do que uma escola de discórdias, de desinteligência, de discussões, de dissentimentos, de agitações estéreis dos partidos; em uma palavra, é a escola de tudo o que faz com que um Estado perca sua individualidade e sua personalidade.A tribuna, assim como a imprensa, condenou os governos à inação e a fraqueza; tornou-os pouco necessários, inúteis; é isso que explica que sejam derrubados. A era republicana se tornou, então, possível, quando substituímos o governante por uma caricatura de governo, por um presidente tomado na multidão, no meio de nossas criaturas, de nossos escravos.Aí está o fundo da mina que cavamos sob o povo dos cristãos, ou melhor, sob os povos cristãos.
Em um futuro próximo, criaremos a responsabilidade dos presidentes.
Então, faremos passar sem grande esforço cousas, cuja responsabilidade cabe-rá a nossa criatura. Que nos importa que as fileiras daqueles que aspiram ao poder se tornem mais raras, que produzam, por falta de presidentes capazes, embaraços que desorganiza em completamente o país?(5)
Para chegar a esse resultado, maquinaremos a eleição de presidentes que te-nham em seu passado uma tara oculta, algum "panamá". O receio de revelações, o
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desejo próprio a cada homem que chega ao poder de conservar seus privilégios, van-tagens e honras ligadas à sua condição, fará com que sejam fiéis executores de nossas ordens. A câmara dos deputados cobrirá, defenderá, elegerá presidente, porém nós lhe retiraremos o direito de propor leis, de modificá-las; esse direito será atribuído ao presidente responsável, que se tornará mero joguete em nossas mãos.
O poder do governo se tornará, sem dúvida, o alvo de todos os ataques. Nós lhe daremos para sua defesa o direito de apelo à decisão do povo, sem ser pelo inter-médio de seus representantes, isto é, recorrendo ao nosso servidor cego, a maioria. Daremos, além disso, ao presidente o direito de declarar guerra. Fundamentaremos este último direito, dizendo que o presidente, como chefe das forças armadas do país, deve ter ao seu dispor, para defender a nova constituição republicana, todas elas, pois será o representante responsável dessa constituição.
Nessas condições, o chefe do santuário estará em nossas mãos e ninguém, ex-ceto nós, dirigirá mais a força legislativa.
Demais, retiraremos à câmara, introduzindo na nova constituição republicana o direito de interpelação sob o pretexto de salvaguardar o segredo político. Restringi-remos pela nova constituição o número dos representantes ao mínimo, o que terá por efeito diminuir tanto as paixões políticas quanto a paixão pela política. Se contra toda expectativa, elas despertarem mesmo nesse pequeno número de representantes, redu-zi-lo-emos a nada, apelando para a maioria do povo...
Do presidente dependerá a nomeação dos presidentes e vice-presidentes da Câmara e do Senado. Em lugar das sessões parlamentares constantes, limitaremos a reunião dos Parlamentos a alguns meses.Além disso, o presidente, como chefe do po-der executivo, terá o direito de convocar ou dissolver o parlamento, e no caso de dis-solução, de adiar a nova convocação. Mas, para que as conseqüências de todos esses atos, na realidade ilegais, não recaiam sobre a responsabilidade do presidente, estabe-lecidas por nós, o que prejudicaria nossos planos, sugerimos aos ministros e aos ou-tros funcionários que rodeiem o presidente a idéia de passar por cima de suas disposi-ções com as medidas que eles próprios tomem; deste modo, ficarão responsáveis em seu lugar... Aconselhamos confiar esse papel, sobretudo ao Senado, ao Conselho de Estado, ao Conselho de Ministros, de preferência a um indivíduo só. (6)
O presidente interpretará, dócil ao nosso desejo, as leis existentes, que possam ser interpretadas diferentemente; anula-las-á, quando lhe apontarmos essa necessida-de; terá o direito de propor leis provisórias e até nova reforma da constituição, com o pretexto do supremo bem do Estado.
Essas medidas nos darão o meio de destruir pouco a pouco, passo a passo, tu-do o que , a princípio, quando de nossa tomada do poder, formos forçados a introdu-zir nas constituições dos Estados(7); passaremos daí, imperceptivelmente, à supressão
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de toda a constituição, quando chegar a hora de reunir todos os governos sob a nossa autocracia.
O reconhecimento de nossa autocracia pode ocorrer antes da supressão da constituição, se os povos fatigados pelas desordens e pela frivolidade de seus gover-nantes exclamarem: "Expulsai-os e dai-nos um rei universal para que nos possa reu-nir e destruir as causas de nossas discórdias: as fronteiras das nações e religiões, os cálculos dos Estados; um rei que nos dê a paz e o repouso que não podemos (e pude-mos) obter com nossos governantes e representantes!”.
Vós mesmo sabeis muito bem que, para tornar possíveis tais desejos, é preciso perturbar constantemente, em todos os países, as relações entre o povo e o governo, a fim de cansar todos pela desunião, pela inimizade, pelo ódio, mesmo pelo martírio, pela fome, pela inoculação de doenças(8), pela miséria, a fim de que os cristãos não vejam outra salvação senão recorrer à nossa plena e definitiva sabedoria (9)
Se dermos aos povos tempo para respirar, talvez jamais se apresente a ocasião favorável.
Parte II (Capítulos 11 a 24)
“Vou me tornar seu inimigo”,
Porque te conto a verdade? “Gálatas 4:16”.
Parte II (Capítulos 11 a 24)
CAPÍTULO XI
Resumo:
O programa da nova constituição.
Alguns pormenores sobre o golpe de Estado proposto.
Os cristãos são carneiros.
A franco-maçonaria secreta e suas lojas de "fachada".
O CONSELHO de Estado será preposto a sublinhar o poder do governo; sob a aparência dum corpo legislativo, será, na realidade, uma comissão de redação das leis e decretos do governante.
Eis aqui o programa da nova constituição que elaboramos. Criaremos a lei, o direito e o tribunal: 1)sob a forma de propostas ao corpo legislativo; 2) por decretos do presidente sob a forma de ordens gerais, por atos do Senado e decisões do Conse-
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lho de Estado, sob a forma de ordens ministeriais; 3) no caso em que seja oportuno, sob a forma de golpe de Estado.Agora que, aproximadamente, estabelecemos esse modus agendi, ocupemo-nos das medidas que nos servirão para rematar a transfor-mação do Estado no sentido que já expusemos. Refiro-me à liberdade de imprensa, ao direito de associação, à liberdade de consciência, ao princípio eletivo e a muitas ou-tras coisas que deverão desaparecer do repertório ou serem radicalmente mudadas, quando for proclamada a nova constituição. Somente nesse momento ser-nos-á possí-vel publicar ao mesmo tempo todas as nossas ordens. Em seguida, toda mudança sen-sível será perigosa e eis porque: se essa mudança se operar num sentido de rigorosa severidade, pode desencadear o desespero provocado pelo receio de novas modifica-ções do mesmo teor; se pelo contrário, se operar no sentido de complacências ulterio-res, dir-se-á que reconhecemos nossos erros e isto empanará a auréola de infalibilida-de do novo poder ou dirão que tivemos medo e fomos obrigados a concessões que ninguém nos agradecerá, porque as julgarão devidas... Num e noutro caso, ficaria pre-judicado o prestígio da nova constituição. Queremos que, no próprio dia de sua pro-clamação, quando os povos estiverem mergulhados no terror e na perplexidade, que-remos que nesse momento, reconheçam que somos tão fortes, tão invulneráveis, tão poderosos que não fazemos o menor caso deles; que, não somente não daremos aten-ção às suas opiniões e aos seus desejos, mas estaremos prontos e preparados, com indiscutível autoridade, para reprimir qualquer expressão, qualquer manifestação des-ses desejos e opiniões; que nos apoderamos de uma só vez de tudo o que precisáva-mos e que, em caso algum, partilharemos com eles nosso poder (1)... Então, fecharão os olhos e esperarão os acontecimentos.
Os cristãos são um rebanho de carneiros e nós somos os lobos! E bem sabeis o que acontece aos carneiros quando os lobos penetram no redil!
Fecharão ainda os olhos sobre tudo o mais, porque nós lhes prometeremos restituir todas as liberdades confiscadas, quando se aquietarem os inimigos da paz e os partidos forem reduzidos à impotência.
É inútil dizer que esperará muito tempo esse recuo ao passado...
Para que teríamos inventado e inspirado aos cristãos toda essa política, sem lhes dar os meios de penetrá-la, para que, senão para alcançar secretamente por não poder, como raça dispersa, alcançar diretamente? (2) Isso serviu de base à nossa or-ganização da franco-maçonaria secreta(3), que ninguém conhece e cujos desígnios não são sequer suspeitados pelos tolos cristãos, atraídos por nós ao exército visível das lojas, a fim de desviar os olhares de seus próprios irmãos.
Deus nos deu, a nós, seu povo eleito, a dispersão (4) e, nessa fraqueza de nos-sa raça se encontra a força que nos trouxe hoje ao limiar do domínio universal.
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Resta-nos pouca coisa a edificar sobre esses alicerces.
Notas e comentários
(1) Foi o que praticaram na Rússia: apoderaram-se de tudo e fizeram o que quiseram sem dar satisfações a ninguém. Segundo documenta Pemjean, no "La Maffia Judeo-Maçonnique", págs. 227-231, a revolução bolchevista foi comanditada pelo judeu-norte-americano Jacob Schriff, chefe da firma bancária Kuhn, Loeb & Co., de Nova York, associado aos banqueiros judeus Felix Warburg e Otto Kahn. Foi esse mesmo grupo de negocistas quem levou a presidência da República seu testa de ferro Hoo-ver, com o fito de estabelecer a moratória do Plano Young, com o que, através da A-lemanha humilhada, o judaísmo encheu o papo. Cf. Valéry-Radot, "Les temps de la colère", pág. 51. Os judeus Mortimer Schriff, irmão do banqueiro Jacob, Jeronimo H Hanauer, Guggenheim, Max Braitung e Warburg Stockolm, da gazeta novayorquina "Foward" ("Avante"), tomaram parte na organização e financiamento da revolução bolchevista russa por intermédio do judeu Bronstein que tomou o nome de Trostky.Tudo isso foi revelado em abril de 1917 pelo judeu Paulo Warbug, despeita-do por ter sido posto fora do Federal Reserve Board. Ele fora amigo íntimo dos gran-des propagandistas do judaísmo: o rabino Magnés e Jacob Millikow. Gozara da inti-midade de Jacob Schriff. Tudo isso está comprovado por um documento autêntico dos Estados Maiores Francês e Russo, de 1916, publicado por Léon de Poncins em "Les forces secrètes de la Révolution", págs. 168-170.
(2) Essa política vem de muito longe, desde que os próprios cristãos, obedecendo a sugestões, intrigas e idéias maquiavélicas, quebraram a unidade do seu pensamento e de sua fé. "Foi o espírito judaico que triunfou com o protestantismo", afirma o judeu Bernard Lazare, "L'Antisémitisme", vol I, pág. 225. "O espírito judaico que penetrou a reforma trabalhou pelos judeus", diz o imparcialíssimo Georges Batault, "Le problème juif", pág. 188, nota. "O puritanismo é o judaísmo", diz Werner Sombart, "Die Juden und das Wirtschaftsleben", cap. XI, pág. 252, Cf. VII, 255.
(3) A loja maçônica dos B'nai-Brith, só de judeus, por exemplo.
(4) Nessa dispersão, o judeu, para se conservar puro e unido, criou o ghetto, que os ignorantes atribuem as perseguições dos cristãos. O imparcialíssimo Batault, op.cit. , pág.99, afirma:"se os judeus foram encerrados em bairros especiais, é porque foram os primeiros a desejar isso, o que seus costumes e convicções exigiam". O judeu B. Lazare, op. cit. , pág 206, confirma: " Os ghettos que, muitas vezes, os judeus aceita-vam, e mesmo procuravam, no seu desejo de se separarem do mundo, de viverem à parte, sem se misturar com as nações, a fim de guardarem a integridade de suas cren-
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ças e de sua raça. Tanto assim que, em muitos países, os éditos que ordenavam aos judeus de se confinarem em bairros especiais somente consagravam um estado de coisas já existente.".
Basta ver no Rio de Janeiro como os judeus se adensam do Campo de Sant'Ana ao Mangue, em São Paulo, da Luz ao Bom Retiro, transformando aqueles trechos das cidades em bairros especiais judaicos.
A esses bairros especiais nossos antepassados portugueses chamavam judiaria, mou-raria e bandél; os alemães de iudengassen; os italianos giudecca. A palavra ghetto provém do hebraico ghet, que quer dizer divórcio, separação.
CAPÍTULO XII
Resumo:
Interpretação maçônica da palavra "li-berdade".
Futuro da imprensa no reino dos fran-co-maçons.
O controle da imprensa.
As agências de correspondentes.
Que é o progresso para os franco-maçons?
A solidariedade dos franco-maçons na imprensa moderna.
Excitação das exigências "sociais" pro-vinciais.
Infalibilidade do novo regime.
DEFINIREMOS da seguinte maneira a palavra "liberdade", que pode ser in-terpretada de vários modos:
A liberdade é o direito de fazer o que a lei permite(1). Tal interpretação da palavra liberdade nos tempos que vão vir fará com que toda liberdade esteja nas nos-sas mãos, porque as leis destruirão ou criarão o que nos for agradável, segundo o pro-grama que já expusemos.
Com a imprensa, agiremos do seguinte modo. Que papel desempenha agora a imprensa? Serve para acender as paixões ou conservar o egoísmo dos partidos. Ela é vã, injusta e mentirosa e a maioria das pessoas não compreende absolutamente para que serve(2). Nós lhe poremos sela e fortes rédeas, fazendo o mesmo com todas as obras impressas, porque de que serviria nos desembaraçarmos da imprensa, se servís-semos de alvo à brochura e ao livro? Transformaremos a publicidade, que hoje nos
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custa caro, porque nos permite censurar os jornais, em uma fonte de renda para nosso Estado. Criaremos um imposto especial sobre a imprensa. Exigiremos uma caução, quando se fundarem os jornais ou oficinas de impressão. Assim, nosso governo ficará garantido contra qualquer ataque da imprensa. Oportunamente, aplicaremos multas sem piedade. Selos, cauções e multas darão enorme renda ao Estado.
É verdade que os jornais de partido poderiam ficar acima dos prejuízos em dinheiro; mas os suprimiremos logo ao segundo ataque. Ninguém tocará impunemen-te a auréola de nossa infalibilidade governamental. Pretextaremos, para suprimir um jornal, que ele agita os espíritos sem motivo e sem razão. Peço-vos notar que, entre os jornais que nos atacarem, haverá órgãos criados por nós, os quais atacarão somente os pontos, cuja modificação nós desejarmos(3).
Nada será comunicado à sociedade sem nosso controle. Esse resultado já foi alcançado em nossos dias, porque todas as notícias são recebidas por diversas agên-cias, que as centralizam de toda a parte do mundo (4). Essas agências estarão, então, inteiramente em nossas mãos e só publicarão o que consentirmos.
Se no momento atual, já soubemos apoderar-nos dos espíritos das sociedades cristãs de tal modo que todos olham os acontecimentos mundiais através dos vidros de cor dos óculos que lhes pusemos nos olhos, se já, em nenhum Estado, não há mais fechaduras que nos impeçam o acesso de que os cristãos tolamente denominam se-gredos de Estado, o que será quando formos os donos reconhecidos do universo sob o domínio de nosso rei universal...?
Quem quer que deseje ser editor, bibliotecário ou impressor, será obrigado a obter um diploma, o qual, no caso de seu possuidor se tornar culpado dum malefício qualquer, será imediatamente confiscado.Com tais medidas, o instrumento do pensa-mento se tornará um meio de educação nas mãos de nosso governo, o qual não permi-tirá mais as massas populares divagarem sobre os benefícios do progresso (5). Quem é que, entre nós, não sabe que esses benefícios ilusórios levam diretamente a sonhos absurdos? Desses sonhos se originaram as relações anárquicas dos homens entre si e com o poder, porque o progresso, ou melhor, a idéia do progresso foi que deu a idéia de todas as emancipações, sem fixar os seus limites...(6). Todos aqueles que chama-mos liberais são anarquistas, senão de fato, pelo menos de pensamento. Cada qual deles busca as ilusões da liberdade e cai na anarquia, protestando pelo simples prazer de protestar...
Voltemos à imprensa. Nós a gravaremos, como tudo quanto se imprima, com impostos em selo a tanto por folha ou página, e com garantias; os volumes de menos
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de 30 páginas serão tributados com o dobro. Registrá-los-emos na categoria das bro-churas, primeiro para reduzir o número de revistas, que são o pior dos venenos, se-gundo porque essa medida obrigará os escritores a produzirem obras muito longas, que serão pouco lidas, sobretudo por causa de seu custo. Pelo contrário, o que nós editarmos para muitos espíritos, na tendência que tivermos estabelecido, será barato e lido por toda a gente. O imposto matará o vão desejo de escrever e o temor da puni-ção porão os literatos na nossa dependência.
Se houver quem deseje escrever contra nós, não haverá ninguém que impri-ma.Antes de aceitar uma obra para imprimir, o editor ou impressor consultará as au-toridades a fim de obter a necessária autorização. Deste modo, conheceremos de an-temão as emboscadas que nos armem e as destruiremos, dando explicações com ante-cedência sobre o assunto tratado.
A literatura e o jornalismo são as duas forças educativas mais importantes; por isso, nosso governo será proprietário da maioria dos jornais. Assim, a influência per-niciosa da imprensa particular será neutralizada e adquiriremos enorme influência sobre os espíritos. Se autorizarmos dez jornais, fundaremos logo trinta, e assim por diante.
O público nem desconfiará disso. Todos os jornais editados por nós terão, apa-rentemente, tendências e opiniões as mais opostas, o que despertará a confiança ne-les, e atrairá a eles nossos adversários confiantes, que cairão na armadilha e se torna-rão inofensivos. (7)
Os órgãos de caráter oficial virão em primeiro plano.Velarão sempre pelos nos-sos interesses e por isso sua influência será quase nula.
No segundo plano, virão os oficiosos, cujo papel será atrair os indiferentes e a-morfos.
No terceiro plano, poremos a pretensa oposição. Um órgão pelo menos deve ser sempre o antípoda de nossas idéias (8).
Nossos adversários tomarão esse falso opositor como seu aliado e nos mostrarão seu jogo.
Nossos jornais serão de todas as tendências: uns aristocráticos; outros, republi-canos, revolucionários, ou mesmo anarquistas, enquanto existir a constituição, bem entendido.
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Terão, como o deus hindú Vichnú, cem mãos, cada uma das quais acelerará a mudança da sociedade(9); essas mãos conduzirão a opinião no sentido conveniente aos nossos fins, porque um homem muito agitado perde a faculdade de raciocinar e facilmente se abandona à sugestão. Os imbecis que pensarem que repetem a opinião de seu partido repetirão a nossa opinião ou a que nos convier. Imaginarão que seguem o órgão de seu partido e seguirão, na realidade, a bandeira que arvorarmos por ele.
Para dirigir nesse rumo nosso exército de jornalistas, deveremos organizar essa obra com cuidado muito especial.Sob o nome de escritório central de imprensa, orga-nizaremos reuniões literárias, nas quais nossos agentes dirão, sem que ninguém des-confie, a palavra de ordem e os sinais. Discutindo e contradizendo nossa iniciativa de modo superficial, sem penetrar no âmago das questões, nossos órgãos entreterão vaga polêmica com os jornais oficiais, a fim de nos dar os meios de nos pronunciarmos mais claramente do que o poderíamos fazer nas nossas primeiras declarações oficiais. Esses ataques desempenharão ainda o papel de fazer com que nossos súditos se julguem garantidos de falar livremente; isso dará, demais, a nossos agentes motivo para dizerem e afirmarem que os órgãos que se declaram contra nós nada mais fazem do que falar a toa, pois que não podem achar verdadeiras razões para refutar seria-mente nossas medidas.
Tais processos, despercebidos da opinião pública, porém seguros, certamente a-trairão para nós a atenção e a confiança pública.Graças a eles, excitaremos e acalma-remos, conforme for preciso, os espíritos, nas questões políticas, persuadindo-os ou desanimando-os, imprimindo ora a verdade, ora a mentira, confirmando os fatos, ou contestando, segundo a impressão que fizerem no público, apalpando sempre pruden-temente o terreno antes de dar um passo...Venceremos infalivelmente nossos adversá-rios, porque eles não terão à sua disposição órgãos em que se possam pronunciar até o fim, devido as medidas a que já aludimos. Não teremos necessidade de refutá-los profundamente...
Refutaremos energicamente em nossos órgãos oficiosos os balões de ensaio lança-dos por nós na terceira categoria de nossa imprensa, em caso de necessidade.
Já agora, nas formas do jornalismo francês, pelo menos existe uma solidariedade franco-maçônica. Todos os órgãos da imprensa estão ligados entre si pelo segredo profissional; semelhante aos antigos augures, nenhum de seus membros revelará o segredo de suas informações, se não receber ordem para isso. Nenhum jornalista ou-sará trair esse segredo, porque nenhum deles será admitido na órbita da literatura, se não tiver uma mancha em seu passado; essa mancha seria imediatamente revelada. Enquanto tais manchas forem conhecidas somente por alguns, a auréola do jornalista atrairá a opinião da maioria do país e ele será seguido com entusiasmo. (10).
Nossos cálculos se estendem, sobretudo para a província. É necessário que nela excitemos esperanças e aspirações opostas às da capital que faremos passar como es-pontâneas. é claro que a fonte será sempre a mesma: elas partirão de nós. Enquanto não desfrutarmos o poder de modo completo, teremos a necessidade de envolver as capitais pelas opiniões dos povos da província, isto é, pelas opiniões da maioria ma-
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nobrada por nossos agentes. É necessário que as capitais, no momento psicológico, não discutam o fato consumado, por isso é que já foi aceito pela opinião provincial. Quando entrarmos no novo regime que preparará nosso reinado, não poderemos tolerar a revelação da desonestidade pública pela imprensa; será necessário que se creia que o novo regime satisfez tão bem toda a gente que os próprios crimes desapa-receram... Os casos de manifestação da criminalidade não deverão ser conhecidos de suas vítimas e de suas testemunhas acidentais (11).
Notas e comentários
(2) Para mostrar como o judeu manobra a imprensa, corrompe-a e por meio dela esta-belece a confusão, basta o seguinte exemplo: no dia 14 de abril de 1936, o "Diário da Noite", do Rio de Janeiro estampou um editorial, "Os judeus no Brasil", elogiando a ação dos israelitas através de nossa história e condenando qualquer campanha racista; no dia 16 do mesmo mês e ano, o "Diário de São Paulo", publicou um artigo de reda-ção "Campanha Injustificável", abundando em idênticas considerações afirmando que os judeus são uma força do progresso nacional e chamando de "abastardamento espi-ritual" qualquer campanha contra eles; anteriormente, num artigo contra o judeu Os-car Flues, o jornalista Oswaldo Chateaubriand, escrevia as seguintes palavras: "...agradecerá de havermos feito com esse porco o serviço que a Alemanha racista põe em prática em relação a tipos dessa ordem, quando sanea a nação das podridões inevitáveis"...
Ora, o "Diário da Noite" e o "Diário de São Paulo" pertencem ao mesmo con-sórcio jornalístico denominado "Diários Associados", de propriedade do sr. Assis Chateaubriand, e o sr. Oswaldo Chateaubriand é irmão do sr. Assis e diretor do "Diá-rio de São Paulo"... Decifre-se o enigma!
(3) Em outro ponto deste capítulo dos "protocolos", este pensamento é ainda mais explícito, como veremos.
(4) "La Libre Parole", de Paris, tem denunciado documentadamente que as agências internacionais como a Havas, a United Press, etc... estão na mão dos judeus.
(5) Esse desideratum já foi conseguido na Rússia, onde só o Estado é editor de li-vros, revistas, folhetos e jornais.
(6) É o chamado espírito revolucionário. O judeu encarna-o. Cf. Gougenot des Mos-seaux, "Le juif, le judaisme et la judaisation des peuples chrétiens", pág. 25, : "O ju-deu é o preparador, o maquinador, o engenheiro-chefe das revoluções".
B. Lazare, "L'Antisémitisme", vol II, pág. 182 : "A acusação dos anti-semitas parece fundada: o judeu tem o espírito revolucionário ; consciente ou não, é um agente de revolução.".
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Ed. Laveleye, op. cit., pág.13, introdução: "Foi da judéia que saiu o fermento da revo-lução que agita o mundo".
Kadmi-Cohen, "Nômades", pág.6 : "É (o conceito semita) quem as provoca (convul-sões e revoluções), as dirige, as alimenta, e as detém... Dia virá em que o modo de pensar instituído pelo conceito semita triunfará..." Idem, pág. 58: " O entusiasmo pas-sional negativo dos judeus os mantém durante dois mil anos em estado de franca re-belião contra o mundo inteiro." Idem, pág. 61: "Nem o árabe, nem o hebreu possuem uma palavra para exprimir a idéia de disciplina. A ausência da palavra no vocabulário prova a ausência da noção no espírito.".
Eberlin, "Les juifs", pág. 143: "os judeus não puderam manter seu Estado entre os Estados da Antiguidade e, fatalmente, se tornaram os fermentos revolucionários do universo".
G. Batault, "Le problème juif", pág. 129: "o judaísmo é, efetivamente, a encarnação do Espírito de Revolta, o fermento de destruição e dissolução das sociedades e das nações" idem, pág. 200: " Dum ponto de vista elevado, pode-se, com justiça, falar da judaização das sociedades contemporâneas e da cultura moderna. Estamos dominados por princípios ético-econômicos saídos do judaísmo, e o espírito de revolta que agita o mundo o inclinará ainda a se enterrar mais nesse sentido. ".
Cf. ainda Baruch Hagani, escritor judeu e sionista, "Le sionisme politique", Paris, 1917, págs. 27-28.
Gregos e Troianos, todos estão de acordo quanto ao espírito revolucionário judaico. Os "Protocolos" também, pois, são a quintessência do pensamento judaico, como va-mos provando.
(7) Ver a nota 2, com atenção.
(8) Tomai, pois, muita cautela com certos jornais que se fingem anti-judaicos. Cuida-do com o anti-judaísmo do Sr. Geraldo Rocha, antigo servidor de Israel!
(9) V. o que diz Ford no "O Judeu Internacional" : "por trás de espetaculares aparên-cias, se oculta um Proteu"... Tudo isso e o que se segue sobre a imprensa merece ser meditado e comparado com a realidade. Então se verificarão coincidências e fatos que se não tinham percebido. Continuando a observar, verifica-se que tudo obedece a um sistema de articulação secreto...
(10) Cautela com os antigos sócios ou assalariados de judeus, que, dizendo-se outrora ignorantes e pecadores e agora esclarecidos e arrependidos, fazem campanha superfi-cial e de efeito contra Israel... Quem andou de grilheta sempre arrasta a perna... Lem-
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brai-vos dos inúmeros braços do Vichnú dos "Protocolos" e das inúmeras formas do Proteu de Henry Ford.
L. Durand chama ao judaísmo o Polvo Gigante... Cuidado com os jornais como "A Nota", cujo dono já foi braço direito dos judeus!...
(11) O contrário justamente do que a imprensa faz hoje, desmoralizando com o es-cândalo e a sociedade e os homens públicos.
CAPÍTULO XIII
Resumo:
A necessidade do pão quotidiano.
As questões políticas.
As questões industriais.
As diversões.
As casas do povo.
A verdade é uma só.
Os grandes problemas.
A NECESSIDADE do pão quotidiano impõe silêncio aos cristãos, e fez deles nossos humildes servidores. Os agentes tomados entre eles para a nossa imprensa dis-cutirão por nossa ordem o que nos convier fazer imprimir diretamente em documen-tos oficiais, e nós mesmos, durante esse tempo, aproveitando o rumor provocado por essas discussões, tomaremos as medidas que nos parecerem úteis e as apresentaremos ao público como fato consumado. Ninguém terá a audácia de reclamar a anulação do que tiver sido decidido, tanto mais quanto será apresentado como um progresso.A imprensa, aliás, chamará logo a atenção para novas questões. Temos, como sabeis, homens acostumados a procurar sempre novidades. Alguns imbecis, acreditando-se instrumentos de sorte, se lançarão sobre essas novas questões, sem compreender que nada entendem do que querem discutir (1). As questões da política não são acessíveis a ninguém, exceto àqueles que as criaram, há muitos séculos, e que as dirigem.
Por tudo isso, verá que, procurando a opinião da multidão, não fazemos mais do que facilitar a realização de nossos desígnios, e podeis notar que parecemos buscar a aprovação de nossos atos, mas de nossas palavras pronunciadas nesta ou naquela ocasião. Proclamamos constantemente que, em todas as nossas medidas, tomamos por guia a esperança unida à certeza de ser úteis ao bem de todos.
Para afastar os homens muito inquietos das questões políticas, poremos antes das pretensas questões novas questões industriais. Que gastem sua fúria nesse assun-to.As massas consentirão em ficar inativas, a repousar de sua pretensa atividade polí-
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tica, (a que nós mesmos as habituamos, a fim de lutar por seu intermédio contra os governos dos cristãos), com a condição de ter novas ocupações; nós lhe inculcaremos mais ou menos a mesma direção política. A fim de que nada consigam pela reflexão, nós as desviaremos pelos jogos, pelas diversões, pelas paixões, pelas casas do po-vo...Em breve, proporemos pela imprensa concursos de arte, de esporte, de toda a es-pécie: esses interesses alongarão definitivamente os espíritos das questões em que teríamos de lutar com eles (2). Desabituando-se os homens cada vez mais de pensar por si, acabarão por falar unanimemente de nossas idéias, porque seremos os únicos que proporemos novos rumos ao pensamento... Por intermédio de pessoas que se não suspeite sejam solidárias conosco (3).
O papel dos utopistas liberais estará definitivamente encerrado, quando nosso regime for reconhecido. Até lá, nos prestarão grande serviço. Por isso, impeliremos os espíritos a inventar toda a espécie de teorias fantásticas, modernas e pretensamente progressistas; porque teremos virado a cabeça a esses cristãos imbecis, com pleno êxito, por meio dessa palavra progresso, não havendo uma só mentalidade entre eles que veja que, sob, essa palavra, se esconde um erro em todos os casos em que não se tratar de invenções materiais, porque a verdade é uma só e não poderia progredir.O progresso, como idéia falsa, serve para obscurecer a verdade, a fim de que ninguém a conheça, salvo nós, os eleitos de Deus e sua guarda.
Quando vier o nosso reinado, nossos oradores raciocinarão sobre os grandes problemas que emocionaram a humanidade, para lavá-la afinal ao nosso regime salu-tar. Quem duvidará, então, que todos esses problemas foram inventados por nós de acordo com um plano político que ninguém adivinhou durante séculos?
Notas e comentários
(1) "Fujam das novidades", já aconselhava há muitos séculos um grande papa, S. Di-niz, ao patriarca de Alexandria.
(2) Vede, como o panorama dos concursos de beleza, das competições esportivas, dos reides, dos recordes de velocidade, de tudo quanto nesse setor apregoa retumbante-mente a imprensa, afasta a maioria do povo dos assuntos sérios, da meditação sobre seus próprios interesses que são os interesses da pátria.
(3) O Sr. Geraldo Rocha, que hoje combate os judeus, foi quem introduziu no Brasil os concursos de Rainha de Beleza, pela "A Noite", de parceria com o judeu de Walef-fe...
Vede como os concursos, hoje, em plena voga, concursos de toda a espécie, fo-
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ram anunciados com décadas de antecedência. É notável! E ainda há coragem para negar a autenticidade dos "Protocolos"!
(3) Algumas mesmo fingem atacar o judaísmo.
CAPÍTULO XIV
Resumo:
A religião do futuro.
A servidão futura.
Impossibilidade de conhecer os misté-rios da religião do porvir.
A pornografia e o futuro da palavra impressa.
QUANDO vier nosso reino, não reconheceremos a existência de nenhuma ou-tra religião (1) a não ser a de nosso Deus Único, com a qual nosso destino está ligado, porque somos o Povo Eleito, pelo qual esse mesmo destino está unido aos destinos do mundo.Por isso, devemos destruir todas as crenças. Se isso faz nascer os ateus con-temporâneos, esse grau transitório não prejudicará nossa finalidade, mas servirá de exemplo às gerações que ouvirão nossas prédicas sobre a religião de Moisés, cujo sistema estóico e bem concebido terá produzido a conquista de todos os povos. Fare-mos ver nisso sua verdade mística, em que, diremos, repousa toda a sua força educa-tiva.Então publicaremos em todas as ocasiões artigos em que compararemos nosso regime salutar com os do passado. As vantagens do repouso obtido após séculos de agitação porão em relevo o caráter benéfico de nosso domínio. Os erros das adminis-trações dos cristãos serão descritos por nós com as cores mais vivas. Excitaremos tal repugnância por eles que os povos preferirão a tranqüilidade da servidão aos direitos da famosa liberdade que tanto tempo os atormentou, que lhes tirou os meios de vida, que os fez serem explorados por uma tropilha de aventureiros, os quais nem sabiam o que estavam fazendo...As inúteis mudanças de governo a que impelimos os cristãos, quando minávamos seus edifícios governamentais, terão de tal jeito fatigado os povos que preferirão tudo suportar de nós ao risco de novas agitações. Sublinharemos muito particularmente os erros históricos dos governos cristãos, que por falta dum bem ver-dadeiro, atenazaram durante séculos a humanidade, na busca de ilusórios bens soci-ais, sem dar fé que seus projetos somente faziam agravar, ao invés de melhor, as re-lações gerais da vida humana.
Nossos filósofos discutirão todos os defeitos das crenças cristãs, mas nin-guém poderá discutir jamais nossa religião, de seu verdadeiro ponto de vista, por que
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ninguém a conhecerá a fundo, salvo os nossos, os quais nunca ousarão trair seus se-gredos...
Nos países que se denominam avançados, criamos uma literatura louca, su-ja, abominável. Estimulá-la-emos ainda algum tempo após nossa chegada ao poder, a fim de bem fazer ressaltar o contraste de nossos discursos e programas com essas tor-pezas...
Nossos Sábios, educados para dirigir os cristãos, comporão discursos, proje-tos, memórias, artigos, que nos darão influência sobre os espíritos e nos permitirão dirigí-los para as idéias e conhecimentos que quisermos impor-lhes.
Notas e comentários
(1) É o que já se dá na Rússia. Num discurso célebre de Stálin, genro do judeu Kaga-novitch, dono do antigo Império do Czar, o atual Czar Vermelho, disse: "Em 1º de maio de 1937, não deverá haver nenhuma igreja mais em toda Rússia. A idéia de Deus deverá ser desprezada como um resto da Idade-Média, como um instrumento que serviu de opressão ao proletariado.".
(2) Está veladamente assinalado aqui, sob os véus enganadores da religião de Moisés, o mamonismo, o culto do Anticristo, que começa na Rússia com as romarias ao túmu-lo de Lenine, junto ao qual, segundo documentos citados por Salluste, em "Les orige-nes sécrètes du bolchevisme", já se fizeram até sacrifícios sangrentos (** veja a res-peito em Jewish Ritual Murder**). Valéry-Radot em "Les temps de la colère", desco-bre na religião que o judaísmo quer impor ao mundo "certa sedução tenebrosa, mais poderosa e mais oculta...".
A surata 20 do capítulo LXIII do Corão declara, referindo-se aos judeus: "Satan apoderou-se deles. Eles formam o partido de Satan". Não são o único povo, decida?... Dá o que pensar!...
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CAPÍTULO XV
Resumo:
Golpe de Estado mundial em um dia.
As condenações à morte.
A futura sorte dos franco-maçons cris-tãos.
O caráter místico do poder.
Multiplicação das lojas maçônicas.
A administração central dos Sábios.
A questão Azef.A franco-maçonaria é o guia de todas as sociedades secretas.
A importância do êxito público.
O coletivismo.
As vítimas.
As condenações à morte de franco-maçons.
Queda do prestigio das leis e da autori-dade.
A pre-eleição.
Brevidade e clareza das leis do reino futuro.
Obediência à autordade.
Medidas contra o abuso de poder.
Crueldade das punições.
limite de idade para os juízes.
O liberalismo de juízes e do poder.
O dinheiro mundial.
O absolutismo da franco-maçonaria.
Direito de cassação.
O "aspecto" patriarcal do futuro "go-verno".
O direito do mais forte como direito único.
O rei de Israel é o patriarca do mundo.
Quando, afinal, começarmos a reinar com o auxílio de golpes de estado prepa-rados em toda parte para o mesmo dia, depois da confissão dae nulidade de todos os governos existentes (ainda passará muito tempo antes disso, talvez um século), provi-denciaremos para que não haja conspiratas contra nós. Para esse efeito, condenare-mos à morte todos os que receberem nosso advento de armas em punho. Toda nova criação de qualquer sociedade secreta será punida com a morte. Aquelas que ora exis-tem, que conhecemos, que nos serviram e que ainda nos servem, serão abolidas e so-mente permitidas nos continentes afastados da Europa. Assim, trataremos os franco-maçons cristãos que saibam demasiado; os que pouparmos por qualquer razão vive-rão no perpétuo temor do exílio para essas regiões (1).
Publicaremos uma lei, segundo a qual os antigos membros das sociedades secretas deverão deixar a Europa, centro de nosso governo.(2)
As decisões de nosso governo serão definitivas e sem apelo.
Nas sociedades cristãs em que semeamos tão profundas raízes de dissensão, e protestantismo(no sentido de protesto) , só se pode restabelecer a ordem por meio
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de medidas cruéis, que demonstrem a inflexibilidade do poder: é inútil prestar aten-ção às vitimas que caiam em holocausto ao bem futuro. O dever de todo governo que reconhece que existe não é somente gozar seus privilégios, mas exercer seus deveres e alcançar o bem, embora à custa dos maiores sacrifícios.Para um governo ser inaba-lável, é preciso reforçar a auréola de sua força, o que só se obtém mediante a majes-tosa inflexibilidade do poder, que deve possuir os sinais duma inviolabilidade místi-ca, da escolha feita por Deus. Assim era até seus últimos tempos a autocracia russa é nosso único inimigo sério no mundo inteiro, com o papado.(3). Lembrai-vos o exem-plo da Itália, ensopada de sangue, não ousando tocar em um cabelo de Sila, que der-ramara esse sangue: Sila estava divinizado pelo seu poder aos olhos do povo, martiri-zado por ele, e sua volta audaciosa à Itália o tornava inviolável... O povo não toca naquele que o hipnotiza pela sua coragem e fortaleza de alma (4).
Mas, esperando nosso advento, criaremos e multiplicaremos, pelo contrário, as lojas maçônicas em todos os países do mundo, atraindo para elas todos os que são ou possam ser agentes proeminentes.Essas lojas formarão nosso principal aparelho de informações e o meio mais influente de nossa atividade.Centralizaremos todas essas lojas em uma administração que somente nós conheceremos, composta pelos nossos Sábios. As lojas terão seu representante, atrás do qual estará escondida a administra-ção de que falamos, e será esse representante quem dará a palavra de ordem e o pro-grama.Formaremos nessas lojas o núcleo de todos os elementos revolucionários e li-berais.Elas serão compostas por homens de todas as camadas sociais. Os mais secre-tos projetos políticos ser-nos-ão concedidos e cairão sob a nossa direção no próprio momento em que apareçam. No número dos membros dessas lojas se incluirão quase todos os agentes da polícia nacional e internacional, como na questão Azef, porque seu serviço é insubstituível, para nós, visto como a polícia, pode não só tomar medi-das contra os recalcitrantes, como cobrir nossos atos, criar pretextos de descontenta-mentos, etc... Aqueles que entram para as sociedades secretas são ordinariamente ambiciosos, aventureiros, e em geral, homens na maioria levianos, com os quais não teremos grande dificuldade em nos entendermos para realizar nossos projetos. (5).
Se verificarem desordens, isto significará que tivemos necessidade de per-turbações, para destruir uma solidariedade demasiado grande. Se houver um conspirata no seu seio, o chefe da mesma somente poderá ser um de nossos mais fiéis servidores. É natural que sejamos nós e ninguém mais quem conduza os negócios da franco-maçonaria, porque nós sabemos aonde vamos, conhecemos a finalidade de toda a ação, enquanto que os cristãos nada sabem, nem mesmo o resultado imediato; geralmente se contentam com um êxito momentâneo de amor próprio na execução de seu plano, sem mesmo dar fé que esse plano não provém de sua iniciativa, mas que lhes foi por nós sugerido.
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Os cristãos entram nas lojas por curiosidade ou com a esperança de comer uma fatia do bolo público com nosso auxílio, alguns até para ter a possibilidade de expri-mir diante duma assistência seus sonhos irrealizáveis e sem base: têm a sede da emo-ção, do êxito e dos aplausos, que nós dispensamos sempre sem avareza.Nós lhes da-mos esse êxito para aproveitar o contentamento próprio que dele resulta e graças ao qual os homens aceitam nossas sugestões sem se dar conta disso, plenamente persua-didos que exprimem em sua infalibilidade suas idéias e que são incapazes de se apro-priarem das dos outros...Não podeis imaginar como se podem levar os cristãos mais inteligentes a uma ingenuidade inconsciente, com a condição de torná-los contentes com eles mesmos, e, ao mesmo tempo, como é fácil desencorajá-los com o menos revés, embora somente fazendo cessar os aplausos, o que os obriga a uma obediência servil, a fim de obter novo triunfo...(6).
Tanto os nossos desdenham esses triunfos, contanto que realizem nossos proje-tos, quanto os cristãos estão prestes a sacrificar seus projetos, contanto que consigam o êxito. Essa psicologia facilita consideravelmente a tarefa de dirigi-los. Esses tigres na aparência têm almas de carneiro e suas cabeças são inteiramente vazias. Demos-lhes, como isca, o sonho da absorção da individualidade humana na unidade simbóli-ca do coletivismo.Ainda não desconfiaram nem desconfiarão tão cedo que essa isca é uma evidente violação da mais importante das leis da natureza, que fez, desde o pri-meiro dia da Criação, cada ser diferente dos outros, precisamente porque afirma sua individualidade (7).
O fato de os termos podidos conduzir a essa loucura e cegueira prova com a maior clareza como seu espírito é pouco desenvolvido em relação ao nosso? Essa cir-cunstância é a maior garantia de nosso êxito. Como nossos antigos sábios foram cla-rividentes, dizendo que, para atingir um fim, não se devem olhar os meios e contar o número de vítimas sacrificadas! Não temos contado as vítimas dos brutos cristãos e, embora tenhamos sacrificado muitos dos nossos, demos na terra ao nosso povo um poder com que ele nunca ousara sonhar. As vítimas relativamente pouco numerosas dos nossos o têm preservado de sua perda.
A morte é o fim inevitável de todos. Vale mais acelerar o fim daqueles que põem obstáculo à nossa obra do que o nosso, pois que criamos essa obra. Daremos a morte aos franco-maçons de maneira que ninguém, salvo seus irmãos, possa descon-fiar, nem mesmo as próprias vítimas de nossas condenações; morrerão todos, quando se tornar necessário, como se fosse de doença natural...(8) Sabendo disso, a própria confraria não ousará protestar.Essas medidas extirparão do seio da franco-maçonaria todo germe de protesto. Pregando aos cristãos o liberalismo, mantemos nosso povo e nossos agentes numa obediência completa.
Graças à nossa influência, a execução das leis dos cristãos está reduzida ao mí-nimo. O prestígio das leis foi minado pelas interpretações liberais que nelas introdu-zimos.Nas causas e questões de política e princípio, os tribunais decidem, como lhes
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prescrevemos, vendo as cousas pela face que lhes apresentamos.Servimos-nos para isso do intermédio de pessoas com as quais ninguém pensa que tenhamos nada de comum, da opinião dos jornais e de outros meios ainda. Os próprios senadores e a administração superior aceitam cegamente nossos conselhos. O espírito puramente animal dos cristãos não é capaz de análise e de observação, ainda menos de prever aonde podem levar certos modos de apresentar uma questão.(9).
É nessa diferença de aptidão, para pensar, entre nós e os cristãos que se pode ver claramente o sinal de nossa eleição e a marca de nossa humanidade.O espírito dos cristãos é instintivo, animal. Eles vêem, mas não prevêem e não inventam, salvo as cousas materiais. Vê-se por aí com a maior clareza que a própria natureza nos desti-nou para dirigir e governar o mundo.
Quando chegar o tempo de governarmos abertamente e de mostrarmos os be-nefícios de nosso governo, refaremos todas as legislações: nossas leis serão breves, claras, inabaláveis, sem comentários, tanto que todos as poderão conhecer bem. O traço predominante dessas leis será a obediência às autoridades levada a um grau grandioso.Então, todos os abusos desaparecerão em virtude da autoridade superior do representante de todos até o último perante a autoridade superior do representante do poder. Os abusos o poder dos funcionários inferiores serão punidos tão severamente que cada um deles perderá a vontade de tentar a experiência.Seguiremos com um o-lhar inflexível cada ato da administração de que dependa a marcha da máquina go-vernamental, porque a licença na administração produz a licença universal: todo caso de ilegalidade ou abuso será punido de maneira exemplar. O roubo, a cumplicidade solidária entre funcionários administrativos desaparecerá após os primeiros exemplos dum castigo rigoroso (10).A auréola de nosso poder exige punições eficazes, isto é, cruéis, a menor infração das leis, porque qualquer infração atinge o prestígio superior da autoridade.O condenado severamente punido será como um soldado que tombou no campo de batalha administrativo pela Autoridade, os Princípios e a Lei, que não admitem que o interesse particular domine a função pública, mesmo por parte daque-les que dirigem o carro da sociedade.Nossos juízes saberão que, querendo gabar-se da tola misericórdia, violam a lei da justiça, instituída para edificar os homens, castigan-do os crimes, e não para que juízes mostrem a sua generosidade.É permitido dar pro-vas dessas qualidades na vida privada, mas não na vida pública, que é como que a base de educação da vida humana.
Nosso pessoal judiciário não poderá servir depois de cinqüenta e cinco anos, em primeiro lugar, porque os velhos são mais arraigados às suas opiniões preconce-bidas e menos aptos a obedecer às novas ordenações, em segundo porque isso nos permitirá mais facilmente renovar esse mesmo pessoal, o qual, assim, nos ficará mais submetido: quem quiser conservar seu posto terá de obedecer cegamente, a fim de merecer esse favor.Em geral, nossos juízes serão escolhidos por nós somente entre os que saibam bem que seu papel é punir e aplicar as leis, não fazer liberalismo em de-
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trimento do Estado, como atualmente os cristãos praticam.As mudanças servirão ain-da para destruir a solidariedade coletiva da classe, ligando todos aos interesses do go-verno, do qual dependerá sua sorte.A nova geração de juízes será educada de tal mo-do que considerará inadmissíveis abusos que possam atingir a ordem estabelecida nas relações de nossos súditos entre si.
Nos dias que correm, os juízes cristãos, não tendo uma idéia justa de sua ta-refa, são indulgentes para todos os crimes, porque os atuais governantes, nomeando os juízes para seus ofícios, não tomam o cuidado de lhes inspirar o sentimento do de-ver e a consciência da obra que deles se exige. Do mesmo modo como um animal manda seus filhotes em busca de uma persa, os cristãos dão aos seus súditos lugares de boa renda, sem cuidar de lhes explicar a finalidade desse emprego.Por isso, seus governos se destroem por suas próprias forças, pelos atos de sua própria administra-ção. Tiremos, pois, dos resultados desses atos mais uma lição para o nosso regi-me. Expulsaremos o liberalismo de todos os postos importantes de nossa administra-ção, dos quais dependerá a educação dos subordinados em vista de nossa ordem soci-al.Somente serão admitidos a esses postos aqueles que forem por nós educados para o governo administrativo.Podem observar-nos que a compulsória dos velhos funcioná-rios custará caro ao tesouro.Responderemos de entrada que se procurará para eles um emprego particular que substitua o público; depois, que, estando todo o dinheiro do mundo concentrado em nossas mãos, nosso governo não pode recear despesas exces-sivas. Nosso absolutismo será em tudo coerente.Por isso, nossa vontade será respei-tada e obedecida sem contestação todas as vezes que dermos ordens. Ela não se preo-cupará com nenhum murmúrio, com nenhum descontentamento, castigando de ma-neira exemplar toda e qualquer revolta.
Aboliremos o direito de cassação, do qual seremos os únicos a dispor como governantes, porque não devemos deixar nascer no povo a idéia de ser possível uma decisão injusta pronunciada pelos juízes nomeados por nós.Se uma coisa semelhante acontecer, nós mesmos caçaremos a sentença, porém punindo tão exemplarmente o juiz por não ter compreendido seu dever e seu papel que isso jamais se repeti-rá.Repito mais uma vez que conheceremos cada passo de nossa administração, vigi-ando bem para que o povo fique contente conosco, porque ele tem o direito de exigir dum bom governo bons funcionários.
Nosso governo assumirá o aspecto duma tutela patriarcal, manifestando-se de modo paternal. Nosso povo e nossos súditos verão nele um pai que cuida de todas as necessidades, de todos os atos, de todas as relações recíprocas dos súditos entre si, assim como de suas relações com o governo.Então, perpetrar-se-ão de tal modo desse espírito que lhes será impossível passar sem essa tutela e essa direção, se quiserem viver em paz, tranqüilos; reconhecerão a autocracia de nosso governo com uma vene-
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ração vizinha da adoração, sobretudo quando se convencerem que nossos funcioná-rios não substituem nosso poder pelo seu e somente executam ordens cegamente. Fi-carão satisfeitos conosco por termo regulado sua vida como fazem os pais prudentes que querem criar os filhos no sentimento do dever e da obediência. Porque os povos, em relação aos segredos de nossa política, são crianças, são eternamente menores, assim como seus governos...
Como vedes, fundo o nosso despotismo sobre o direito e o dever: o direito de exigir o cumprimento do dever é o primeiro dever dum governo que seja o pai de seus governados.Ele tem o direito do mais forte e deve usá-lo para dirigir a humani-dade para a ordem estabelecida pela natureza, isto é, para a obediência. Tudo obedece no mundo, senão aos homens, pelo menos às circunstâncias ou à sua própria natureza e, em todo caso, ao mais forte. Sejamos, portanto, o mais forte para o bem (11). Deveremos saber, sem hesitar, sacrificar alguns indivíduos isolados, violadores da ordem estabelecida, porque há uma grande força educativa no castigo exemplar do mal.
Se o rei de Israle puser sobre a sua cabeça sagrada a coroa que a Europa lhe oferecerá, tornar-se-á o patriarca do mundo. As vítimas necessárias, feitas por ele, em obediência à utilidade, jamais atingirão o número das vítimas oferecidas durante sé-culos à loucura das grandezas pela rivalidade dos governos cristãos.
Nosso rei estará em constante comunhão com o povo; dirigir-lhe-á discursos de tribuna, que logo a fama espalhará pelo mundo inteiro.
Notas e comentários
(1) Os cristãos deviam seguir estas regras de conduta para se defenderem.Mas se o tentarem, a imprensa judaizada clamará contra as crueldades e a tirania.
(2) É o que esperam os maçons cúmplices e servos dos judeus. Cf. Henry Robert Petit, "Le drame maçonnique", Paris, 1936.
(3) Por isso, tudo foi feito para derrubar o Czar e tudo será feito para derrubar o Pa-pa... Mas as Portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja de Cristo, está escri-to!...
(4) Lenine foi um desses hipnotizadores. Leia-se em Henry Robert Petit, op. cit., o capítulo sobre o hipnotismo maçônico. É de estarrecer!
(5) Grande número de maçons faz parte da Maçonaria ingenuamente, julgando tratar-se de uma associação de estudos ocultos ou de caridade. São verdadeiros títeres nas
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mãos dos iniciados, como estes o são na mão dos judeus ocultos no fundo indevassá-vel do segredo. Basta, para convencer-se disso, ler: "Der Tempel der Freimaurer" ("O templo dos maçons"), do dr. K. Lerich : Eckert, "La Franco-Maçonnerie dans sa veritable signification", trad. Gyr, Liège, 1854 ; P. Deschamps, "Les sociétés sécrètes", Paris, 1883 ; Crétineau Joly, "L'Eglise avant la Revolution"; Clavel, "Histoire pittoresque de la Franco-Maçonnerie", Paris, 1843 ; Kauffmann & Cherpin, "Histoire philosophique de la Franc-Maçonnerie", Lion, 1856; Schnab, "Os judeus e a maçonaria", Sumário dos arquivos israelitas para o ano de 5650 (1889-1890). Saint-André, "Franc-maçons et juifs", Paris, 1880; Copin-Albancelli, "La Franc-Maçonnerie, instrument de la juiverie"; Ab. Chabaudy, "Les juifs nos maitres", Paris, 1883; Schwartz. "Bostunitsch - Indischer Imperialismus" e as obras de Léon de Pon-cins.
Cf. "Varieté Israelite", 1865 : " O espírito da maçonaria é o espírito do judaísmo nas suas crenças mais fundamentais". Isaac White, "The israelite", 1886: "A maçona-ria é uma instituição judaica". Findel, maçon e judeu, "Die Iuden als Freimaurer" ("O judeu na maçonaria") : " O judaísmo se apresenta como o poder dominante a quem a maçonaria deve submeter-se". Bernard Lazare, "L'Antisémitisme", vol II, pág. 196: "houve judeus no próprio berço da franco-maçonaria, judeus cabalistas, como prova a conservação de certos ritos. Provavelmente, durante os anos que precederam a revo-lução francesa os judeus entraram em grande número nos conselhos dessa sociedade e eles próprios fundaram sociedades secretas.".
Como queríamos demostrar.
(6) Que os maçons leiam isso, os maçons ainda não de todo corrompidos, que medi-tem na condenação da maçonaria, com excomunhão maior, por dez Papas, a qual não seria imposta pela Santa Sé levianamente, e abjurem a seita que deles faz, contra suas pátrias, instrumentos cegos do judaísmo sem pátria!
A maçonaria é condenada pelo Evangelho em dois lugares: São João, III, 20 e 21 : "Quem pratica o mal odeia a luz, com medo de que suas obras sejam observadas. Mas aquele que segue a verdade vem à luz, de modo que suas obras sejam manifestadas, porque elas são feitas em Deus" ; Idem, XVIII, 20: "Falei publicamente ao mundo; sempre ensinei na sinagoga e no templo perante todos os judeus e nada disse em se-gredo."O padre d'Abelly, no seu "Traité des Herésies", de 1641, à pág. 48, diz que "a obrigação do segredo" sempre foi a marca distintiva dos heréticos. Clemente XII condenou a maçonaria pela encíclica "In Eminenti" de 28 de abril de 1738; Bento XIV, pela "Providas", de 18 de maio de 1751; Pio VII, pela "Eclesiam", de 13 se-tembro de 1821. Leão XII, pela Constituição Apostólica "Quo Graviora", de 13 de março de 1829; Pio VIII, pela encíclica "Traditti", de 14 de maio de 1829; Pio IX, pela Alocução Consistorial de 25 de setembro de 1865; Leão XIII, pela encíclica "Humanum Genus", de 20 de abril de 1884; Pio X, quando cardeal Sarto, dirigindo-se à mocidade italiana em 1896.
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"A seita infame" a serviço do judaísmo está anatematizada pela Igreja e a nenhum católico é lícito penetrar pelos umbrais das lojas excomungadas.
(7) Seria conveniente verificar no artigo de A. de Senger "L'Architeture en Péril", pu-blicado pela "La Libre Parole", no folheto "L'Esprit Noveau", em 1934, como o co-munismo judaico arrasa tudo e tudo nivela. A casa que abrigava a família passa a ser "a máquina de morar".Todas as tradições de arte são banidas, menos a dos negros e a dos sovietes, isto é, as bárbaras...
(8) A Agua Toffana com que a maçonaria matava outrora ficou célebre. Lendo-se "Les morts mystérieuses", de Albert Monniot fica-se edificado. A documentação des-se autor é irrespondível. A maior parte dos homens públicos que morrem subitamente foi tirada do caminho por aqueles a quem estava atrapalhando...
(9) É possível negar esta evidência, cada vez maior?
(10) Têm-se visto os exemplos desse castigo na Rússia bolchevizada e em mãos dos judeus.
(11) As forças morais são tão importantes que mesmo os que as negam e só admitem a força, como o autor ou autores dos "Protocolos", as invocam, fingindo que se basei-am no bem geral, a fim de justificar seus planos monstruosos!... A palavra de Roma já nos preveniu contra o engodo, como vimos anteriormente.
CAPÍTULO XVI
Resumo:
As universidades tornadas inofensivas.
O classicismo substituído.
A educação e a profissão.
Propaganda da autoridade do "Gover-no" nas escolas.
Abolição do ensino livre.
As novas teorias.
A independência do pensamento.
O ensino pela imagem.
A FIM de destruir todas as forças coletivas, exceto as nossas, suprimiremos as universidades, primeira etapa do coletivismo, e fundaremos outras com um novo es-
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pírito. Seus reitores e professores serão preparados secretamente para a sua tarefa por meio de programas de ação secretos e minuciosos, dos quais se não poderão afastar uma linha. Serão nomeados com uma prudência muito especial e serão inteiramente dependentes do governo (1).
Excluímos do ensino o direito cívico, assim como tudo o que concerne às questões políticas. Essas matérias serão ensinadas a algumas dezenas de pessoas, es-colhidas por suas faculdades eminentes. As universidades não devem deixar sair de seus muros fedelhos que formem projetos de constituição, como se compusessem comedias ou tragédias, e que se ocupem de questões políticas que seus próprios pais nunca entenderam. O mau conhecimento que a maioria dos homens tem das questões políticas faz deles utopistas e maus cidadãos; podeis verificar o que a educação geral fez dos cristãos. Foi preciso que introduzíssemos em sua educação todos os princípios que tão brilhantemente enfraqueceram sua ordem social. Mas quando estivermos no poder, afastaremos da educação todas as matérias de ensino que possam causar per-turbação e faremos da mocidade crianças obedientes às autoridades, amando quem os governa, como um apoio e uma esperança de tranqüilidade e de paz.
Substituiremos o classicismo, assim como todo o estudo da história antiga, que apresenta mais maus exemplos do que bons, pelo estudo do programa do futu-ro.Riscaremos da memória dos homens todos os fatos dos séculos passados que não forem agradáveis, somente conservando dentre eles os que pintem os erros dos go-vernos cristãos (2). A vida prática, a ordem social natural, as relações dos homens entre si, a obrigação de evitar os maus exemplos egoístas, que espalham a semente do mal e outras questões semelhantes de caráter pedagógico ficarão no primeiro plano do programa de ensino, diferente para cada profissão e que não generalizará o ensino sob pretexto algum.Esse modo de encarar a questão tem uma importância especial.
Cada classe social deve ser educada conforme o destino e a tarefa que lhes são próprias(3). Os gênios acidentais sempre souberam e sempre saberão infiltrar-se nas outras classes; porém deixar penetrar em classes estranha gente sem valor, permitin-do-lhe tomar os lugares que pertencem a essas classes pelo nascimento e pela profis-são, por causa desses casos excepcionais, é rematada loucura. Sabeis bem como tudo isto acabou para os cristãos, que consentiram em tão berrante monstruosidade. Para que o governo tenha o lugar que lhe compete nos corações e nos espíritos de seus súditos, é necessário, enquanto durar, ensinar na todo o povo, as escolas e na praça pública, qual a sua importância, quais os seus deveres e como sua atividade produz o bem do povo.
Aboliremos todo ensino livre (4).Os estudantes terão o direito de se reunirem a seus pais, como em clubes, nos estabelecimentos escolares: durante essas reuniões, nos dias de festa, os professores farão conferências, na aparência livres, sobre as rela-ções dos homens entre si, sobre as leis da imitação, sobre as desgraças provocadas
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pela concorrência ilimitada, enfim sobre a filosofia das novas teorias, ainda ignoradas pelo mundo.Faremos dessas teorias um dogma e dele nos serviremos para conduzir os homens à nossa fé. Quando eu tiver terminado a exposição de nosso programa de a-ção no presente e no futuro, dir-vos-ei quais as bases dessas teorias.
Em uma palavra, sabendo pela experiência de muitos séculos que os homens vivem e se dirigem pelas idéias, que essas idéias somente são inculcadas aos homens pela educação, ministrada com êxito igual em todas as idades por processos diferen-tes, bem entendidos, absorveremos e adotaremos, em nosso proveito, os derradeiros clarões da independência de pensamento, que de há muito já dirigimos para as maté-rias e idéias de que carecemos.O sistema de repressão do pensamento já está em vigor no método denominado ensino pela imagem, que deve transformar os cristãos em a-nimais dóceis, que não pensam e esperam a representação das cousas e imagens, a fim de compreendê-las...(5). Na França, um de nossos melhores agentes, Burgeois, já proclamou o novo programa de educação pela imagem.(6).
Notas e comentários
(1) Vimos no Brasil, como exemplo, a Universidade do Distrito Federal, fundada para fins dissolventes e judaicos. Seus mentores e professores foram preparados judaica-mente no estrangeiro, a fim de imporem à mocidade carioca a orientação que lhes tra-çaram seus mestres. O fenômeno se tem repetido por toda a parte. Em S. Paulo, o ju-deu Roberto Simonsen, magnata dos grandes negócios de café, inaugura e orienta a Escola Livre de Sociologia e Política, onde vai instilando o sutil e perfumado veneno de suas teorias. V. "Diário de S. Paulo", 15 de abril de 1936.
(2) A história com esse sentido mentiroso, falso e caluniador já vem sendo de longa data feita pelo judeu, que quer apagar a memória da experiência e dos feitos dos po-vos cristãos. Seu ideal é transformá-los em gado, e gado não tem história... "Substitu-iremos o classicismo", dizem os "Protocolos". Por que? Responde claramente o judeu Pierre Paraf, em "Israel", 1931, pág. 162: "O classicismo marca evidente regresso à tradição católica".
(3) Criação de compartimentos estanques e limitação da inteligência pela particulari-zação.
(4) O contrário do que pregam hoje. Ainda acima se citou uma escola livre do judeu Simonsen...É o cúmulo!...
(5) Todo o sistema de educação é hoje conduzido no sentido prescrito nos "Protoco-los". Os olhos, os ouvidos e as mãos aprendem maquinalmente, anulando-se pouco a pouco o trabalho do cérebro. O judeu Benjamin Cremieux ataca e critica isso no seu livro "Inquiétude et reconstruction". Há judeus com alguma consciência.
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(6) Nas traduções alemã (pág. 121), americana (pág. 56), polonesa e russa de 1920, aparece o nome de Bourgeois. Na Inglesa (pág. 63), está Bouscy. A verdadeira leitu-ra, segundo os comentários do Monsenhor Jouin, é mesmo Bourgeois. "Os Protoco-los", na verdade, referem-se a Léon Bourgeois, Presidente do Senado Francês e da Liga das nações, Ministro da Instrução Pública no Gabinete Brisson, em 1898, grande propugnador de iniciativas pedagógicas e do ensino leigo.
Sua ação pública combina com as finalidades dos "Protocolos".
CAPÍTULO XVII
Resumo:
O foro.
A influência dos padres cristãos.
A liberdade de consciência.
O rei dos judeus, patriarca e papa.
Meios de luta contra a Igreja atual.
Problemas da imprensa contemporâ-nea.
Organização da polícia.
A polícia voluntária.
A espionagem pelo modelo da socieda-de judaica.
Os abusos do poder.
O FORO cria homens frios, cruéis, cabeçudos, sem princípios, que em todos os momentos, se colocam num terreno impessoal, puramente legal.Estão habituados a tudo empregar no interesse da defesa de seus clientes e não para o bem da socieda-de.Geralmente, não recusam causa alguma, procurando obter absolvições a todo o preço, recorrendo às sutilezas da jurisprudência: assim, desmoralizam os tribunais. Permitindo essa profissão dentro de limites estritos, faremos de seus membros, para evitar aquele mal, funcionários executivos.Os advogados serão privados, assim como os juízes, do direito de comunicar com os demandistas; receberão as causas no tribu-nal, analisá-las-ão conforme os pareceres e os documentos dos autos, defenderão os clientes depois de seu interrogatório pelo tribunal, uma vez esclarecidos os fatos, e receberão honorários independentemente da qualidade do processo.Deste modo, te-remos uma defesa honesta e imparcial, guiada não pelo interesse, mas pela convicção. Isto suprimirá, entre outras cousas, a atual corrupção dos assessores, que não consen-tirão mais em dar ganho de causa somente a quem paga.
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Já tomamos as providências para desacreditar a classe dos padres cristãos, de-sorganizando, assim, sua missão, que, atualmente, poderia atrapalhar-nos bastante. Sua influência sobre os povos mingua dia a dia. Por toda a parte foi proclamada a li-berdade de consciência.Por conseguinte, somente um número de anos nos separa ain-da da completa ruína da religião cristã; acabaremos mais facilmente ainda com as ou-tras religiões, porém ainda é muito cedo para falar disso.Poremos o clericalismo e os clericais num âmbito tão estreito que sua influência será nula em comparação à que outrora tiveram.
Quando chegar o momento de destruir definitivamente a corte papal, o dedo de uma mão invisível apontá-la-á aos povos. Mas, quando os povos se lançarem sobre ela, nós apareceremos como seus defensores, a fim de não permitir o derramamento de sangue. Com essa manobra, penetraremos no seio da praça e dela só sairemos quando a tivermos completamente arruinado.
O rei dos judeus será o verdadeiro papa do universo, o patriarca da Igreja Inter-nacional. Mas, enquanto não tivermos educado a mocidade nas novas crenças de transi-ção, depois na nossa, não tocaremos abertamente nas Igrejas existentes, sim lutare-mos contra elas pela crítica, excitando as dissensões.
Em geral, nossa imprensa contemporânea desvendará os negócios do Estado, as religiões, a incapacidade dos cristãos e tudo isso em os termos mais desaforados, a fim de desmoralizar de todas as maneiras, como só a nossa raça genial sabe fazê-lo.
Nosso regime será a apologia do reinado de Vichnú, que é seu símbolo, segu-rando cada uma de nossas cem mãos uma manivela da máquina social.Veremos tudo sem auxílio da polícia oficial, que, como nós a preparamos para os cristãos, impede hoje os governos de ver.No nosso programa, um terço dos súditos vigiará os outros por sentimento de dever, para servir voluntariamente ao Estado. Então, não será ver-gonhoso ser delator e espião; pelo contrário, será louvável; mas as delações infunda-das serão cruelmente punidas, a fim de que não se abuse desse direito.
Nossos agentes serão escolhidos na alta sociedade, como também nas classes baixas, no seio da classe administrativa que se diverte, entre os editores, impressores, livreiros, caixeiros, operários, cocheiros e lacaios, etc...
Essa polícia, desprovida de direitos, não autorizada a agir por si, por conse-guinte sem poderes, somente fará testemunhar e denunciar (4); a verificação de seus informes e as prisões mesmo serão executadas pelo corpo dos gendarmes e pela polí-cia municipal.Aquele que não tiver apresentado seu relatório sobre o que viu e ouviu
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em matéria de questões políticas será considerado culpado de fraude e cumplicidade, como se estivesse provado que houvesse cometido esses dois crimes.
Assim como hoje nossos irmãos são obrigados, sob sua própria responsabilida-de, a denunciar à sua comunidade nossos renegados ou as pessoas que empreendam qualquer coisa contrária à nossa comunidade: assim, no nosso reino universal, será obrigatório para todos os nossos súditos servir, desta forma, o Estado.
Tal organização destruirá os abusos da força, da corrupção, tudo o que nossos conselhos e nossas teorias dos direitos sobre-humanos introduziram nos hábitos dos cristãos... Mas, como teríamos obtido de outro modo o crescimento das causas de de-sordem na sua administração? Por que outros meios?... Um dos mais importantes des-ses meios são os agentes encarregados de restabelecer a ordem. A estes será deixada a possibilidade de fazer ver e desenvolver seus maus instintos, inclinações e caprichos, abusando de seu poder, aceitando, enfim, gorjetas.
CAPÍTULO XVIII
Resumo:
Medidas de segurança.
Vigilância dos conspiradores.
Uma guarda aparente é a ruína do po-der.
A guarda do rei dos judeus.
O prestígio místico do poder.
Prisão à primeira suspeita.
QUANDO nos for necessário reforçar as medidas de proteção policial, que ar-ruínam tão rapidamente o prestígio do poder, simularemos desordens, manifestações de descontentamento expressas por bons oradores. Juntar-se-ão a eles pessoas que alimentem os mesmos sentimentos.Isto nos servirá de pretexto para autorizar buscas e vigilâncias, cujos agentes serão os servidores que tivermos no seio da polícia dos cristãos.
Como a maioria dos conspiradores trabalha por amor à arte, por amor do pa-lavrório, não os incomodaremos antes que obrem de qualquer maneira; contentar-nos-emos em introduzir no seu meio, elemento de vigilância... É preciso não esquecer que o prestígio do poder decresce, se somente descobre conspirações contra ele pró-
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prio: isto implica a confissão de sua impotência ou, o que é pior, da injustiça de sua própria causa.
Sabeis que destruímos o prestígio das pessoas reinantes dos cristãos pelos fre-qüentes atentados organizados por nossos agentes, carneiros cegos de nosso rebanho; é fácil, por meio de algumas frases liberais, impelir ao crime, desde que tenha uma cor política. Forçaremos os governantes a reconhecer sua impotência por medidas de segurança claras que tomarão e, assim, arruinaremos o prestígio do poder.
Ao contrário, nosso governo será guardado por uma guarda quase imperceptí-vel, porque não admitiremos, nem por pensamento, que possa existir contra ele uma facção contra a qual não esteja em estado de lutar e seja obrigado a se esconder(3).
Se admitíssemos esse pensamento, como o faziam e ainda fazem os cristãos, assinaríamos uma sentença de morte; senão a do soberano mesmo, pelo menos o de sua dinastia em futuro próximo, segundo as aparências severamente observadas, nos-so governo só usará de seu poder para o bem, nunca para suas vantagens pessoais ou dinásticas. Por isso, observando esse decoro, seu poder será respeitado e salvaguar-dado por seus próprios súditos. Adorá-lo-ão com a idéia de que cada cidadão dele de-pende, porque dele dependerá a ordem social...
Guardar o rei abertamente é reconhecer a fraqueza da organização governamen-tal.
Nosso rei, quando estiver no meio de seu povo, estará sempre rodeado por uma multidão de homens e mulheres que serão tomados como curiosos e ocuparão os lu-gares mais próximos a ele, como por acaso, os quais conterão as fileiras dos outros, fazendo respeitar a ordem.Isso será um exemplo de moderação. Se houver no povo um solicitador que procure apresentar uma súplica, abrindo passagem através dos grupos, as primeiras fileiras devem aceitar essa súplica e entregá-la ao rei aos olhos do suplicante, a fim de que todos saibam que o que se apresenta chega ao seu destino e que há, por conseguinte, um controle do próprio rei. A auréola do poder exige que o povo possa dizer: "Se o rei soubesse" ou " Se o rei souber" .
Com a instituição da guarda oficial desaparece o prestígio místico do poder; todo homem dotado de certa audácia julga-se dono desse poder, o faccioso conhece sua força e espreita a ocasião de cometer um atentado contra esse poder. Pregamos outra coisa aos cristãos e vimos aonde tem conduzido as medidas abertas de segurança!
Prenderemos os criminosos à primeira suspeita mais ou menos fundada: o receio
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de cometer um erro não pode ser uma razão para permitir a escápula aos indivíduos suspeitos de delito ou crime político, para os quais seremos verdadeiramente sem pi-edade. Se pode ainda, forçando um pouco ao sentido das coisas, admitir o exame dos motivos nos crimes comuns, não há desculpa para as pessoas que se ocupem com questões que ninguém, salvo o governo, pode compreender.
Mesmo todos os governos não são capazes de compreender a verdadeira política.
CAPÍTULO XIX
Resumo:
O direito de apresentar súplicas e projetos.
As facções.
Os crimes políticos julgados nos tribu-nais.
A propaganda dos crimes políticos.
SE NÃO admitimos que cada um se ocupe de política diretamente, estimula-remos, em compensação, todo relatório e toda petição que solicite do governo medi-das a bem do povo: isso nos permitirá ver os erros e fantasias de nossos súditos, aos quais responderemos pela execução do projeto em questão ou por uma recusa sensa-ta, que demonstrará a pouca inteligência de seu autor.
As facções não passam dum cachorrinho latindo contra um elefante. Para um governo bem organizado, não do ponto de vista policial, mas social, o cãozinho ladra contra o elefante, porque não conhece seu lugar nem seu valor. Basta demonstrar por um bom exemplo (1) a importância de um e de outro para que os cãezinhos deixem de latir e se ponham a festejar com a cauda logo que avistem o elefante.
Para tirar o prestígio da bravura ao crime político, nós o poremos no mesmo banco dos réus do roubo, do homicídio e de todos os crimes abomináveis e vis.Então, a opinião pública confundirá, no seu modo de pensar, essa categoria de crimes com a ignomínia de todos os outros, cobrindo-a com o mesmo desprezo.Nós nos propuse-mos, e espero que tenhamos alcançado isso, impedir os cristãos de combater as fac-ções políticas dessa maneira (2).
Com esse fim, pela imprensa, nos discursos públicos, nos manuais de história,
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fizemos a propaganda do martírio, na aparência aceito pelos facciosos para o bem comum. Essa propaganda aumentou os contingentes dos liberais e atraiu milhares de cristãos ao nosso rebanho.
Notas e Comentários
(1)A força, a violência, a mão de ferro, imposta por esse poder oculto que os ingleses denominam hidde hand, a mão secreta...
(2) Entretanto, hoje, o judaísmo, através de sua imprensa, no mundo inteiro prestigia o crime político e faz campanha em favor dos criminosos políticos. Não esquecer o clamor em torno de Sacco e Vanzetti, a propaganda contra a condenação dos assassi-nos comunistas das Astúrias, o barulho que se fez no Brasil em prol da pequena aven-tureira judia Geny Gleizer. Toda essa encenação combina perfeitamente com os Pro-tocolos.
Nas antigas sociedades cristãs, o crime político era abominável, sobretudo o regi-cídio. Foi o espírito judaico que transformou a opinião cristã, a fim de poder agir à vontade contra o trono e o altar.
CAPÍTULO XX
Resumo:
O programa financeiro.
O imposto progressivo.
Percepção progressiva em selos.
Caixa de fundos em valores-papel e estagnação do dinheiro.
Tribunal de contas.
Abolição da representação.
Estagnação dos capitais.
Emissão de dinheiro.
O câmbio do ouro.
O câmbio do custo do trabalho.
O orçamento.
Os empréstimos do Estado.
A série de títulos ao juro de 1%.
As ações industriais.
Os governantes dos cristãos: os favori-tos; os agentes dos franco-maçons.
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FALAREMOS agora sobre o programa financeiro que reservei para o fim de meu relatório como o ponto mais difícil, culminante e decisivo de nossos planos. A-bordando-o, lembrar-vos-ei que já vos disse, em forma de alusão, que a soma de nos-sos atos se resume em uma questão de cifras (1).
Quando nosso reinado chegar, nosso governo absoluto evitará, para sua própria defesa, sobrecarregar muito as massas populares de impostos, não esquecendo seu papel de pai e protetor. Mas, como a organização governamental custa caro, é preci-so, entretanto, obter os meios necessários para isso.Por isso devemos preparar cuida-dosamente o equilíbrio financeiro.
No nosso governo, o rei possuirá a ficção legal da propriedade legal de tudo o que houver no estado, o que é fácil de realizar; poderá, portanto, recorrer ao confisco legal de todas as somas em dinheiro que julgar necessárias para regular a circulação de capitais no Estado (2). Vê-se por aí que a taxação deve consistir principalmente num imposto progressivo sobre a propriedade. Desse modo, os impostos serão perce-bidos, sem agravo e sem ruína, numa proporção de percentagem relativa à posse. Os ricos devem compreender que seu dever é por uma parte de seu supérfluo à disposi-ção do Estado, porque este lhes garante a segurança do resto e o direito de um ganho honesto, digo honesto, porque o controle da propriedade acabará com toda a pilha-gem legal.
Essa reforma social deve vir de cima, porque seu tempo chegou e é necessário como um penhor de paz. O imposto sobre os pobres é uma semente de revolução e é prejudicial ao Estado, que perde grande lucro correndo atrás de pequenos proveitos (3). Independentemente disso, o imposto sobre os capitalistas diminuirá o crescimen-to das riquezas das pessoas privadas, em cujas mãos nós a concentramos atualmente para contrabalançar a força governamental dos cristãos, isto é, as finanças do Estado.
Um imposto progressivo dará muito mais forte renda do que o imposto pro-porcional de hoje, que só nos é útil para excitar agitações e descontentamentos entre os cristãos (4).
A força sobre que nosso rei se apoiará será o equilíbrio e a garantia de paz. É necessário que os capitalistas sacrifiquem pequena parte de seus rendimentos para assegurar o funcionamento da máquina governamental. As necessidades do Estado devem ser pagas por aqueles a quem suas riquezas permitam fazer isso sem sacrifício (5).
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Tal medida destruirá o ódio do pobre contra o rico, no qual aquele verá uma força financeira útil ao Estado, sustentáculo da paz e da prosperidade, pois que é o rico quem provê aos recursos necessários para a obtenção desses bens. Para que os pagadores das classes inteligentes não se entristeçam demasiado com esses novos pa-gamentos, ser-lhes-ão entregues prestações de contas do destino dessas quantias, ex-cetuando-se, bem entendido, as somas que forem aplicadas às necessidades do trono e das instituições administrativas.
A pessoa reinante não possuirá propriedade pessoal, porque tudo o que exista no Estado é dela, senão uma coisa contradiria a outra: os recursos pessoais anulariam o direito de propriedade sobre as posses de todos.Os parentes da pessoa reinante, ex-ceto seus herdeiros, que são igualmente mantidos à custa do Estado, devem se colocar nas fileiras dos servidores do Estado ou trabalhar para adquirir o direito de proprieda-de: o privilégio de pertencer à família real não deve servir de pretexto para pilhar o Tesouro.
A compra duma propriedade, as aceitações duma herança serão taxadas com um imposto de selo progressivo. A transmissão duma propriedade em dinheiro ou de outra forma, não declarada nesse imposto de selo, necessariamente nominal, será gra-vada com uma taxa de tanto por cento por conta do antigo proprietário, da data da transferência até o dia em que a fraude for descoberta.Os títulos de transferência de-verão ser apresentados todas as semanas ao Tesouro local, com a designação do nome próprio, do de família e do domicílio do antigo e dos novos proprietários. Esse regis-tro só será obrigatório a partir duma quantia fixa que exceda os preços comuns de compra e venda do necessário, sendo os outros passíveis unicamente dum imposto em selo bastante mínimo, para cada unidade.
Calculai quanto esses impostos farão exceder a nossa renda sobre a dos Esta-dos cristãos. A caixa de fundos do Estado deverá conter certo capital de reserva, de-vendo tudo o que exceder a esse capital ser posto em circulação.Organizar-se-ão com essas reservas públicas. A iniciativa desses trabalhos resultando dos recursos do Es-tado ligará fortemente a classe operária aos interesses do Estado e às pessoas reinan-tes. Parte dessas somas será atribuída a prêmios para invenções e à produção. De modo algum é preciso, fora das somas fixadas e largamente contadas, re-ter, mesmo que seja uma simples unidade, nas caixas do Estado, porque o dinheiro é feito para circular e toda a estagnação de dinheiro tem perniciosa repercussão sobre o funcionamento do mecanismo do Estado, cujas engrenagens ele deve azeitar: a falta de óleo pode parar a marcha regular da máquina (6).
A substituição duma parte do dinheiro por valores em papel justamente pro-duziu essa estagnação. As conseqüências de tal fato já são suficientemente sensíveis.
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Teremos também um Tribunal de Contas e o governante encontrará em todo o tempo nele uma prestação completa de contas, com as receitas e despesas do Estado, excetuando-se as contas do mês ainda não terminado e do mês anterior ainda não en-tregue.
O único indivíduo que não tem interesse em pilhar as caixas do Estado é seu proprietário, o governante (8). Por isso, seu controle tornará impossíveis os prejuízos e os desperdícios. A representação, que toma precioso tempo ao governo com as re-cepções exigidas pela etiqueta, será suprimida, a fim de que ele tenha tempo de con-trolar e de refletir. Seu poder não ficará mais à mercê dos favoritos que rodeiam o trono para lhe dar brilho e pompa, porém que não defendem os interesses do Estado e sim os próprios.
As crises econômicas tem sido produzidas por nós entre os cristãos, com o único fim de retirar dinheiro de circulação.Capitais enormes ficaram estagnados, reti-rando dinheiro dos Estados, que foram obrigados a recorrer a esses mesmos capitais, a fim de ter dinheiro. Esses empréstimos sobrecarregaram as finanças dos Estados com o pagamento de juros, escravizando-os ao capital (9).
A concentração da indústria nas mãos dos capitalistas que mataram a pequena indús-tria absorveu todas as forças do povo, e, ao mesmo tempo, as do Estado... (10).
A atual emissão de dinheiro em geral não corresponde à cifra do consumo por cabeça, e, por conseguinte, não pode satisfazer todas as necessidades dos traba-lhadores. A emissão de dinheiro deve estar em relação com o crescimento da popula-ção, no qual devem ser computadas as crianças, porque consomem e gastam desde que nascem (11).
A revisão da cunhagem das moedas é uma questão essencial para o mundo inteiro. Sabeis que o câmbio ouro foi pernicioso para os Estados que o adotaram, porque não pode satisfazer o consumo de dinheiro, tanto mais que retiramos da circu-lação a maior quantidade de ouro possível. (12).
Devemos criar uma moeda baseada sobre o trabalho, seja de papel ou de ma-deira. Faremos uma emissão de dinheiro de acordo com as necessidades normais de cada súdito, aumentando-a conforme os nascimentos e as mortes.
Cada departamento, cada distrito terá suas estatísticas para esse efeito. A fim de que não haja demora na entrega de dinheiro para as necessidades do Estado, as quantias e as datas de sua entrega serão fixadas por um decreto do governo. Assim,
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será destruído o protetorado do ministério das Finanças, que não poderá favorecer uma região em detrimento de outras.
Apresentaremos essas reformas que projetamos fazer de modo a não alarmar ninguém. Mostraremos a necessidade das reformas em conseqüência do caos a que chegaram as desordens financeiras dos cristãos.A primeira desordem, diremos, con-sistiu em decretar um simples orçamento que cresce todos os anos pela seguinte ra-zão: vai-se com esse orçamento até o meio do ano; depois pedem-se créditos suple-mentares que se gastam em três meses; depois novos créditos suplementares, e tudo acaba por uma liquidação. E, como o orçamento do ano seguinte é calcado sobre o total do orçamento geral, a diferença anual normal é de 50% e o orçamento anual tri-plica de dez em dez anos. Graças a tais processos, aceitos pelo descuido dos Estados Cristãos, suas caixas estão sempre vazias. Os empréstimos que vieram em conse-qüência devoraram os restos e levaram todas as nações a bancarrota.
Todo empréstimo demonstra fraqueza do Estado e incompreensão dos direitos do Estado. Os empréstimos, como a espada de Dâmocles, estão suspensos sobre a cabeça dos governantes que, em lugar de tomar aquilo de que necessitavam aos seus súditos por meio dum imposto temporário, estendem a mão, pedindo esmola aos nos-sos banqueiros. Os empréstimos externos são sanguessugas que, em caso algum, se podem arrancar do corpo do Estado, salvo se o largarem por si ou se ele as extirpar radicalmente. Mas os Estados cristãos não os arrancam e continuam a por outros, em-bora tenham de perecer com essa sangria voluntária.(14)
Na realidade, o que é o empréstimo senão isso, sobretudo o empréstimo ex-terno? O empréstimo é uma emissão de letras de câmbio do governo, contendo uma obrigação a certa taxa de juros, proporcional ao total do capital empregado. Se o em-préstimo for taxado em 5%, em vinte anos o Estado terá pagado, sem utilidade algu-ma, tanto de juros quanto o capital, em quarenta anos o dobro da dívida, em sessenta o triplo e a dívida sempre por pagar.
Vê-se assim, que, sob a forma de imposto individual, o Estado toma os últimos centavos dos pobres contribuintes para pagar aos ricos estrangeiros, aos quais tomou dinheiro emprestado, ao invés de ajuntar suas riquezas para prover suas necessidades, sem o peso dos juros.
Enquanto os empréstimos foram internos, os cristãos somente transferiam o dinheiro do bolso dos pobres para o dos ricos. Mas, quando nós compramos as pesso-as necessárias para transportar os empréstimos para o estrangeiro, todas as riquezas dos Estados passaram para nossas caixas e todos os cristãos começaram a pagar um tributo de sujeição. Se a leviandade dos governos cristãos, no que concerne aos negó-cios de Estado, se a corrupção dos ministros ou a falta de inteligência financeira dos
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outros governantes sobrecarregaram seus países de dívidas que não podem re-embolsar, é preciso que saibais que isso nos custou muito dinheiro e esforço!...
Não permitiremos a estagnação do dinheiro. Por isso, não consentiremos que haja apólices do Estado, excetuando-se uma série a 1%, a fim de que os juros não en-treguem a força do Estado à sucção das sanguessugas. O direito de emitir títulos fica-rá unicamente reservado às companhias industriais, que não farão grande sacrifício, pagando juros com seus lucros, enquanto que o Estado não retira do dinheiro que to-ma emprestado o menor lucro, pois que o gasta e não realiza com ele operações fru-tuosas.(16)
As ações industriais serão adquiridas pelo próprio governo, que, de tributário de impostos, como é agora, se transformará em emprestador por cálculo. Tal medida fará cessar a estagnação de dinheiro, o parasitismo e a imprensa, que nos eram úteis quando os cristãos viviam independentes, mas que são indesejáveis no nosso regime.
Como é evidente a falta de reflexão puramente animal dos cérebros cristãos! Eles nos pediam dinheiro emprestado com juros, sem refletir que precisariam tomar esse mesmo dinheiro, acrescido de juros, nas arcas do Estado, para nos pagar! Que de mais simples do que ir buscar o dinheiro de que precisavam no bolso dos contribuin-tes?
Isso prova a superioridade geral de nosso espírito, que soube apresentar-lhes a questão dos empréstimos de tal forma que nela somente viram vantagens para eles (17).
Os cálculos que apresentamos, esclarecidos, quando for oportuno, pela luz das experiências seculares, cuja matéria nos foi fornecida pelos Estados cristãos, distin-guir-se-ão por sua clareza e segurança, mostrando a todos, evidentemente, a utilidade de nossas inovações. Acabarão com os abusos, graças aos quais temos os cristãos em nosso poder, mas sem admiti-los no nosso reino (18).
Estabeleceremos tão bem nosso sistema de contas que, nem o governante, nem o mais ínfimo funcionário poderão desviar a menor soma de seu destino sem que isso seja notado. Também não lhe poderão dar outro destino fora do indicado, de uma vez por todas, dentro de nosso plano de ação.
Não é possível governar sem um plano definido. Os próprios heróis que seguem um rumo certo, porém sem reservas determinadas, perecem a meio caminho. Os che-fes cristãos, a quem outrora aconselhamos que se distraíssem dos cuidados do Estado com recepções representativas, com o protocolo dos divertimentos, não passavam de
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biombos de nosso governo oculto. As prestações de contas dos favoritos que os subs-tituíam à frente dos negócios públicos eram feitas para eles pelos nossos agentes e satisfaziam todas as vezes os espíritos clarividentes com as promessas de futuras me-lhoras e economias... Que economias?...Novos empréstimos?...Poderiam perguntar isso e não perguntavam aqueles que liam nossas prestações de contas e nossos proje-tos...Sabeis a que ponto os levou esse pouco caso, a que desordem financeira chega-ram, a despeito da admirável atividade de seus povos(19).
Notas e comentários
(1)Na opinião dum técnico, Jules Sevérin, Secretário do Congresso Monetário Inter-nacional, no seu trabalho "La tyrannie de l'or et les juifs qui l'accaparent", o domínio judaico sobre o ouro é que lhe dá a força para conquistar o mundo. De longa data, através dos centenários, os judeus vinham amontoando o ouro; mas o grande açam-barcamento do precioso metal data, em verdade, de 1816, logo após a queda de Na-poleão, quando o judeu Lord Liverpool propõe ao Parlamento Britânico e consegue que seja aprovada a lei do padrão-ouro para as dívidas internacionais. Depois disso, Jules Sevérin estuda minuciosamente como, através da política monetária judaico-britânica e das lições dos economistas alugados a Israel, o ouro subiu de valor e ser-viu ao judaísmo para predominar mundialmente. Citemos um trecho do livro que elu-cida o caso: "O câmbio das moedas foi transferido para a bolsa de Londres (depois de 1873) e lá variou de nação a nação e de dia a dia. Logo, a Inglaterra conseguiu a ade-são da Holanda e dos Estados Unidos ao padrão-ouro único para as dívidas interna-cionais. Em 1878, Léon Say, na renovação da convenção monetária com a Itália, a Suíça, a Bélgica e a Grécia, proibia a cunhagem em prata, portanto, a circulação, para o pagamento a potências estrangeiras.Sendo a prata recusada por oito grandes nações, foi por água abaixo; e as nações que só tinham prata viram suas dívidas dobradas, triplicadas e quadruplicadas, conforme a moeda baixava ou se esgotava. Mas, como sempre valia nos países onde era cunhada, servia para comprar ouro, pelo mesmo preço, o duplo ou o triplo de mercadorias, as quais, revendidas em ouro às grandes nações, edificaram primeiro as grandes potências mundiais e, finalmente, provocaram baixas de preços formidáveis a todas em todas as potências. A prata baixa, diziam; mas a prata não baixara. O ouro só é, que muito procurado e açambarcado, subia. Os Index Numbers do sr. Shauerbeck, de Londres, demonstravam que a prata continuava ao par com as mercadorias. E era o ouro que subia, conforme confessava a Gold and Silver Commission...".
(2) É o que os reis Lenin e Stalin, pseudônimos da tribo judaica Kaganovitch, isto é, os filhos de Cohen, têm feito na Rússia infeliz...
(3) Por isso os paus mandados do judaísmo e da maçonaria, às vezes inconsciente-mente, no legislativo e no executivo, não fazem outra coisa senão aumentar impostos.
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Essa tem sido a regra geral dos pecos financistas liberais. Vê-se aqui a quem aprovei-ta.
(4) Confere e concorda em gênero, número e caso...
(5) Assim era no Estado Corporativo Cristão; assim é no Estado Corporativo Moder-no. Os judeus, entretanto, combateram aquele e combatem este...
(6) Todavia, todo o trabalho dos economistas e financistas inspirados por Israel é contrariar essa regra tão sábia. Todos os pretextos são bons para diminuir o numerá-rio em circulação e, às vezes, como no Brasil, o diminuem de tal forma que o dinhei-ro falso se derrama no país e corre normalmente, tal a falta de troco no interior...
(7) Refere-se à imobilização de somas imensas em apólices e títulos de renda, que enchem os cofres dos bancos e não passam de capitais estagnados e parasitários. Vá alguém se lembrar de aventar a troca dessa papelada que rende juros por dinheiro cor-rente e os banqueiros, os economistas, os financistas porão mãos à cabeça. Que e-normidade! É com esses e outros preconceitos que vão fazendo, contra os povos, o joguinho de Israel...
(8)V. Antonio Sardinha, "Ao ritmo da ampulheta": é esse o conceito que o grande sociólogo lusitano faz do rei cristão: o pastor que cuida bem do seu rebanho. A voz do povo reconhecia isso quando pedia socorro: "Aquí d'El-Rei ! ". O Rei era o prote-tor nato da sua grei. Por isso o judaísmo destruiu os reis. Mas quer impor um dia o Rei de Israel e a esse dá o que tirou ao Rei cristão. Está conforme...
(9) Calixto de Wolski, "La Russie Juive", edição de Albert Savine, Paris, 1887. Nesse formidável e documentadíssimo livro sobre os judeus, publicado quase vinte anos antes dos "Protocolos", lê-se isto à pág. 25: "A Europa está enfeudada ao domínio de Israel. O judeu gravou todos os Estados com uma nova hipoteca que eles jamais po-derão pagar com suas rendas(!). O domínio universal que tantos conquistadores so-nharam está nas mãos dos judeus. O Deus da Judéia cumpriu a palavra dada aos pro-fetas. Jerusalém impôs tributo aos Impérios. A melhor parte da renda pública de todos os Estado, o produto mais direto do trabalho de todos passa para a bolsa dos judeus sob o nome de juros da dívida nacional.".
Leia-se o livro "Brasil - Colônia de banqueiros", do comentador destas notas, e se verá como esse quadro é verdadeiro em relação ao nosso pobre país.
(10) Como os "Protocolos" previram essa concentração industrial verificada por todos os especialistas modernos no assunto. Dom de adivinhação ou plano bem elabora-do?... O leitor escolha a solução que melhor lhe convier...
(11) No Brasil, por exemplo: três milhões de contos para quarenta e dois milhões de habitantes. A questão foi estudada em "Brasil - Colônia de banqueiros". O mundo
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inteiro sofre da falta de circulação de dinheiro, enquanto que os grandes bancos de Nova York, Paris, Londres e Amsterdam estão abarrotados de ouro. E o ouro, como não tem o que fazer, viaja...
(12) É o que acabou de citar acima Jules Sevérin.
(13) O que aí se pinta é ou não o que se passa na realidade? Que hidde hand, que mão secreta, que mão oculta manobra tudo isso? (**época da crise mundial**).
(14) É a maior crítica feita ao delírio dos empréstimos com que o judaísmo envene-nou as nações. Partindo de quem parte, devemos aceitá-la. Pelos empréstimos, reali-zados através dos bancos judaicos, - como escrevia Dostoiewski, membro da loja ma-çônica "Luiz Sinarro", segundo o "Boletim del Gran Oriente Español", de 10 de ou-tubro de 1912, os judeus "são agora donos de tudo, na Europa, da instrução, da civili-zação, do socialismo, sobretudo do socialismo, por meio do qual arrancarão o cristia-nismo e a civilização.".
Quem diz empréstimo diz escravização.
(15) Vide "Brasil - Colônia de banqueiros".
(16) Entretanto, todos os financistas atualmente inspirados por Israel dizem o contrá-rio e fomentam a corrida às emissões de apólices até com sorteios, transformadas em verdadeiras loterias, como as de vários Estados do Brasil. Os estadistas goyim tem muito talento...
(17) Por isso diz o código de leis judaicas "Schulan Aruch", no Iore-dea, 159,1, tira-do do tratado "Baka Metzio", do Talmud, 70: "É proibido emprestar dinheiro a um judeu com juros pesado, mas é permitido emprestar dinheiro a um akum ou a um ju-deu convertido em akum, exigindo juros de usura. Porque a Escritura diz: ajudarás o teu irmão a viver. Mas o akum não é teu irmão.".
O que é o akum? É o gentio, o impuro, o goi, o cristão. Akum é a abreviação das palavras hebraicas: aboda Kohabin umazzaliot, isto é, o adorador dos astros, o infiel. Conforme diz o Rabino Kalisch, "Commentáires au Schoulan Arouch". O cristão é chamado de várias formas pelos judeus: goi e o plural goyim, cuja significação já vi-mos; akum, que acabamos de ver; abodazara, como escrevia o célebre rabino Mai-mônedes, isto é, os pagãos; minim, segundo o rabino talmudista Meir, que quer dizer os heréticos; nochri, os nazarenos, conforme o tratado "Aboda Zara", sobre as religi-ões estrangeiras, 6,a . kutim, ou samaritanos; enfim, amme haaretz koalam ou itan kaaretz, a turba, a plebe, a gente da terra...
(18) Naturalmente. Porque a nação judaica é distinta das outras. "Por cima das fron-teiras - afirmou o judeu Goldman, um dos organizadores do último Congresso Judai-
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co Universal - nós formamos uma única nação". O judeu Luiz D. Brandeis, membro da Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos, escreve: "Reconheçamos que, nós, judeus, somos uma nação distinta, da qual cada judeu é necessariamente membro, sejam quais forem seus países de origem, sua posição ou sua crença.". Na "Jewish Cronicle" ("Crônica judaica") de 8 de outubro de 1911, se lê este pedacinho de ouro: "Os judeus que pretendem ser ingleses, franceses ou americanos patriotas e bons ju-deus não passam de mentiras vivas. O patriotismo inglês, francês ou americano do judeu é um simples disfarce que adota para agradar aos habitantes do país". No "Je-wish World" ("O Mundo judaico"), de 22 de outubro de 1915, este outro: "Ninguém se lembraria de pretender que o filho de um japonês ou dum hindú seja inglês só por-que nasceu na Inglaterra; o mesmo raciocínio se aplica aos judeus."Ainda outro artigo no mesmo jornal judaico de 14 de dezembro de 1922: "O judeu continua judeu mes-mo mudando de religião; um cristão que se convertesse à religião judaica não se tor-naria judeu, porque a qualidade de judeu não depende da religião, mas da raça e um judeu livre-pensador ou ateu continua tão judeu quanto qualquer rabino". E afinal, as palavras do judeu Felix Allouche, no "Réveil Juif" ("O despertar do judeu"), de 27 de novembro de 1931: "O povo judeu forma um povo só por maior que seja o número de seus pedaços espalhados pelo mundo e a distância que os separe.".
CAPÍTULO XXI
Resumo:
Os empréstimos internos.
O passivo e os impostos.
As conversões.
As caixas econômicas e a renda.
Supressão da bolsa de fundos públicos.
Taxação dos valores industriais.
ACRESCENTAREI ao que já vos expús na reunião anterior uma explicação minuciosa dos empréstimos internos. Sobre os externos, nada mais direi, porque eles abarrotaram nossas burras com o dinheiro nacional dos cristãos (Citicorp, Salomon Brothers, Safra, etc...), mas para o nosso Estado não haverá mais nada estrangeiro, porque não haverá exterior. Aproveitamos a corrupção dos administradores e a negli-gência dos governantes para receber somas duplas, triplas e ainda mais fortes (1), emprestando ao governo dos cristãos dinheiro que não era absolutamente necessário as nações. Quem poderia fazer a mesma coisa contra nós?...Por isso, somente exporei com pormenores os empréstimos internos.
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 76 -
Quando lançam um empréstimo, os Estados abrem uma subscrição para a com-pra dos títulos. A fim de que estes sejam acessíveis a todos, criam bônus de até cem mil; ao mesmo tempo, fazem um abatimento para os primeiros subscritores. No dia seguinte, há uma alta de preço artificial, com o pretexto de que toda gente os procura. Alguns dias depois, as arcas do Tesouro, segundo dizem, estão cheias e já se não sabe mais onde por dinheiro (então, por que continuam a tomá-lo?). A subscrição excede várias vezes a emissão do empréstimo: tal é a confiança que se tem nas letras de câmbio do governo.
Representada a comédia, fica-se em presença dum passivo que se acaba de for-mar, dum passivo muito pesado.Para pagar os juros, é necessário recorrer a novos empréstimos que não absorvem, mas aumentam a dívida principal. Esgotando o crédito, torna-se preciso cobrir, não somente o empréstimo, mas ainda os seus juros, com novos impostos, os quais não passam dum passivo para cobrir o passivo...
Mais tarde vem o tempo das conversões, que somente diminuem o pagamento de juros e não cobrem as dívidas, as quais só poderão ser feitas de então por diante com o consentimento dos emprestadores: anunciando-se uma conversão, oferece-se a restituição do dinheiro aos que não queiram converter seus títulos.Se todos exprimis-sem o desejo de retomar o seu dinheiro, os governos estariam presos na sua própria armadilha e se encontrariam na impossibilidade de pagar o dinheiro que ofere-cem.Felizmente, os súditos dos governos cristãos, pouco versados em matéria de fi-nanças, sempre preferiram prejuízos no valor dos títulos e diminuições de juros ao risco de novas colocações de capital, dando assim, aos governos a possibilidade de se desfazerem dum passivo de muitos milhões (2).
Agora, com as dívidas externas, os cristãos nem pensam em fazer nada seme-lhante, porque sabem que reclamaríamos todo o nosso dinheiro.
Desta forma, uma bancarrota reconhecida demonstrará definitivamente às na-ções a ausência de ligação entre os interesses dos povos e os de seus governos.
Chamo toda a vossa atenção sobre esse fato e sobre o seguinte: hoje, todos os empréstimos internos estão consolidados pelas dívidas que se denominam flutuantes, isto é, pelas dívidas, cujos vencimentos são mais ou menos próximos. Essas dívidas são constituídas pelo dinheiro depositado nas caixas econômicas e nas caixas de re-serva. Como esses fundos permanecem muito tempo em mãos do governo, se evapo-ram para pagar os juros dos empréstimos externos e em seu lugar se colocam somas equivalentes em depósitos de renda.
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 77 -
São estes últimos que tapam todos os buracos dos cofres dos Estados, entre os cristãos.
Quando subirmos ao trono do mundo, todos esses truques de finanças serão abolidos sem deixar vestígios, porque não corresponderão mais aos nossos interesses; suprimiremos igualmente todas as bolsas de fundos públicos, porque não admitiremos que o prestígio do nosso poder seja abalado pela variação de preço de nossos títulos. Uma lei declarará seu valor completo, sem flutuação possível, porque a alta dá lugar a baixa; foi, assim, que, no início de nosso plano jogamos com os valores dos cris-tãos.
Substituiremos as Bolsas (3) por grandes estabelecimentos de crédito especial, cujo destino será taxar os valores industriais de acordo com as vistas do governo. Es-ses estabelecimentos estarão em situação de lançar até quinhentos milhões de ações industriais em um dia. Dessa maneira, todas as empresas industriais dependerão de nós. Podereis imaginar que poder adquiriremos assim.
Notas e comentários
(2) Esta crítica ao sistema de empréstimos internos feitos pelos seus inventores e be-neficiários merece ser meditada pelas vítimas... O fim do judaísmo é cumprir o pre-ceito do "Schulan Aruch", Iore dea, 146,14, proveniente do Talmud, Aboda Zara, 46: "É bom que o judeu procure destruir os templos dos akum e tudo o que lhes pertence ou foi feito por eles, queimando tudo e espalhando as cinzas ao vento."
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CAPÍTULO XXII
Resumo:
O segredo do futuro.
O mal secular base do bem futuro.
A auréola do poder e sua adoração mística.
EM TUDO o que vos expus até aqui, esforcei-me em mostrar o segredo dos acontecimentos passados e presentes, que anunciam um futuro já próximo de sua rea-lização.Mostrei-vos o segredo de nossas relações com os cristãos e de nossas opera-ções financeiras. Resta-me pouca coisa ainda a dizer sobre esse assunto.
Possuímos a maior força moderna, o Ouro: podemos em dois dias retirá-lo de nossos depósitos na quantidade que nos apetecer.
Devemos ainda demonstrar que nosso governo foi predestinado por Deus? Não provaremos com essa riqueza que todo o mal que nós fomos obrigados a fazer duran-te tantos séculos serviu, afinal, para o verdadeiro bem, para por tudo em ordem?(1)
Ei-la a confusão das noções do bem e do mal. A ordem será restabelecida, um tanto pela violência, mas enfim será restabelecida. Saberemos provar que somos ben-feitores, nós, que à Terra atormentada restituímos o verdadeiro bem, a liberdade do indivíduo, que poderá gozar repouso, paz e dignidade de relações, com a condição, bem entendida, de observar as leis que estabelecermos. Explicaremos, ao mesmo tempo, que a liberdade não consiste na devassidão e no direito à licença; de idêntico modo, a dignidade e a força do homem não consistem no direito de cada um procla-mar princípios destruidores, como o direito de consciência, o de igualdade e coisas semelhantes; também o direito do indivíduo não consiste de modo algum no direito de excitar-se a si próprio e de excitar os outros, ostentando seus talentos oratórios nas assembléias tumultuosas. A verdadeira liberdade consiste na inviolabilidade da pes-soa que observa honestamente e exatamente todas as leis da vida em comum; a digni-dade humana consiste na consciência de seus direitos e, ao mesmo tempo, dos direi-tos que se não possuem, e não unicamente no desenvolvimento fantasista do tema de seu EU.(2).
Nosso poder será glorioso, porque será forte, governando e dirigindo, e não an-dando a reboque de líderes e oradores que gritam palavras ocas, denominando-o grande princípio, as quais, na verdade, não passam de utopias. Nosso poder será o árbitro da ordem que fará toda a felicidade dos homens. A auréola desse poder provo-
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 79 -
cará a adoração mística e a veneração dos povos.A verdadeira força não transige com direito algum, nem mesmo com o direito divino: ninguém ousa atacá-la para lhe ar-rancar a menor parcela de seu poder (3).
Notas e comentários
(1) Anticristo, dizem as profecias bíblicas, será em tudo semelhante ao Cristo, isto é, para enganar aos povos, tomará a aparência do Cristo. Vide neste código anticristão como o mal se disfarça com o bem.O que aqui se lê nos "Protocolos" está de acordo com o espírito daquilo que o judeu Max Nordau denominou Sionismo secreto, com as teorias do famoso achadamismo, ou doutrina do sionista Achad Haam, cujo verdadei-ro nome é Asher Ginzberg. Tomemos o livro deste escritor judeu, publicado em in-glês, "Transvaluation of values", e transcrevamos os trechos que combinam com os "Protocolos": "Israel restituirá à idéia do Bem a significação que teve outrora... O Bem aplica-se ao super-homem ou à super-nação que tenha que a força de se estender e completar sua vida, e a vontade de se tornar senhora do mundo, sem se preocupar com o que isso possa custar à grande massa dos povos inferiores nem com seus preju-ízos.Porque só o super-homem ou a super-nação são a flor e o fim da espécie huma-na.O resto foi unicamente criado para servir a esse fim, para ser a escada pela qual é possível subir à altura ambicionada...".
Por essas e outras é que, na brochura "Le sionisme: son but, son oeuvre", L. Fry defende a tese de ser Achad Haam, ou Asher Ginzberg o autor dos "Protocolos". Ali-ás, em 1915, o judeu L.Simon, em "Morceaux Choisis de Ginzberg", escrevia: "A-chad Haam é uma abstração, uma espécie de nome coletivo que se aplica a uma cole-ção de idéias concernentes ao judaísmo e ao povo judeu." Isto é de um nietzschenia-nismo hebraico bem característico. É licito, depois de provas desta ordem, duvidar da autenticidade essencial dos "Protocolos"?
(2)Estas idéias são idéias legítimas do Achadhamismo. O judeu Max Nordau, na sua polêmica com Ginzberg, em 1903, a propósito do romance "Altneuland", dizia: "A idéia de liberdade está acima de sua concepção. Ele imagina a liberdade como o ghet-to. Somente inverte os papéis. Por exemplo, as perseguições continuam, porém agora não mais contra os judeus e sim contra os gentios..." Confere... (3) É o poder na concepção judaica de Espinoza, do "direito natural da força", que não faz distinção entre o bem e o mal. A concepção dos "Protocolos" concorda em tudo, segundo L. Fry, op. cit. Com a de Asher Ginzberg, no "Le Chémin de la vie": "Foi no espinosismo que foi buscar sua concepção do Estado judaico futuro, no qual a obediência cega será a lei, mesmo se ordenar aos homens que privem seus seme-lhantes da vida e da propriedade. O direito supremo do Estado, que controla não só as ações civis, mas também as manifestações espirituais e religiosas do povo, numa pa-lavra, o despotismo civil e religioso traçado nos "Protocolos" como linha de conduta
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 80 -
do futuro governo visível dos judeus foi tirado do tratado teológico-político de Espi-noza".
CAPÍTULO XXIII
Resumo:
Redução da produção dos objetos de luxo.
A pequena indústria.
O desemprego.
Interdição da embriaguez.
Condenação à morte da antiga socieda-de e sua ressurreição sob uma nova forma.
O eleito de Deus.
PARA QUE os povos se habituem à obediência, é necessário habituá-los à mo-déstia, diminuindo, por conseguinte, a produção dos objetos de luxo. Assim, melhora-remos os costumes corrompidos pela rivalidade do luxo (1). Restabeleceremos a pe-quena indústria que prejudicará os capitais particulares dos fabricantes. Isto é ainda preciso, porque os grandes fabricantes dirigem, muitas vezes sem o saber, é verdade, o espírito das massas contra o governo. Um povo que se ocupa de pequenas indústrias não conhece o desemprego, prende-se à ordem existente e, conseqüentemente, à força do poder.O desemprego é o que há de mais perigoso para o governo. Para nós, seu papel estará terminado logo que nos apossemos do poder. A embriagues será também proibida por lei e punida como crime contra a humanidade, porque ela transforma os homens em bestas sob a influência do álcool.
Os súditos - repito-o mais uma vez - só obedecem cegamente a uma mão firme, completamente independente deles, na qual sintam um gládio para sua defesa e um apoio contra os flagelos sociais. Que necessidade tem de ver em seu rei uma alma Angélica? Devem ver nele a personificação da força e do poder.
O soberano que tomará o lugar dos governos atuais, que arrastam sua existência no meio de sociedades desmoralizadas por nós, que renegaram mesmo o poder de Deus e no seio das quais se eleva por todos os lados o fogo da anarquia, esse sobera-no deve, antes de tudo, apagar essas labaredas devoradoras. Por isso, será obrigado a condenar à morte essas sociedades, embora tenha de afogá-las no próprio sangue, pa-ra ressuscita-las sob a forma dum exército regularmente organizado, lutando consci-entemente contra toda infecção capaz de ulcerar o corpo do Estado.(3).
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 81 -
Esse eleito por Deus foi escolhido lá em Cima para quebrar as forças insensatas movidas pelo instinto e não pela razão, pela bestialidade e não pela humanidade. Es-sas forças triunfam agora, pilham, cometem toda a sorte de violências sob o pretexto de liberdade e direitos. Elas destruíram toda a ordem na sociedade para erguer sobre as ruínas o trono do rei de Israel; mas seu papel estará terminado no momento da ele-vação desse rei ao trono.Então, será preciso afastá-las de seu caminho, sobre o qual não deve haver o menor obstáculo.
Aí poderemos dizer aos povos: agradecei a Deus e inclinai-vos diante daquele que traz sobre o rosto a marca da predestinação, para o qual Deus (4) mesmo guiou sua estrela, a fim de que ninguém, exceto ele, pudesse livrar-vos de todas as forças e de todos os males.(5)
CAPÍTULO XXIV
Resumo:
Fortalecimento das bases do rei David.
Preparação do rei.
Afastamento dos herdeiros diretos.
O rei e seus três iniciadores.
Inatacabilidade dos costumes públicos do rei dos Judeus.
PASSAREI agora aos meios de assegurar as raízes dinásticas do rei...
Os mesmos princípios que até hoje nos deram a nossos Sábios a direção de todos os negócios do mundo nos guiarão (1).Dirigiremos o pensamento de toda a humani-dade.
Vários membros da raça de David prepararão os reis e seus herdeiros, escolhendo os últimos, não segundo o direito hereditário, mas conforme suas eminentes aptidões; iniciá-los-ão nos segredos mais íntimos da política e nos planos de governo, com a condição, todavia, de ninguém ser posto a par de tais segredos. O fim de tal modo de ação é que toda a gente saiba que o governo somente pode ser confiado aos iniciados nos mistérios de sua arte.
Unicamente a essas pessoas será ensinada a aplicação dos planos políticos, a in-teligência da experiência dos séculos, todas as nossas observações sobre as leis políti-
Os Protocolos dos Sábios de Sião - 82 -
co-econômicas e sobre as ciências sociais, em uma palavra, todo o espírito dessas leis, que a própria natureza estabeleceu inabalavelmente para regular as relações entre os homens.
Os herdeiros diretos serão muitas vezes afastados do trono, desde que, durante seus estudos, dêem provas de leviandade, doçura e outras qualidades perniciosas e indesejáveis ao poder, que tornam incapaz de governar e prejudicam a função real.
Só os que sejam absolutamente capazes dum governo firme, inflexível até a cru-eldade, receberão o poder das mãos de nossos Sábios.
Em caso de enfermidade que produza o enfraquecimento da vontade, os reis de-verão, de acordo com a lei, entregar as rédeas do governo em mãos novas e capazes.
Os planos de ação do rei, seus planos imediatos, com mais fortes razões seus planos mediatos, deverão ser ignorados mesmo por aqueles que designem como seus conselheiros.
Exclusivamente o rei e seus três iniciadores conhecerão o futuro.
Na pessoa do rei, senhor de si mesmo e da humanidade, graças a uma vontade inquebrantável, todos acreditarão ver o destino com seus caminhos desconheci-dos.(2). Ninguém saberá o que o rei quer alcançar com suas ordens e, por isso, nin-guém ousará pôr-se de través num caminho ignorado.
É preciso, bem entendido, que a inteligência do rei corresponda ao plano do go-verno que lhe é confiado. Por isso, somente subirá ao trono depois de ter sido sua in-teligência posta em prova pelos Sábios a que nos referimos. Aa fim de que o povo conheça e ame o seu rei, é necessário que converse com o povo na praça pública. Isto produzirá a união precisa das duas forças que hoje separamos pelo terror.
Esse terror nos era indispensável durante algum tempo, para que as duas forças caíssem separadamente sob a nossa influência...
O rei dos judeus não deve ficar sob o império de suas paixões, sobretudo sob o império da voluptuosidade: não deve dar por nenhuma face de seu caráter lugar a que seus instintos dominem Sua inteligência. A voluptuosidade obra de modo pernicioso sobre as faculdades intelectuais e a claridade de visão, desviando os pensamentos pa-ra o lado pior e mais animal da atividade humana.
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A pessoa do Soberano Universal da estirpe santa de David deve sacrificar a seu
povo todos os gostos pessoais.
“Nosso soberano deve ser de exemplar inatacabilidade.”
"Vou me tornar seu inimigo, porque te conto a verdade?”.
(Gálatas 4:16).

Fonte:
Livro Distribuido Gratuitamente Por: www.E-Book-Gratuito.Blogspot.Com

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