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domingo, 25 de junho de 2023

A idolatria atual é passar o tempo prostrado adorando o celular e o notebook

 A idolatria é um tema recorrente ao longo da história da humanidade, permeando diferentes culturas e sociedades. Refere-se à adoração ou reverência excessiva a algo ou alguém, muitas vezes em detrimento de valores mais elevados ou da própria moralidade. Embora muitas vezes associada à religião, a idolatria também pode ser observada em outras áreas da vida, como no uso excessivo de dispositivos eletrônicos.


Nos tempos modernos, passamos cada vez mais tempo diante de telas, seja do celular, do notebook ou de outros dispositivos eletrônicos. Essas ferramentas tecnológicas nos fornecem inúmeras possibilidades de entretenimento, comunicação e acesso a informações. No entanto, quando o tempo gasto nessas atividades se torna excessivo, pode-se dizer que estamos caindo em uma forma de idolatria contemporânea.


É importante ressaltar que o uso desses dispositivos eletrônicos não é intrinsecamente errado ou pecaminoso. Eles são ferramentas úteis que facilitam nossas vidas de várias maneiras. No entanto, quando dedicamos uma quantidade excessiva de tempo a eles, negligenciando outras áreas importantes de nossa vida, como relacionamentos pessoais, atividades físicas, estudos ou trabalho, estamos permitindo que se tornem objetos de adoração.


A idolatria moderna nos afasta do presente, nos desconecta da realidade e pode nos levar a negligenciar o mundo ao nosso redor. Perdemos a oportunidade de desfrutar de momentos significativos com nossos entes queridos, de aprender e crescer pessoalmente, de explorar o mundo ao nosso redor. A idolatria do mundo digital pode criar uma ilusão de felicidade instantânea, mas muitas vezes nos deixa vazios e insatisfeitos em um nível mais profundo.


A adoração de esculturas é uma forma clássica de idolatria, que remonta a antigas civilizações e práticas religiosas. A criação de imagens ou ídolos que são venerados como divindades é uma forma de atribuir poder e significado a algo que é inanimado. A adoração do bezerro de ouro, descrita no Antigo Testamento da Bíblia, é um exemplo famoso dessa forma de idolatria.


Na história do bezerro de ouro, o povo de Israel, liderado por Moisés, estava esperando por ele no Monte Sinai enquanto ele recebia os mandamentos de Deus. Impacientes, eles começaram a duvidar da presença divina e pediram a Arão, irmão de Moisés, que fizesse um ídolo para eles adorarem. Arão concordou e fundiu um bezerro de ouro, que se tornou objeto de adoração e celebração por parte do povo.


Essa história serve como um lembrete poderoso dos perigos da idolatria. Ela destaca a tendência humana de buscar algo tangível para adorar e depositar nossa fé, em vez de confiar no transcendente e no divino. A idolatria, seja na forma de ídolos físicos ou no uso excessivo de tecnologia, nos desvia de um relacionamento mais profundo com o que é verdadeiramente importante em nossas vidas.


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